João Calvino, com respeito a
Marcos 14: 24 (“Este é o Meu sangue da nova aliança, que é derramado por
muitos”), disse: “A palavra ´muitos´ não significa uma parte do mundo, mas toda
a raça humana” (João Calvino. Calvin´s New Testament Commentarires. Grand Rapids, MI: Wm B. Erdmans Publishing
Co., 1994, vol. 3, p. 139)
Em comentário
a respeito de I João 2: 2, disse Calvino:
“Cristo sofreu
pelos pecados de TODO O MUNDO, e na bondade de Deus é oferecido a TODOS OS
HOMENS sem distinção, sendo Seu sangue derramado NÃO SÓ POR PARTE DO MUNDO, MAS
POR TODA A RAÇA HUMANA, pois, apesar de nada no mundo ser achado digno do favor
de Deus, ainda assim Ele oferece propiciação para O MUNDO TODO, pois ELE
CONVOCA TODOS SEM EXCEÇÃO para a fé em Cristo, que nada mais é do que a porta
para a esperança”.
A citação
acima de Calvino aparece mencionada na obra de Strong, que conclui:
“Embora em sua
obra mais antiga, AS INSTITUTAS tivesse evitado declarações definidas de sua
posição com relação à extensão da redenção, em sua obra posterior, os COMENTÁRIOS, acedeu à teoria da expiação
universal...”
Henry Clarence
Thiessen chega a mesma conclusão sobre o pensamento de Calvino em sua PALESTRAS
INTRODUTÓRIAS À TEOLOGIA SISTEMÁTICA.
Outro que tira a mesma conclusão é R. T. Kendall em seu artigo "A MODIFICAÇÃO PURITANA DA TEOLOGIA DE CALVINO". Kendall assevera que Calvino cria na expiação universal, diferentemente de Beza (seu sucessor):
"Ele (Calvino) apontava para Cristo às pessoas pela mesma razão que Beza não podia fazê-lo: a questão da ´extensão´ da expiação. Calvino lhes indicava diretamente a Cristo, porque CRISTO MORREU INDISCRIMINADAMENTE POR TODAS AS PESSOAS. Beza não podia indicar Cristo diretamente às pessoas porque (segundo ele) Cristo não morreu por todos; Cristo morreu apenas pelos eleitos" (CALVINO E SUA INFLUÊNCIA NO MUNDO OCIDENTAL. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 253)
Outro que tira a mesma conclusão é R. T. Kendall em seu artigo "A MODIFICAÇÃO PURITANA DA TEOLOGIA DE CALVINO". Kendall assevera que Calvino cria na expiação universal, diferentemente de Beza (seu sucessor):
"Ele (Calvino) apontava para Cristo às pessoas pela mesma razão que Beza não podia fazê-lo: a questão da ´extensão´ da expiação. Calvino lhes indicava diretamente a Cristo, porque CRISTO MORREU INDISCRIMINADAMENTE POR TODAS AS PESSOAS. Beza não podia indicar Cristo diretamente às pessoas porque (segundo ele) Cristo não morreu por todos; Cristo morreu apenas pelos eleitos" (CALVINO E SUA INFLUÊNCIA NO MUNDO OCIDENTAL. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 253)
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
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