Inúmeros
fatores condicionam a opção por uma vida homossexual, mas ninguém nasce
homossexual. O fato de alguns desses condicionantes começarem a acontecer na
infância leva o homossexual adulto a “rastrear” uma história de vida pela qual
suspeita ter nascido na condição homossexual. A força do estigma social, as
falsas teorias que ensinam que a homossexualidade é biológica e as apologias da
sodomia pela mídia reforçam a equivocada conclusão.
O
abuso sexual sofrido na infância é um forte condicionante do homossexualismo,
assim como a erotização precoce por acesso a pornografia. No último caso, a
intensificação e a perturbação dos impulsos sexuais antes do tempo leva a
curiosidade por modelos sexuais anormais. Muitos meninos (sexo masculino), incentivados por adultos, estimulam sexualmente uns aos
outros, abusando reciprocamente de seus corpos pela “troca”. Os de aspecto mais gentil são chamados grosseiramente de “maricas” e sofrem todo tipo de chantagem dos
“amigos” para servirem de “passivos” para os outros. Há, muitas vezes, uma verdadeira
selvageria sexual entre crianças, tudo porque algumas possuem irmãos adultos que
lhes falam precocemente de sexo, despertando uma curiosidade promíscua.
O
exílio de uma criança por deficiência física ou motora também pode condicionar
a opção pelo homossexualismo. A ausência em jogos esportivos ou alguns
maneirismos podem levar a uma classificação como homossexual pelos colegas e
todos sabemos da força que uma identificação coletiva exerce sobre um
adolescente. Ram Dass disse:
“Já
conversei com centenas de homossexuais, e não houve nenhum que escapasse da
marginalização ou de ser chamado de ‘fresco’ ou ‘maricas’, ou ter algum outro
tipo de experiência profundamente dolorosa.”
Ao
lado de tudo isso, gostaríamos de dizer que o principal fator que condiciona a
opção homossexual é um relacionamento negativo com o pai, seja pela sua
ausência ou por sua presença ausente ou destrutiva. Em seu livro How Fathers
Raise Homossexual Sons, o Dr. Toby Bieber escreveu:
“De
fato, uma mãe pode ser destrutiva, mas a verdade é que o pai pode defender os
filhos. A importância do relacionamento correto entre pai e filhos é
reconhecida há muito tempo. Nas palavras de Sigmund Freud, ‘o que uma criança
mais necessita na infância é a proteção do pai’. Os psiquiatras estão sempre
repetindo a mesma coisa: ‘Nunca vi nenhum homossexual que tivesse um bom
relacionamento com o pai’”.
Em
seu livro Homosexuality: A New Christian Ethic, Elizabeth Moberly
escreveu:
“Dentro
dessa enorme massa de detalhes, existe um princípio constante que se insinua:
de que o homossexual – tanto o masculino quanto o feminino – sofreu algum
déficit emocional na relação com o progenitor do mesmo sexo, e isso gerou um
impulso de tentar consertar este déficit através de relacionamentos
homossexuais... A principal causa do homossexualismo não é a ausência do
progenitor do mesmo sexo, mas sim o distanciamento da criança em relação a
este, como um mecanismo de defesa”.
George Rekers
escreveu:
“Num
grande número de casos, a criança não teve nenhum modelo masculino, durante os
anos de seu desenvolvimento em família, quer fosse o pai , um pai substituto,
ou mesmo um irmão mais velho. Essa ausência de modelos masculinos com quem
possa se identificar é um traço ainda mais significativo nos rapazes efeminados
com distúrbios mais graves. Nos casos em que havia a presença do pai, ou de um
substituto, sua atitude era tipicamente descrita como psicologicamente distante
da família”.
“Num estudo envolvendo 40 homossexuais masculinos... não havia
nenhum caso em que o homossexual relatasse ter tido uma relação afetuosa com o
pai... Homossexuais masculinos freqüentemente temem e odeiam seus pais”.
A mãe opressora também contribui para condicionar a
opção homossexual dos filhos, pois anula o pai. Don Schmierer disse:
“Um
homossexual de cinquenta anos contou-me
como os violentos ataques verbais de sua mãe a respeito de sua
incapacidade de escrever de forma clara ainda o perseguem, embora ela já tenha
morrido há dez anos. Ela o rebaixava constantemente, dizendo que seus esforços
não chegavam aos pés do que ela esperava, e jamais chegariam. Ela também
atacava o pai dele, desmoralizando-o e controlando-o através de suas críticas.”
Ao
homossexual, queremos deixar clara a mensagem de que o evangelho de Jesus
Cristo liberta da culpa e do poder do pecado, mas, acima de tudo, Jesus supre a
nossa carência ao nos reconciliar com o Pai celeste e ao se tornar o nosso
amigo mais chegado que um irmão. Aos pais, porém, deixo o alerta sobre suas
responsabilidades e a necessidades de amarem seus filhos, servindo-lhes de
modelo.
Rev. Glauco Barreira Magalhães
Filho
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