O missionário metodista Stanley
Jones (como os anabatistas até hoje) reconheceu que os cristãos primitivos não
participavam de guerras. Veja o que ele afirmou:
“Orígenes, em resposta a Celso, negou todas as
acusações, exceto a de que os cristãos eram infiéis ao Estado por não servirem
no exército nem tomarem parte na
guerra. Admitiu a acusação porque, segundo ele, toda guerra era injusta.
Maximiliano, mártir aos 21 anos por ter recusado alistar-se como soldado, disse
ao governador romano: ‘Não posso servir como soldado. Não posso praticar o mal.
Sou cristão’. Marcelo, o centurião, disse ao juiz estas últimas palavras:
‘Deponho minhas armas; pois não deve o cristão, que serve ao Senhor Jesus
Cristo, ser também causa de sofrimentos na terra’. Martinho, educado na
carreira das armas, abandonou-a e disse ao imperador: ‘Sou cristão, portanto,
não posso tomar parte nas guerras’. Disse Lactâncio: ‘Não será jamais lícito a
um homem justo ir para a guerra’. Justino, o Mártir, e Tatiano fazem distinção
entre o caráter do soldado e o do cristão. [...] Nos primeiros três séculos
nenhum cristão entrava para o exército nem nele permanecia após se tornar cristão.
Depois do terceiro século, ninguém podia entrar no exército se não fosse cristão.
O cristianismo desviou-se de sua missão e submeteu-se ao sistema de guerra...”
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