“A inseminação artificial é a mais viciosa separação da
procriação da união de amor; ela pressupõe o grave pecado da masturbação;
implica a mais desprezível, mais terrível profanação, ao colocar a geração de
um homem abaixo da geração natural de um irracional, isto é, no nível de uma
injeção. Ela associa a máxima irreverência ao mais desprezível abuso e
degradação.” (Dietrich Von Hildebrand)
“Não falarei do debate – que, aliás, nem se instaura – sobre
o ‘direito dos indivíduos estéreis a terem seus próprios filhos’, não falarei
das pesquisas e do dinheiro a isso reservados, tanto a questão me parece uma
farsa sinistra, quando vemos, ao mesmo tempo, na televisão os esqueletos
animados de crianças na Etiópia ou da Eritréia. A escolha já está feita: o
casal X terá ‘seu próprio (?)’ filho – ao preço de somas e de tempo de trabalho
que teriam podido manter vivas talvez cinqüenta crianças africanas.” (Cornelius
Castoriadis)
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