CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quinta-feira, 14 de março de 2013

O PAPA PIO XII, O ANTI-SEMITISMO E O SILÊNCIO DO VATICANO

Na quarta capa de um livro de Georges Passelecq (Monge Beneditino da Abadia de Maredsous - Bélgica, antigo resistente e deportado, vice-presidente da Comissão Nacional Católica Belga para as Relações com o Mundo Judeu) e Bernard Suchecky (Doutor em História  da École des Hautes Études en Sciences Sociales), publicado pela editora Vozes (1998), temos: 

"Em junho de 1938, o papa Pio XI encomenda a três jesuítas - um americano, um alemão e um francês - o projeto de uma encíclica destinada a denunciar o racismo e o anti-semitismo. Entregue em Roma, no final de setembro do mesmo ano, esse documento não chegou a ser publicado, nem utilizado. Muito doente, Pio XI morre em fevereiro de 1939. O cardeal Pacelli sucede-lhe com o nome de Pio XII e o Vaticano fica calado, no momento em que se prepara o extermínio dos judeus na Europa".

O livro também diz:
"Ao sucedê-lo, o cardeal Pacelli, que se tornou Pio XII, não divulga a encíclica e, então, o Vaticano simplesmente se cala ante o extermínio dos judeus , na Europa"

O livro é intitulado "A Encíclica Escondida de Pio XI: Uma oportunidade perdida pela igreja diante do Anti-semitismo".

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