CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 30 de abril de 2013

RESUMO DA PALESTRA DE RECEPÇÃO DOS ALUNOS DA UFC (CAMPUS DO PICI) FEITA PELO PROFESSOR GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO


EU FIZ A MINHA ESCOLHA. E AGORA?
                A alegria de passar no vestibular é algo inesquecível, porque ela combina o sucesso de um esforço com o resultado de uma escolha. Tal esforço não se trata de um empreendimento para sair de uma situação dolorosa imposta por força maior, nem de uma luta para atender a uma necessidade inexorável. Antes, revela o êxito de uma concentração de energias para alcançar uma meta livremente escolhida.
                Após a conquista e passado o primeiro semestre da Faculdade, a euforia inicial do aluno é transformada em um novo desafio: a conclusão do curso. Nos últimos semestres, mistura-se o alívio de estar chegando ao fim com a ansiedade de conseguir um emprego e entrar no mundo da concorrência.
                Quando ponderamos essa sucessão de escolhas, bem como outras que virão, como casamento, investimentos e outras coisas, sentimos que a vida parece estar se desenrolando em meio a uma incógnita. A reflexão ampla que contempla o todo também leva a mente para o assunto que todos querem evitar: a morte. O que virá depois da morte? Poderemos fazer escolhas sucessivas depois da morte? De que adiantarão todas as escolhas feitas em vida se o fruto de todas elas murcha com a morte?
                Todos nós ouvimos falar de pessoas que entraram em depressão depois de sua aposentadoria. Isso aconteceu porque elas firmaram toda a sua vida em sua profissão e, ao perdê-la, sentiram-se vazias. Pessoas que ocuparam grandes posições, ao saírem de seus cargos e da vida pública, sentiram-se desesperadas ao notarem que toda homenagem que recebiam dependia da efêmera posição ou cargo que ocupavam.
                Não estou aqui desprezando o êxito no vestibular, a escolha profissional ou o seu exercício, mas estou mostrando que essas coisas precisam se inserir na moldura de uma escolha mais importante que atribua sentido a tudo. Deve haver uma escolha fundamental cujo resultado tenha a ver com a vitória contra e apesar da morte. Eu me refiro a uma decisão que faça a eternidade perpassar as nossas escolhas profissionais transformando a profissão em vocação, a alegria em ações de graça e o trabalho em missão. Estou falando de algo que traga a sensação de dever cumprido no final e que faça as construções feitas no tempo serem engolfadas pela eternidade.
                O apóstolo Paulo é um bom exemplo para o que estamos falando. Após a sua conversão ao evangelho de Cristo, ele se sentia realizado não apenas profissionalmente, mas integralmente como pessoa: “Pela graça de Deus sou o que sou” (I Coríntios 15: 10). Ele também morreu com a sensação de dever cumprido: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada” (II Timóteo 4: 7-8).
                Paulo era um homem culto e bem situado socialmente em Israel, além de gozar também de cidadania romana. No entanto, ele percebeu que, apesar das escolhas bem sucedidas na vida, a sua força vontade era impotente para resolver o problema da vida espiritual:
                “Porque, bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço” (Romanos 7: 14-15).
                Toda essa luta de Paulo mencionada acima foi com apenas um pecado: a cobiça ou concupiscência (Romanos 7: 7). Ele descobrira que podia mudar o seu comportamento, mas não o seu coração. Podia negar a culpa, mas ela entrava novamente pelas portas do fundo em sensações de vazio, angústias existenciais, neuroses e depressões. Um dia, porém, Paulo conheceu o evangelho. Descobriu que Jesus pagou o preço da redenção na cruz, expiando a nossa culpa mediante o seu sangue. Ele entendeu que Jesus, como homem justo, poderia morrer representativamente pelos injustos na cruz, bem como que, sendo Deus, poderia atribuir valor infinito e universal ao seu sacrifício. Paulo também compreendeu que Jesus ressuscitou ao terceiro dia para nos vincular a ele em sua vida ressurreta. A vida de Jesus, quando comunicada ao nosso coração pela fé, triunfa sobre as más inclinações que nos assediam.
                Paulo entregou o seu coração, ou seja, a sede de suas decisões, a Jesus, ao aceitá-lo como Senhor para tê-lo como Salvador. À luz dessa escolha todas as outras foram vistas como insignificantes.
Assim como as leis antigas são reinterpretadas à luz de uma nova ordem de valores quando é promulgada uma nova Constituição, os talentos, a profissão e a vida como um todo recebem um novo referencial após a conversão a Cristo. Do mesmo modo como certos alimentos só revelam o seu gosto com a adição de sal, a nossa vida com tudo que ela implica só ganha sabor permanente depois que Cristo entra nela. Após isso, há segurança, certeza e paz:
                “... Porque EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO, E ESTOU CERTO DE QUE É PODEROSO PARA GUARDAR O MEU DEPÓSITO ATÉ ÀQUELE DIA” (II Timóteo 1: 12).
                Faça a escolha das escolhas. Entregue a sede de suas decisões a Jesus Cristo. Nele, reside a moldura que dá sentido a vida e reverte o poder da morte!
Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho
Mestre em Direito
Doutor em Sociologia
Livre-Docente em Filosofia do Direito
Professor da Faculdade de Direito da UFC (Graduação, Mestrado e Doutorado)
 

Resumo da I Semana do Direito (Fametro)


A I Semana do Direito da Fametro, sob a coordenação acadêmica do Prof. Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho, tratou do tema “Direito e Cultura da Vida”. Diante das renovadas discussões em torno da descriminalização do aborto, o professor Livre-Docente Raimundo Bezerra Falcão apresentou fortes argumentos a favor da inviolabilidade da vida humana desde o ventre materno, destacando elementos jurídicos, éticos e morais envolvidos nessa delicada questão. De uma perspectiva filosófica, o professor Doutor Manfredo Araújo de Oliveira considerou o problema da submissão da vida à razão instrumental e à lógica de mercado, observando o perigo de os avanços na ciência médica destruírem a simetria que deve haver entre os seres humanos. Chamou ainda a atenção para a irreversibilidade que certas modificações genéticas poderiam trazer. No último dia, os professores Flávio Moreira (Ms.) e Átila Brilhante (Dr.) debateram acerca do valor intrínseco da vida, discutindo sobre o aborto e a Eutanásia. Em todos os dias, as palestras foram seguidas de debates e questionamentos através da participação de alunos e professores. No último dia, o evento culminou com o lançamento do livro (publicado pela editora Saraiva) do professor Bruno Weyne (Fametro) acerca do Princípio da Dignidade Humana no pensamento de Kant. Em todos os dias, a Fametro sorteou camisas, livros e vale-livros para os inscritos.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PEDRO NÃO FOI PAPA - PARTE III


            O Apóstolo João escreveu o Apocalipse aproximadamente 35 anos após a crucificação de Pedro. Nesse livro, Jesus orienta João a escrever cartas para sete igrejas, não estando a igreja de Roma entre elas. Caso a igreja de Roma tivesse preeminência sobre as outras (como imagina o papismo), não seria incrível que o Apocalipse não lhe fosse endereçado?
Dentre as igrejas destinatárias das cartas no Apocalipse, a de Filadélfia recebe elogios singulares. Caso a de Roma tivesse a projeção imaginada, não deveria ela receber elogios ou, pelo menos, uma palavra de reconhecimento por sua pretensa autoridade?
João escreveu um evangelho, três epístolas universais e o Apocalipse. Ele viveu significativo tempo depois da morte de Pedro, bem como escreveu depois de sua partida. Caso Pedro fosse “Papa”, não o teria mencionado João?
Na sua terceira carta, João recrimina um certo Diótrefes, pois “gosta de exercer a primazia entre eles” (versículo 9). Será que esse João defenderia o primado de alguém além de Cristo?
O historiador católico Peter Rosa disse:

“Pode ser um choque para eles [católicos] saber que os grandes Pais da Igreja não viam conexão alguma entre a declaração [Mateus 16:18] e o papa... Nenhum deles chama o bispo de Roma de ‘pedra’ ou aplica especificamente a ele a promessa das chaves do Reino... Para os Pais é a fé de Pedro – ou o Senhor em quem Pedro depositara sua fé – que é chamado de ‘pedra’ e não Pedro... nenhum dos Pais fala de uma transferência de poder de Pedro aos que o sucederam... Não há indicação alguma de um ofício petrino permanente.
Então a igreja primitiva não olhava para Pedro como bispo de Roma, nem, por conseguinte, pensava que todo bispo de Roma seria o seu sucessor... Os evangelhos não criaram o papado; porém o papado buscou apoio  nos Evangelhos.”[1]

Outro historiador católico devoto, Von Dollinger, afirmou:

“De todos os Pais que interpretam estas passagens nos Evangelhos (Mateus 16:18, João 21: 17), nenhum as aplica ao bispo de Roma como sucessor de Pedro. Quantos Pais se ocuparam com estes textos, mas nenhum daqueles cujos comentários possuímos – Orígenes, Crisóstomo, Hilário, Agostinho, Cirilo, Teodoro e aqueles cujas interpretações são coletadas às centenas – têm sequer insinuado que o primado de Roma é a conseqüência da comissão e promessa feita a Pedro!
Nenhum deles explicou que a pedra ou fundamento sobre o qual Cristo construiria a sua igreja seria o ofício dado a Pedro que devia ser transmitido aos seus sucessores, mas entenderam  que se tratava do próprio Cristo ou da confissão de fé de Pedro sobre Cristo; muitas vezes afirmando que eram as duas coisas juntas.”[2]  

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Pós-Graduado em Teologia Histórica e Dogmática
Doutor em Teologia
Doutor em Sociologia


[1] ROSA, Peter. Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy. Crown Publishers, 1988, p. 24-25
[2] VON DOLLINGER, J. H. Inaz. The Pope and the Council. London, 1869, p. 74

sexta-feira, 26 de abril de 2013

QUESTÃO DA MAIORIDADE PENAL

Em relação ao problema da redução da maioridade penal, manifesto-me favorável ao prolongamento temporal e maior eficácia das medidas reformatórias, conforme recentemente sugerido pelo governo de São Paulo. A colocação de adolescentes em prisões comuns pode levá-los a conviver com os criminosos mais experientes, inviabilizando a sua restauração. Além disso, ao ser reduzida a maioridade penal, os bandidos passarão a aliciar as crianças pequenas e a corrupção chegará até aos infantes.
        Por outro lado, vejo com lamento o fim do crime de sedução, bem como as decisões que absolvem de estupro as pessoas que mantiveram conjunção carnal com meninas de idade inferior à 14 anos. Se um menor não pode ser responsabilizado de forma mais severa por um ato cruel, como pode um menina menor ser tida como "madura" para consentir num ato sexual? Não adianta aqui dizer que uma pré-adolescente já conhece tudo sobre sexo. Conhecer "como fazer" não é conhecer as implicações e as responsabilidades. Também não são aceitáveis as decisões judiciais que não consideram como estupro (com violência presumida) a conjunção carnal ("consentida") praticada com menor de 14 anos, sob a alegação de a menor já ter tido alguma experiência sexual anterior. Isso é uma forma de sugerir que uma pessoa já abusada uma vez pode ser abusada muitas vezes depois.
          Alguns sugerem que o fim do crime de sedução resultou da co-responsabilidade de toda a sociedade pelo ato do sedutor, tendo em vista o amplo erotismo promovido entre os adolescentes midiaticamente. Ora, da mesma forma, a sociedade é co-responsável pelos atos de violência de menores através da promoção de jogos eletrônicos violentos e filmes sanguinários, mas nem por isso os infratores deixarão de se submeter às consequências de seus atos. De fato, o indivíduo culpado deve sofrer a consequência penal, mas a sociedade precisa repensar os seus valores, pois tem se tornado uma indústria de criminosos.
           Nunca a sociedade precisou tanto da religião (do cristianismo em particular) para se regenerar como agora. Ao mesmo tempo, nunca o discurso religioso foi tão impedido na esfera pública como hoje. Os que falam em Estado laico para evitar a presença da religião em assuntos públicos não percebem que o "Estado laico" foi uma criação do protestantismo. Os EUA, em sua fundação, realizaram a ideia do laicismo político, mas esse país foi profundamente influenciado pela moral religiosa na sua formação.
          O Estado Laico se opõe ao Estado Confessional, mas não é um Estado contrário a religião. Ele não está institucionalmente ligado a nenhuma religião, mas, sendo, democrático, não exclui o discurso religioso. Irá, inclusive, encampar os valores religiosos que representarem a posição majoritária da sociedade. Para além disso, porém, o Direito Natural traz exigências éticas que a religião reforça, mas que todo homem,  liberto do cinismo, pode e deve reconhecer.

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

sábado, 20 de abril de 2013

DEFESA DO EXAME DE ORDEM DA OAB

Além de ocupar vários cargos em coordenação de núcleos na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, tenho sido coordenador de cursos de Direito em várias faculdades particulares. Nessas últimas principalmente, mas também nas Universidades Federais (por causa da fragilidade do processo seletivo e, agora, por causa da política de cotas), tenho visto um declínio constante na qualidade do corpo discente. Pessoas sem capacidade e formação adequada tem encontrado cursos de Direito com as portas escancaradas, enquanto o temor institucional de perder alunos tem levado os diretores a orientar os professores a usar mil e um meios para "recuperação das notas" dos alunos despreparados. Os instrumentos utilizados pelo MEC para a avaliação dos cursos, por outro lado, são ilusórios. Somente a OAB tem se preocupado com a qualidade dos bacharéis em Direito, ao submetê-los a seu criterioso exame de ordem. É o exame da OAB que dá a professores e coordenadores comprometidos com o ensino de qualidade os argumentos para pleitearem maior rigor nas avaliações e no ensino junto aos mantenedores das Instituições de Ensino Superior. POR ESTAR DO LADO DA MORALIZAÇÃO DO ENSINO, DEFENDO O EXAME DE ORDEM.
        Por outro lado, como cristão e herdeiro da Reforma Protestante do século XVI, eu me oponho ao Estado totalitário, defendendo a "SOBERANIA DAS ESFERAS". Por esse princípio reformado, a igreja, as associações profissionais e outros estamentos têm direito à auto-organização. Como evangélico, coloco-me contra o monismo estatal, defendendo o pluralismo jurídico. Creio que o mandato cultural que Deus deu ao homem no princípio envolvia a promoção  do processo de diferenciação social segundo as leis intrínsecas da criação, bem como a soberania das esferas. Zelar pela competência dos profissionais pertence intrinsecamente à lógica associativa, diferentemente da imposição feita nas associações de psicologia de o psicólogo abster-se de ajudar um homossexual a deixar o seu estilo de vida, mesmo quando ele próprio deseja abandoná-lo. Neste último caso, sim, a proibição mencionada é a negação da própria missão de psicólogo, bem como das leis da criação.  

Dr. Glauco B. Magalhães Filho                             

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DANIELA MERCURY, A MÍDIA, O STF E COMPANHIA


Depois de dois casamentos (com pessoas do sexo oposto), Daniela Mercury assumiu agora um relacionamento homossexual. Ela é a maior prova de que é falsa a alegação do movimento gay segundo a qual pessoas nascem homossexuais. Na verdade, o seu comportamento revela a natureza promíscua do homossexualismo.
            Vivemos agora em uma sociedade degenerada. O crime de sedução já foi abolido do Direito Penal e o STF já criou precedente para descaracterizar o estupro por violência presumida quando uma menor de catorze anos é levada a prática de conjunção carnal. Tudo isso está a um passo da legalização da pedofilia. Ainda mais agora que o homossexualismo está tão homenageado pela mídia, e, por ele, aparecem os mais freqüentes casos de pedofilia.
            A mídia e o STF são duas instituições grandemente responsáveis por essa degradação moral na sociedade. A primeira, a fim de acabar com toda moral sexual, tem tentado fazer uma verdadeira lavagem cerebral na sociedade, enquanto o STF, traindo a sua missão de  guardião da Constituição, tem legitimado uniões abomináveis.
            Lembro-me da época em que Assembléia Constituinte que elaborou a Constituição de 1988 discutiu a união entre pessoas do mesmo sexo e decidiu por não aceitá-la. Muitos anos depois, o STF, em desrespeito ao texto constitucional, reconhece tal união. Ora, para que precisamos de uma Assembléia Constituinte se o STF pode decidir tudo sem nada levar em conta? Não seria esse um Estado de exceção?
            O Poder Judiciário já está reconhecendo a união estável poligâmica e o direito do trabalhador(a) de se recolher ao banheiro para se masturbar no horário de trabalho.
O Brasil não é mais só o país da corrupção, é também o país do bacanal e da devassidão!

domingo, 14 de abril de 2013

NOTÍCIAS

No dia 15 de abril de 2013, às 20:00h, no Auditório da Primeira Igreja Batista de Fortaleza, ocorrerá o culto de formatura da turma 2012/02 do Curso de Direito da UFC. O Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho estará ministrando a Palavra de Deus.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

DAVE HUNT PARTIU PARA O SENHOR - UM DOS MAIORES SERVOS DE DEUS DO NOSSO TEMPO


Dave Hunt (1926-2013)

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2 Timóteo 4.7).
Depois de uma prolongada enfermidade, nosso querido amigo Dave Hunt finalmente alcançou seu alvo em 5 de abril de 2013. O versículo acima expressa apropriadamente sua vida e obra. Ele realmente combateu o bom combate. Dave defendeu corajosamente os princípios fundamentais da Sagrada Escritura. Foi uma luta marcada por muita oposição, mas ele concluiu o seu chamado. Os livros que escreveu continuarão testemunhando de sua fé inabalável em seu Senhor, que manteve até o final. Para Dave Hunt não há mais oposição, nem luta, nem lágrimas, nem sofrimento, nem decepções, e o tempo não mais existe.
Dave Hunt atuou como palestrante em vários congressos proféticos da Chamada da Meia-Noite no Brasil, para onde sempre veio acompanhado da sua esposa, Ruth. Os participantes recordam com gratidão os muitos ensinamentos bíblicos recebidos e os momentos de comunhão com o casal. Ele também falou em conferências da Chamada nos EUA e em Zurique, na Suíça.
Além dos livros de sua autoria em língua portuguesa, foram lançados muitos DVDs com suas palestras. Para conhecê-los, clique aqui » Para ler os artigos de Dave Hunt em nossos sites,clique aqui »
Apesar de seu imenso conhecimento acumulado, ele agora experimenta pela primeira vez o cumprimento de 1 Coríntios 2.9:"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam".
Com este anúncio, expressamos as nossas condolências à família Hunt e aos obreiros deThe Berean Call.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

IDEOLOGIA DE GÊNERO E A REJEIÇÃO DO CRIADOR


Os líderes do movimento homossexual tem procurado impor a sua ideologia para a sociedade através de vários mecanismos. Uma de suas linhas de ação envolve o uso da mídia e da televisão, chamados impropriamente de meios de “comunicação”. Na verdade, o telefone é um meio de comunicação, pois envolve interação, mas a televisão é unidirecional, possibilitando um bombardeamento ideológico sobre o ouvinte passivo.

O movimento homossexual também procura utilizar o sistema educacional, como se pôde ver na recente controvérsia do “kit gay” para as escolas.

Outra linha de ação desse movimento é a manipulação da linguagem, o que acontece pelo novo uso que vem sendo dado ao termo “gênero”.

                Na linguagem clássica, o termo “gênero” pode designar um conjunto de espécies ou a identificação do uso das palavras no masculino, feminino ou neutro, sem nenhuma ligação com a sexualidade. O movimento homossexual, porém, usa o termo “gênero” para designar o sexo construído socialmente. O termo “sexo”, quando referente à classificação biológica em homem e mulher, tem sido colocado no ostracismo, enquanto o termo “gênero” vem aparecendo em seu lugar.

                A ideia dos defensores do uso do termo “gênero” é que somos nós que construímos livremente a nossa identidade sexual (sexo psicológico). Essa ilusão de autonomia do homem em matéria sexual está diretamente em oposição à deia de um Criador e diretamente ligada à divinização do homem. Ela também se complementa pela apologia da manipulação genética e do aborto.

                 A chamada igualdade de gênero não se confunde com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas, antes, significa que os sexos são intercambiáveis.

                A ideologia de gênero nega a natureza humana ao negar a existência do homem natural e da mulher natural.

                Não devemos, pois, usar o termo “gênero” em acepção ideológica, mas devemos manter a linguagem clássica para não facilitarmos a difusão da falsa ideologia. Também não devemos classificar pessoas em heterossexuais e homossexuais, pois a heterossexualidade é a normalidade e a homossexualidade é uma anormalidade. Não classificamos as pessoas em diabéticos e não diabéticos, por exemplo. Não existem heterossexuais, mas, sim, homens e mulheres. Colocar a heterossexualidade como categoria ao lado da homossexualidade é reconhecer equivocadamente que a segunda categoria é um modelo normal, possuidor do mesmo status de validade.

                A ideologia de gênero objetiva criar uma nova antropologia, remodelando com isso todas as instituições. Por ela, o homem quer divinizar-se, colocando-se no lugar de Criador. Isso já aconteceu no Éden e na torre de Babel.

 O homem, em sua arrogância, muda o fenótipo (mediante cirurgia de “alteração” de sexo), altera judicialmente registros de nascimento de transexuais para fazer constar que um homem nasceu mulher, inventa inseminação artificial, barriga de aluguel, manipulação genética e outras coisas mais, tudo para afrontar o seu Criador. A Bíblia, porém, diz:

“Toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (I Pedro 1: 24-25).

Há um versículo da Bíblia que, por sua obviedade, parecia a mim desnecessário, mas, hoje, entendo que o homem é tão cego que não pode ver o óbvio:

“Sabei que o Senhor é Deus; FOI ELE QUE NOS FEZ, E NÃO NÓS A NÓS MESMOS...” (Salmo 100: 3).

A Bíblia também diz:

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1: 27)

 

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia e Professor da UFC

 

 

domingo, 7 de abril de 2013

"CASAIS" HOMOSSEXUAIS ESTUPRAM FILHOS ADOTIVOS


SOLUÇÃO PARA A TRANSEXUALIDADE: TRATAMENTO OU CIRURGIA?


O que faríamos se uma pessoa pensasse que era o super-homem e desejasse pular pela janela? Deixaríamos essa pessoa pular porque ela acreditava nessa identidade?
            Em minha cidade, uma pessoa ficava no meio de uma rua agindo rotineiramente como se fosse um carro. Ela fazia isso sempre e todos os dias. Deveria essa pessoa ser emplacada como um carro ou deveríamos considerá-la louca?
            Um psicopata deve ser reconhecido na identidade que assumiu ou deve ser tratado por portar doença psíquica? Um terrorista que mata pessoas, pensando que está servindo a Deus, deve ser preso ou deve receber um cargo religioso?
            Se um homem, contrariamente à sua condição biológica, pensa que é mulher ou uma mulher pensa que é homem, eles deveriam fazer cirurgia para mudar o fenótipo ou deveriam se submeter a um tratamento psicológico?
            As loucuras da mente devem gerar direitos? Um homem que pensar ser um animal deve receber uma coleira?
            Quem tem bom senso percebe que o transsexual precisa de tratamento e não de cirurgia para parecer do sexo oposto. O transexual deve ter direito, sim, a um tratamento para adequar a sua mente à realidade.
            O corpo não é um objeto manipulável da pessoa, mas é parte da pessoa. O homem é espírito, alma e corpo. Separar a mente do corpo, dando a preeminência a primeira em seus desvarios, é voltar ao gnosticismo. O aspecto biológico não pode separar-se do psíquico!
  
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

O CRENTE E O MUNDO

"Muito da carnalidade existente entre os crentes é causado pelos seus esforços de obterem a aprovação do mundo ou de tentarem tornar o Cristianismo aceitável ao mundo. O Evangelho não pode ser feito atrativo ou popular perante o mundo. O mundo crucificou a Jesus Cristo e nunca será amigável para qualquer de Seus seguidores que queira ser fiel a Ele." (C. M. Keen)

"Aquele que deseja ser um crente bem sucedido deve aprender a ficar sozinho, se isso for necessário" (C. M. Keen)

sábado, 6 de abril de 2013

O CASO “MARCO FELICIANO”


Acerca da situação de Marco Feliciano, gostaria de registrar a minha opinião. Em primeiro lugar, sustento que Feliciano não representa os evangélicos históricos. Para falar a verdade, não existe representação para o povo verdadeiramente evangélico. Não “somos do mundo”, mas “somos peregrinos”, somos como “ovelhas no meio de lobos”. A igreja de Jesus não busca defender seus interesses com armas carnais, como a política, mas proclama a Palavra divina e resiste profeticamente ao mal. Ela não deve ser passiva, mas não milita segundo o mundo. Cabe ao povo de Deus “tocar a trombeta em Sião” e “perturbar os moradores da terra”, sendo a consciência para um mundo sem consciência. Como disse Dietrich Bonhoeffer para a Igreja Confessante (que resistiu ao nazismo alemão): “Confessa, igreja, confessa!”.
            Em segundo lugar, eu não simpatizo com Feliciano como “pastor”. Não aprovo muitos de seus ensinos e práticas, assim como lamento algumas de suas ações sobre as quais não me interessa falar.
            Apesar de todas as observações acima, entretanto, coloco-me contra os seus opositores nessa questão da presidência da Comissão de Direitos Humanos. Sou contra os seus motivos e suas manifestações de intolerância. O movimento homossexual organizado (não necessariamente o indivíduo homossexual) é marcado pela tirania ideológica. Muitos de seus líderes são megalomaníacos, acreditando que o homossexualismo tem alguma coisa a ver com algum tipo de superioridade intelectual. Esse movimento quer subverter as instituições, degradar a família e remover os elementos cristãos da sociedade.
            O triunfo do Movimento Homossexual promoverá a libertinagem sexual e a exposição das crianças a cenas públicas indecentes. O desejo desse movimento é calar a boca dos pregadores para que não denunciem a sodomia. Já houve, inclusive, decisões judiciais para remover a simples exibição de um texto bíblico do livro de Gênesis que asseverava ter Deus criado a humanidade como macho e fêmea.
            A manifestação contra Feliciano revela a intolerância do movimento homossexual, que não suporta a dialética da democracia. Os mentores desse movimento não respeitam os procedimentos legislativos e querem inviabilizar o funcionamento da comissão enquanto ela não estiver em acordo com a sua vontade.
       Quanto a Feliciano ser racista, isso não faz sentido. Ele pertence ao movimento pentecostal, um movimento iniciado por negros nos EUA. Além disso, a igreja pentecostal é a igreja mais negra do Brasil. Em muitos vídeos, pessoas afrodescendentes oram ou “profetizam” sobre Feliciano.
         Há muitas coisas a serem alegadas contra Feliciano, mas não as que tem sido mais mencionadas e nenhuma delas é um obstáculo formal ao exercício do seu cargo.
           Não sou um “aliado” de Feliciano e acho que os seus trabalhos legislativos devem ser acompanhados com cautela e vigilância, como os de qualquer outro político. No entanto, as forças mobilizadas contra ele são muito perigosas e muita gente não reflete sobre isso.
             
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

terça-feira, 2 de abril de 2013

ABORTO: ASSASSINATO OU DIREITO DA MÃE?


                Muitos defendem a prática do assassinato de crianças não nascidas, afirmando que o aborto não passa do exercício, por parte da mãe, do direito à livre disposição do corpo. Para tais pessoas, o feto não passaria de uma mera extensão do corpo da genitora. A verdade, entretanto, é que o feto possui uma vida distinta da mãe.
                O fato de a criança no ventre de sua genitora poder ter tipo sanguíneo diferente é uma prova segura de que ela é um corpo estranho no corpo da mulher. É uma impossibilidade que um único indivíduo possua dois tipos sanguíneos diferentes. A criança seria rejeitada pelo corpo da mãe se não fosse a proteção oferecida pela placenta. O zigoto começa a produzir a placenta visando a sua própria proteção a partir de 72 horas de existência. Assim, o feto organiza a própria mãe, aparecendo, nesse caso, a mãe como sua dependente passiva. É também o feto, não a mãe, que decide quando deve iniciar o trabalho de parto.
                A independência do embrião também se revela no fato de que, sendo transportado para um ventre diferente daquele em que foi concebido, ele não assimila as características da mulher que o recebe.
                Fala-se em aborto como um direito da mulher, mas ninguém lembra que muitas das crianças abortadas são mulheres!
                A tecnologia da ultra-sonografia tem revelado que o bebê no ventre materno é uma pessoa autônoma. O Dr. Bernard Nathanson, conhecido como o “rei do aborto” (mais de 60.000 abortos realizados), mudou radicalmente a sua posição pró-aborto ao conhecer mais sobre o feto no ventre materno mediante a tecnologia moderna.
                Nenhum corpo humano vivo pode “se tornar” uma pessoa a menos que já seja uma. Somente artefatos (relógios, paredes, carros, etc) vêm a existir por partes. Seres vivos surgem de uma vez e vão se revelando gradativamente para si mesmos e para o mundo.
 
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Mestre em Direito
Doutor em Sociologia
Livre Docente em Filosofia
Professor da UFC
Coordenador do Curso de Direito da Fametro
Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas