CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 29 de abril de 2014

ABSURDO: DEPRAVAÇÃO "GAY" NA PORTA DAS ESCOLAS


3 comentários:

  1. http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

    Quando iniciei a minha pesquisa histórica acerca da origem do cristianismo senti-me profundamente incomodado com a historiografia oficial. Um não crente como eu percebe prontamente que essa historiografia está seriamente contaminada pela fé. O acatamento da Bíblia não é científico. Claro que o propósito da nossa cultura era lastrear a fé cristã e fortalecê-la constantemente. Para isso, serviu-se da história como um mero instrumento utilitário de convencimento. Se a Igreja dissesse que preto era branco, todos tinham que acreditar piamente. Especialmente os professores, que eram sustentados por ela. Não havia escola que não fosse cristã.

    Não é difícil imaginar o resultado disso séculos a fio. Desse modo, o absurdo passou a se tornar natural, pois a proteção à fé estava acima de tudo. É ai que surge uma questão moral da maior relevância pela sua contradição: a obrigação da academia seria zelar pelo ensino honesto de história [a honestidade é um dos valores basilares do cristianismo] ou dar guarida às necessidades da religião, por mais justificável que isso possa parecer?

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  2. A Universidade é uma criação do cristianismo. Não há sentido em usá-la contra ele. A aula medieval seguia o método dialético-retórico, sendo marcada pela participação e debate. Até o próprio professor apresentava argumentos contra a sua própria tese para incentivar os alunos ao debate. Com o racionalismo, a verdade deve ser tida como demonstrativa (evidente à razão). Não há mais debate, mas demonstrações. A aula se torna preleção, não mais discussão. A redescoberta do método dialético em tempos recentes (Perelman) apela para a Idade Média. Universidades ateístas foram terríveis no Nazismo e no Comunismo.

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  3. A Ciência Moderna é filha do cristianismo. O oriente panteísta não tinha os pressupostos para desenvolver ciência. Os direitos humanos em seu desenvolvimento embrionário foram fundados na Bíblia como se vê em Locke e Althusius. Sem pressupostos cristãos, não poderia sequer haver contestação ao cristianismo. É só olhar a diferença entre um mundo de legado cristão e o mundo islâmico.

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