quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A posição dos cristãos primitivos acerca das guerras

O missionário metodista Stanley Jones (como os anabatistas até hoje) reconheceu que os cristãos primitivos não participavam de guerras. Veja o que ele afirmou:


“Orígenes, em resposta a Celso, negou todas as acusações, exceto a de que os cristãos eram infiéis ao Estado por não servirem no exército nem tomarem  parte na guerra. Admitiu a acusação porque, segundo ele, toda guerra era injusta. Maximiliano, mártir aos 21 anos por ter recusado alistar-se como soldado, disse ao governador romano: ‘Não posso servir como soldado. Não posso praticar o mal. Sou cristão’. Marcelo, o centurião, disse ao juiz estas últimas palavras: ‘Deponho minhas armas; pois não deve o cristão, que serve ao Senhor Jesus Cristo, ser também causa de sofrimentos na terra’. Martinho, educado na carreira das armas, abandonou-a e disse ao imperador: ‘Sou cristão, portanto, não posso tomar parte nas guerras’. Disse Lactâncio: ‘Não será jamais lícito a um homem justo ir para a guerra’. Justino, o Mártir, e Tatiano fazem distinção entre o caráter do soldado e o do cristão. [...] Nos primeiros três séculos nenhum cristão entrava para o exército nem nele permanecia após se tornar cristão. Depois do terceiro século, ninguém podia entrar no exército se não fosse cristão. O cristianismo desviou-se de sua missão e submeteu-se ao sistema de guerra...”

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