O homossexualismo não é
geneticamente predeterminado. Um grupo de pesquisadores australianos localizou
vinte e sete gays com irmãos gêmeos idênticos. Apenas três eram também
homossexuais[1].
Em 1995, o Journal of Homosexuality,
colocou sob análise em dois números sucessivos as causas biológicas que foram
atribuídas ao homossexualismo (genéticas, hormonais, cerebrais e
sociobiológicas). A conclusão dos editores foi que “a atual pesquisa sobre as
bases biológicas da preferência sexual fracassa em produzir provas conclusivas”[2].
Acerca
do TRANSTORNO DA IDENTIDADE DE GÊNERO (que acomete ao chamado “transexual”), o
MANUAL ESTATÍSTICO E DIAGNÓSTICO IV, elaborado pela Associação Americana de
Psiquiatria em 1994, diz tratar-se da identificação persistente e forte com o
sexo oposto e a preferência por papéis do sexo oposto nos jogos ou fantasias.
Pelo
fato de sintomas de o transtorno de gênero (garotos efeminados ou meninas
masculinizadas), às vezes, aparecerem na infância, alguns cogitaram de haver
causas biológicas. Os psiquiatras Kenneth Zucker e Susan Bradley, que trataram
de muitas crianças com transtorno de identidade de “gênero” (não gosto da
palavra “gênero”), verificaram que elas padeciam de uma ansiedade causada pelo
estresse a que estavam expostas no seu ambiente. Deduziram daí que essas
crianças se refugiavam em comportamentos próprios do sexo oposto como um mecanismo
para conseguirem acalmar-se. Esse estresse, muitas vezes, era causado pela
intensa carga emocional a que os pais (especialmente a mãe) submetiam o bebê[3].
Muitos adultos frustrados com a sua vida também buscam na identidade do sexo oposto
uma fuga de seus próprios problemas e decepções.
A
frustração de pais que aguardavam filho de sexo diferente também influencia
psicologicamente a inclinação dos filhos, isso já na vida intra-uterina.
O
bom senso recomenda que a pessoa deva ser tratada de um modo que possa retornar
à identidade sexual condizente com o seu sexo biológico. Da mesma forma, uma
pessoa que se julga quem não é, como o chamado “Inri Cristo” (que pensa ser
Jesus Cristo)[4],
deveria ser conduzido a normalidade tanto quanto alguém que pensa ser uma
galinha[5].
Até
mesmo o grande rei Nabucodonosor ficou louco, achando que era um animal. Só
recobrou o juízo quando resolveu glorificar a Deus (Daniel 4: 28-37).
Converter
o transtorno num padrão social normal é abandonar a pessoa ao seu estado
doentio. Trata-se de um ato de crueldade simulado de respeito.
Em
certo dia, alguém me disse que os que possuem transtorno de gênero mostram-se
propensos ao suicídio quando querem retornar à identidade coerente com o sexo
biológico. Tal afirmação, porém, é falaciosa, pois a verdade é que TODOS os que
têm transtorno de gênero possuem inclinação para o suicídio e para a depressão,
independentemente de se conformarem ou não com o seu problema. Exatamente por
esse motivo, tais pessoas deveriam ter ajuda de psicólogos para voltarem à
normalidade (o que encontra resistência), bem como auxílio espiritual.
É
curioso que os transexuais (que são biologicamente homens), depois de fazerem cirurgia
para “mudança de sexo”, agravam o quadro de depressão. Isso acontece porque
eles imaginam que, fazendo a cirurgia, vão se sentir como mulheres, mas isso
não acontece. Nesse momento, morre toda esperança. Fizeram tudo que era
possível, mas percebem que ainda são homens.
Não
abandonamos um cleptomaníaco para que se criminalize, nem abandonamos o psicopata
às suas fantasias sádicas. Em relação a essas pessoas, nós queremos tratamento,
porque a patologia deles não só os prejudicam, mas TAMBÉM A NÓS. Quando, porém,
a patologia só prejudica a própria pessoa, queremos que a situação seja vista
como normal. Por quê? Porque só prejudica a ela própria, não a nós. O nome
disso é falta de solidariedade e egoísmo.
Dr. Glauco Barreira Magalhães
Filho
[1] Homossexualismo e Esperança, Documento
da Associação dos Médicos Católicos Norte-Americanos.
[2] David Parker, John DeCecco, “Sexual
Expression: A Global Perspective”, em Sex, Cells and Same-Sax Desire, p. 427
[3][3] Kenneth Zucker, Susan
Bradley, Gender Identity Disorder and
Psychosexual problems in Children and Adolescents, Guilford Press, Nova
York, 1995
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Inri_Cristo
[5] http://noticias.terra.com.br/mundo/oceania/conheca-a-historia-do-homem-que-viveu-por-6-anos-achando-ser-uma-galinha,31fec074ee3be310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
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