Algumas pessoas acham que não há
nada de errado em alguém beber episodicamente, sob a alegação de que tal pessoa
não está viciada nem ficou embriagada. Os metodistas calvinistas e arminianos
do Grande Avivamento do Século XVIII na Inglaterra não pensavam assim. Em uma
carta para William Dodd, John Wesley falou sobre o assunto:
“Disse
para meu próximo: ‘William, você é um filho do demônio, pois cometeu pecado,
você bebeu ontem’. O homem disse: ‘Não, senhor, não vivo nem continuo em pecado’(o
que o Sr. Dodd diz ser o verdadeiro sentido do texto), ‘não bebo continuamente,
apenas uma vez ou outra, uma vez a cada quinzena ou mês. [...] Devo dizer a ele
que está a caminho do céu ou do inferno? Acho que ele está em uma estrada
direta para a destruição e que, se disser outra coisa para ele, seu sangue
cairá sobre a minha cabeça”.
“Não
olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se
escoa suavemente” (Provérbios 23: 31).
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Se fosse assim Jesus teria pecado, Lutero o pai da Reforma Protestante bebia cerveja e vinho, CH Spurgeon recebia parte de seu salario em vinho.
ResponderExcluirAconselho a leitura do livro MANIFESTO CONTRA O MUNDANISMO. Lá explica-se sobre os tipos de vinho da época de Jesus e prova que não era o alcoólico que ele bebia. Lutero bebia a cerveja feita em casa, com pouco alcóol, mas mesmo assim estava errado. C. H. Spurgeon bebeu por um tempo, mas deixou depois de fazê-lo, considerando a mudança mais adequada. Quanto à Calvino, sei que não defendeu a abstinência total, mas nunca ouvi falar que recebia salário em vinho. As suas biografias colocam o seu salário em dinheiro. Nem Lutero nem Calvino são o padrão necessário, mas a Palavra de Deus. O Livro MANIFESTO CONTRA O MUNDANISMO faz ampla análise.
ExcluirObs. Não era CH Spurgeon mas João Calvino que recebia em vinho parte do salàrio da igreja.
ResponderExcluir"Em 1871, Gough esteve outra vez em Londres, e agora soube de coisas muito melhores a respeito de Spurgeon. Soube que ele não usava mais álcool, e, depois de visitá-lo em sua casa, Gough escreveu: 'Alegro-me em poder dizer que, no presente, e já por algum tempo, ele é um total abstêmio, e que quando tomava estimulantes o fazia por prescrição médica'....Vários alunos da Escola de Pastores eram fortementes contrários a todo e qualquer uso de bebidas álcoolicas. Os dois filhos de Spurgeon tam eram abstêmios, e é provável que a posição deles tenha influenciado o pai... anos mais tarde ele teve o Sr. Gough no Tabernáculo para falar contra as bebidas alcoólicas e em favor da abstinência"(pág. 228 do livro SPURGEON: UMA NOVA BIOGRAFIA de Arnold A. Dallimore. Publicado no Brasil pela Editora PES)
ResponderExcluirCalvino tinha um corpo frágil. Só tomava uma refeição dia (A VIDA E MORTE DE JOÃO CALVINO, p. 128). Um pretenso salário em vinho não lhe adiantaria nada.
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