CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quarta-feira, 11 de junho de 2014

Direito à vida e contradições européias

"Em todo o caso, não deixa de ser significativo que, com a entrada em vigor do Protocolo n. 13, o direito europeu passou a proteger em absoluto o direito à vida, mesmo no caso dos autores dos atentados mais graves contra a vida inocente, ao mesmo tempo que na Europa adquire cada vez mais força a posição dos que pretendem deixar absolutamente desprotegida a vida humana embrionária e fetal, em todas as circunstâncias. Não deixa de ser perturbador sinal dos tempos 'politicamente corretos' em que vivemos o fato de que, no direito europeu, o mais cruel serial-killer tem muito mais dignidade do que qualquer ser humano na sua fase inicial de formação intra-uterina." (Jónatas E. M. Machado, Direito Internacional: Do Paradigma Clássico ao Pós-11 de Setembro, 3a ed., Coimbra: Coimbra Editora, 2006, p. 384).

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