Em 1990, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista
internacional de doenças. Desde 1886 ela era tratada como um caso de saúde
pública.
A
Associação Americana de Psiquiatria publicou, em 1952, em seu
primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a
homossexualidade era uma desordem ou transtorno. Após anos de debate entre
psiquiatras, em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção
sexual da lista de transtornos mentais. Pouco depois a Associação Americana de
Psicologia adotou a mesma posição.
Esse
foi o primeiro passo para que a Organização Mundial de Saúde acatasse essa
decisão e mudasse sua situação na classificação internacional de doenças (CID).
De lá para cá ativistas LGBT fizeram sucessivas investidas para que a questão
gay fosse tratada apenas como “opção sexual”. No Brasil, o Conselho Federal de
Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença em 1985.
Na
maioria dos países do mundo, grupos de cristãos tradicionais (evangélicos e
católicos) sempre se opuseram a essa abordagem, classificando apenas como uma
questão de “escolha” ou simplesmente “pecado”.
Em
outubro de 2013, está começando uma nova guerra dos cristãos contra a questão
do que é aceitável e inaceitável do ponto de vista médico. A Associação
Americana de Psiquiatria acaba de mudar a classificação de pedofilia. De um
transtorno, passou a ser uma orientação ou preferência sexual. A mais recente
edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição
(DSM-V). Trata-se de um manual para diagnóstico de doenças mentais. Ele é
usado para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais.
A
pedofilia é definida na nova edição como “uma orientação sexual ou preferência
sexual desprovido de consumação, enquanto o ‘distúrbio pedófilo’ é definido
como uma compulsão e usado para caracterizar os indivíduos que usam assim a sua
sexualidade”. O referencial são crianças com menos de 13 anos de idade.
Grupos
cristãos estão se manifestando nos EUA, temendo que ocorra o mesmo processo que
aconteceu com a homossexualidade, onde o primeiro passou foi justamente a
mudança de classificação da Associação Americana de Psiquiatria.
Por
outro lado, associações defensoras da pedofilia, como a B4U-ACT, aprovaram a medida.
Paul Christiano, porta-voz do grupo afirma que ficará mais fácil distinguir
quem sente atração sexual e quem comete a violência (configurando crime).
Christiano, que é formado em psiquiatria, defende a “autonomia sexual”
das crianças, e acredita que “mais educação sexual nas escolas iria ajudá-los a
compreender melhor seus limites”.
Sandy
Rios, da ONG evangélica Associação da Família Americana, disse em comunicado
oficial: “Assim como a Associação Americana de Psiquiatria declarou a
homossexualidade uma ‘orientação’ após uma tremenda pressão de ativistas
homossexuais em meados dos anos 1970, agora, sob pressão dos ativistas
pedófilos, declararam o desejo de fazer sexo com crianças também uma
‘orientação’. Não é difícil ver onde isso vai levar. Mais crianças se tornarão
presas sexuais se não agirmos”.
No
Brasil, em meio ao debate do Projeto de lei PLC 122, proposto pelo PT, o
senador Magno Malta, declarou: “Se aprovarmos um projeto desses, de você ser
criminoso por não aceitar a opção sexual de alguém, é como se você estivesse
legalizando a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade… O advogado do
pedófilo vai dizer, senhor juiz a opção sexual do meu cliente é criança de nove
anos de idade. O juiz vai decidir como, se está escrito que é crime?”
Esta
semana, nos EUA, o Dr. Gregory Popcak , do Instituto de Soluções Pastorais,
organização católica dedicada a tratar, do ponto de vista da fé, questões
relacionadas ao casamento e a família, alerta: “se chamarmos de ‘orientação’
algo que pode ser utilizado por algum grupo de defesa, acabaremos ouvindo que a
pedofilia é “apenas mais uma expressão normal do desejo sexual, o que seria
extremamente problemático”.
No
início deste ano, um Tribunal Federal da Holanda aprovou a existência da
Associação Martijn, defensora do sexo consensual entre crianças e adultos. O
veredito oficial reconhece que o trabalho da associação é “contrário à ordem
pública, mas não há uma ameaça de desintegração da sociedade”. Com informações
Charisma News e Women of Grace.
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