Para Soroff, que escreve para o jornal Improper Boston, o objetivo é igualdade e não vale a pena se prender apenas a uma palavra. "Imitar o casamento heterossexual tradicional é estranho e não entendo porque alguém quer fazer isto”, afirmou.
Claudia Card, professora de filosofia da Universidade de Wisconsin-Madison, afirma que algumas lésbicas são contra esta união alegando razões feministas, pois acreditam que o casamento serve mais aos interesses do homem do que os da mulher.
Legba Carrefour, que se descreve como um "homossexual radical", chama o casamento gay de "um modo de vida destrutivo" que produz famílias destruídas. Para ele, uma prioridade maior para a comunidade gay é combater o aumento da violência contra transexuais."Não estou preocupado se posso me casar, mas se vou morrer na rua nas mãos de homofóbicos.".
Na Grã-Bretanha, o colunista do Daily Mail Andrew Pierce foi chamado de homofóbico por ser contra o casamento gay, apesar de sua longa história de luta pelos direitos da comunidade.
Na França, homens e mulheres homossexuais se juntaram aos protestos contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, introduzido neste ano no país.
A ativista Yasmin Nair afirmou que, por muitos anos, a instituição conservadora do casamento nunca esteve em pauta entre os gays. Mas, se transformou em objetivo na década de 90, quando o movimento gay emergiu do choque da epidemia de Aids sem a sua antiga energia política.
O interesse dos gays em casamento é uma mera questão de obter um poder simbólico, pois inspiram-se em Michel Foucault, que enxergava todas as relações sociais como disputas de poder ("Microfísica do Poder") - talvez porque, além de gay, era sadomasoquista, bem como militante pró-pedofilia. Essa é a razão ideológica.
ResponderExcluirA razão fisiológica é obterem pensão por morte, auxílio-reclusão e o direito de herdar prejudicando descendentes, ascendentes e colaterais. Todos esses benefícios foram obtidos, no Brasil, sem lei que os fundamente.