CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

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terça-feira, 17 de julho de 2018

A DEMOCRACIA E A VIRTUDE

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Montesquieu fala sobre a importância da virtude para a democracia:

"... Num estado popular é necessária uma mola a mais, a saber, a VIRTUDE [...] Quando a virtude é banida, a ambição invade as mentes daqueles que estão dispostos a acolhê-la, e a avareza toma conta de toda de toda a comunidade. Os objetos de seus desejos mudam; aquilo pelo que tinham apreço antes passa a ser indiferente; eram livres enquanto estavam sob a restrição das leis, mas agora ficariam felizes em ser livres para agir contra a lei; e, como cada cidadão é como um escravo que fugiu de seu dono, o que era uma máxima de equidade, ele chama de rigor; o que era uma regra de ação, chama de constrangimento; e à precaução dá o nome de medo. A frugalidade, e a não a sede de ganho, passa a ser avareza... Os membros do Estado malbaratam o espólio público e sua força consiste unicamente no poder de poucos e na licenciosidade de muitos." (O ESPÍRITO DAS LEIS, Livro III, Cap. III).

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