“A felicidade é uma conseqüência do amor, mas nunca a sua
razão e o seu motivo” (Dietrich von Hildebrand).
Hoje,
ouvimos muitas pessoas procurarem justificar relacionamentos sexuais ilícitos
(fornicação, adultério e sodomia), alegando que o que importa é a felicidade. O
amor, porém, não busca o outro para felicidade pessoal. O amor envolve a
renúncia de si mesmo, o esquecimento da felicidade pessoal, muito embora,
exatamente por isso, encontre a felicidade. Um pai que disciplina o filho por
amor não faz isso sem pesar e dor, mas está pensando no que é melhor para o
filho. O amor pensa em tornar o outro melhor e não no que é melhor para quem
ama.
Aqueles
que reivindicam a liberdade para relacionamentos imorais em nome de seu direito
de ser feliz nunca conheceram nem o amor nem a felicidade. A “felicidade” da
sociedade de consumo é o consumo de prazeres (com preferência pelos
inferiores). A sabedoria grega, porém, associa a felicidade à virtude, como
realização ontológica do homem. A sabedoria cristã acrescenta que essa
realização só pode acontecer em Deus, Àquele que nos criou e para quem fomos
criados.
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
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