terça-feira, 2 de junho de 2015

AMOR E FELICIDADE: A INCOMPREENSÃO DE NOSSO TEMPO

“A felicidade é uma conseqüência do amor, mas nunca a sua razão e o seu motivo” (Dietrich von Hildebrand).
                Hoje, ouvimos muitas pessoas procurarem justificar relacionamentos sexuais ilícitos (fornicação, adultério e sodomia), alegando que o que importa é a felicidade. O amor, porém, não busca o outro para felicidade pessoal. O amor envolve a renúncia de si mesmo, o esquecimento da felicidade pessoal, muito embora, exatamente por isso, encontre a felicidade. Um pai que disciplina o filho por amor não faz isso sem pesar e dor, mas está pensando no que é melhor para o filho. O amor pensa em tornar o outro melhor e não no que é melhor para quem ama.
                Aqueles que reivindicam a liberdade para relacionamentos imorais em nome de seu direito de ser feliz nunca conheceram nem o amor nem a felicidade. A “felicidade” da sociedade de consumo é o consumo de prazeres (com preferência pelos inferiores). A sabedoria grega, porém, associa a felicidade à virtude, como realização ontológica do homem. A sabedoria cristã acrescenta que essa realização só pode acontecer em Deus, Àquele que nos criou e para quem fomos criados.


Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

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