CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

JESUS CRISTO - ÚNICO E TODO-SUFICIENTE SALVADOR







Para nós, evangélicos, somente podem ser salvas as pessoas que confiam em Jesus como ÚNICO E TODO-SUFICIENTE Salvador, entregando-lhe a vida para servi-lo. Isso significa que não podem ser salvos:
(1)    Os que crêem que a salvação depende da fé e das obras, dividindo a base da salvação entre a obra consumada por Jesus na cruz e o mérito humano;
(2)    Os que acreditam que cerimônias têm poder de conferir graça, fazendo a salvação se tornar em algo institucional;
(3)    Os que, em oração e devoção, invocam outras entidades ou pessoas em socorro, auxílio ou apoio para a salvação ou para outra coisa;
(4)    Os que acham que o sacrifício de Jesus precisa de atualização ou renovação pela intervenção de sacerdotes ou outra coisa.

São salvos apenas os que, arrependidos, confiam única e exclusivamente em Jesus e sua obra para serem salvos, os que entendem que as nossas obras não conquistam nem complementam a salvação, embora lhe sejam conseqüência; os que entendem que a graça (que nos IMPUTA a Justiça de Cristo) se comunica pela fé, não por cerimônias (“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie” – Efésios 2: 8-9).  Somente são salvos os que invocam unicamente a Jesus para a salvação e se dirigem a Deus sempre em seu nome (“E e nenhum outro há salvação, porque nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4: 12), nunca aceitando a mediação de santos ou de Maria, pois há “um só mediador entre Deus e os homens” (I Timóteo 2:5), “um advogado junto ao Pai” (I João 2:1), “um Sumo Sacerdote” (Hebreus 8: 1) e “um só Senhor” (Efésios 4: 5). Somente são salvos os que creem que o sacrifício de Jesus foi perfeito e eterno, não requerendo sacerdote terreno para renová-lo ou atualizá-lo:

“Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo, mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9: 26)

“Assim, também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hebreus 9: 28)

Estão condenados todos aqueles que se dirigem em oração ou louvor a pessoa que não seja da Trindade, ainda que pretextando chegar a ela por esse meio. Estão sentenciados ao inferno todos os que acreditam que o sacrifício de Cristo precisa de renovação ou atualização, bem como todos aqueles que interpretam a justificação diante de Deus como um processo que se inicia com uma infusão de graça e é concluído após completa santificação, momento em que pode se tornar a base da aceitação do homem diante de Deus . Esses continuam a depender das obras em lugar de crerem na salvação como dom perfeito comprado na cruz.

Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho

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