CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O QUE CHARLES H. SPURGEON FALOU SOBRE ISRAEL E O MILÊNIO

Charles H. Spurgeon, pastor batista do século XIX, cria firmemente que Deus ainda tinha propósitos para Israel. Acreditava firmemente na volta de Israel à sua terra e na sua restauração espiritual. No sermão de um domingo, em 1885, ele disse:

"Creio que não tratamos a reconstituição da nação judaica com a devida seriedade. Se existe algo na Bíblia que foi prometido, então, com certeza, é isto. Eu imagino que as pessoas não consigam ler a Bíblia sem ver nitidamente que haverá uma concreta restauração dos filhos de Israel (...) Que este dia aconteça logo!"

        Em 1864, Spurgeon pregou sobre o tema: "A Restauração e a Conversão dos judeus", com base em Ezequiel 37:

        "Nosso texto significa claramente que: Primeiramente os judeus terão sua restauração política. Isso significa que eles terão novamente seu território próprio e sua própria nacionalidade. Em segundo lugar, acontecerá uma restauração espiritual, sim, a conversão das tribos de Israel.
          O seu êxito, como nação, os tornará famosos. Sim, eles serão tão brilhantes, o Trono de Davi brilhará tão intensamente que o Egito, Tiro, Grécia e Roma serão ofuscados. Se as palavras têm algo a dizer, então deve ser este o seu significado. Eu nunca quero aprender a desvirtuar o verdadeiro sentido das palavras proferidas por Deus mesmo. Elas estão escritas clara e simplesmente. Por isso, essa passagem deve expressar o seguinte )o significado não deve ser espiritualizado): As duas e as dez tribos de Israel serão restauradas em sua terra e serão governadas por um rei."

    A última controvérsia teológica que Spurgeon enfrentou foi a chamada Dow-Grade-Controversy (A chamada Controvérsia do Declínio). Nesse período, em 1891, ele publicou com outros uma profissão de fé. Nela, consta a afirmação: "Nós esperamos pela VOLTA da Pessoa de Jesus, em glória, ANTES do surgimento do MILÊNIO."
           No sermão sobre Isaías 6: 13, em 08 de março de 1857, Spurgeon disse:

           "O judeu foi derrotado? Ele é um homem dominado? Sua terra foi confiscada? Não, ele ainda continua sendo torturado, insultado, cuspido, mas mesmo assim está escrito: 'primeiro do judeu e também do grego'. Nos proporciona uma alta dignidade e ele tem uma história que ainda está por acontecer, que será maior e mais gloriosa do que a história de qualquer nação que já tenha existido".     


         Contemporâneo de Spurgeon, J. C. Ryle, em 1867, no prefácio de seu livro Coming Events and Present Duties - Being Miscellaneous Sermons on Prophetical Subjects, disse:

          "Creio que os judeus serão novamente reunidos como nação independente e estabelecidos em sua própria terra. Eles se converterão à fé DEPOIS de haverem passado por uma GRANDE TRIBULAÇÃO (Jr. 30:10-11; 31: 10; Rm. 11: 25-26; Dn. 12: 1: Zc. 13: 8-9)." 

           O avivalista Jonathan Edwards disse no século 18:

           "É mais que evidente que os judeus retornarão para a sua terra, pois, até agora, nunca ocuparam nem a quarta parte do que lhes foi prometido, desde o Mar Vermelho até o Rio Eufrates (Ex. 23: 31; Gn. 15: 18; Dt. 11: 24: Js. 1: 4)". (Apocalyptic Writings, vol. 5, p. 133- 134)

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

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