Em 1973, a Suprema Corte dos
Estados Unidos, estabeleceu que o início da vida era uma “questão difícil”,
apesar de praticamente todo livro-texto de medicina e biologia até aquela época
pressupor que a vida humana começava na concepção. A partir dessa perspectiva,
a Suprema Corte decidiu a favor do aborto, sem dar à vida o benefício da
dúvida.
Dois
anos antes referida decisão da Suprema Corte dos EUA (Roe versus Wade),
220 conceituados médicos, cientistas e professores entregaram um documento para
a Suprema Corte, mostrando que a ciência moderna já havia definido a concepção
como o início da pessoa humana e que a vida humana é um processo contínuo.
Patrick
A. Trueman, que ajudou a preparar um sumário para a Suprema Corte do Estado de
Illinois acerca da criança não nascida, disse:
“Nós
incluímos um depoimento de um professor de medicina detalhando 19 livros-texto
no assunto da embriologia usados nas faculdades de medicina de hoje que
concordam universalmente que a vida começa na concepção... todos esses livros-texto
concordam que é nesse momento que a vida começa. A corte derrubou isso – ela
não poderia ter derrubado isso porque houve um fundamento lógico/biológico para
essa tal lei”.
Quanto ao
fato de o embrião ser uma pessoa, basta lembrar a vida intra-uterina é
influenciada por acontecimentos relativos a si e a mãe de uma maneira
determinante para o temperamento e para a memória inconsciente. O Dr. McCarthy
De Mere, que é tanto um clínico quanto um professor de Direito na Universidade
do Tennesse, declarou:
“O
momento exato do início do ser pessoa e do corpo humano é o momento da
concepção”.
O Dr.
Jerome Lejeune, professor de Genética Fundamental na Universidade Descartes
(Paris), disse:
“Cada
indivíduo tem um começo bastante singular, o momento da sua concepção”.
O
professor Roth da Escola de Medicina da Universidade de Havard já enfatizou:
“É
incorreto afirmar que dados biológicos não possam ser conclusivos... É
cientificamente correto dizer-se que uma vida humana individual começa na
concepção... e que esse humano em desenvolvimento é sempre um membro de nossa
espécie em todos os estágios da vida por que passa”.
Landrum
B. Shettles, médico e Ph. D, disse:
“Há um
fato que ninguém pode negar: seres humanos começam na concepção”.
Contra
os que dizem que o feto é uma pessoa incompleta ou em potencial, citamos o Dr.
Alfred Bongiovanni, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia:
“E eu
não afirmaria que aqueles primeiros estágios representam um ser humano
incompleto como também não afirmaria que uma criança, antes dos fortes efeitos
da puberdade... não é um ser humano. Trata-se de vida humana em cada um desses
estágios, se bem que incompleta até o final da adolescência”.
É dever
moral do médico ser contra o aborto. O Código Internacional de Ética Médica
afirma:
“Um
médico deve sempre ter em mente a importância de se preservar a vida humana,
desde a concepção até a morte”.
A
Declaração de Geneticista cobra dos médicos o seguinte:
“Eu
terei o máximo de respeito pela vida humana a partir do momento da concepção;
mesmo sob ameaça, não farei uso de meus conhecimentos de medicina de forma
contrária às leis da humanidade”.
As
afirmações acima podem ser encontradas no Boletim da Associação Mundial de
Medicina de abril de 1949 (vol. 1, p. 22) e janeiro de 1950 (vol. 2, p. 5).
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia
Livre-docente em Filosofia
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