CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





segunda-feira, 2 de maio de 2016

João Calvino: O triunfo da disciplina contra o hedonismo

     


      João Calvino deixou por sua vida duas lições importantes:

1)      Que o nosso descanso não é aqui
2)      Que uma vida para a glória de Deus exige disciplina e perseverança

     João Calvino não endossava nada que parecesse com o “hedonismo” de muitos calvinistas de hoje. Segue um testemunho insuspeito acerca de sua vida:


“Ademais, seu corpo era frágil, na verdade, mais porque era debilitado pelas vigílias e pela leitura, os escritos, as meditações e as prédicas, as enfermidades e os afazeres. Dormia muito pouco e ditou a maior parte de suas obras à noite, de seu leito, a um empregado que lhe servia de escriba. Não tomava senão uma refeição ao dia e confessava que não tinha remédio mais eficaz contra as fraquezas de estômago e as dores de cabeça. Seu traje era de bem pouco preço, para cobrir-lhe e não para enfeitar-lhe o corpo” (TESTEMUNHOS INSUSPEITOS PROTOCOLADOS PELO EDITOR PIERRE CHOVET EM 1657)

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