Na quarta capa de um livro de Georges Passelecq (Monge Beneditino da Abadia de Maredsous - Bélgica, antigo resistente e deportado, vice-presidente da Comissão Nacional Católica Belga para as Relações com o Mundo Judeu) e Bernard Suchecky (Doutor em História da École des Hautes Études en Sciences Sociales), publicado pela editora Vozes (1998), temos:
"Em junho de 1938, o papa Pio XI encomenda a três jesuítas - um americano, um alemão e um francês - o projeto de uma encíclica destinada a denunciar o racismo e o anti-semitismo. Entregue em Roma, no final de setembro do mesmo ano, esse documento não chegou a ser publicado, nem utilizado. Muito doente, Pio XI morre em fevereiro de 1939. O cardeal Pacelli sucede-lhe com o nome de Pio XII e o Vaticano fica calado, no momento em que se prepara o extermínio dos judeus na Europa".
O livro também diz:
"Ao sucedê-lo, o cardeal Pacelli, que se tornou Pio XII, não divulga a encíclica e, então, o Vaticano simplesmente se cala ante o extermínio dos judeus , na Europa"
O livro é intitulado "A Encíclica Escondida de Pio XI: Uma oportunidade perdida pela igreja diante do Anti-semitismo".
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