Para nós, evangélicos, somente
podem ser salvas as pessoas que confiam em Jesus como ÚNICO E TODO-SUFICIENTE
Salvador, entregando-lhe a vida para servi-lo. Isso significa que não podem ser
salvos:
(1) Os
que crêem que a salvação depende da fé e das obras, dividindo a base da
salvação entre a obra consumada por Jesus na cruz e o mérito humano;
(2) Os
que acreditam que cerimônias têm poder de conferir graça, fazendo a salvação se
tornar em algo institucional;
(3) Os
que, em oração e devoção, invocam outras entidades ou pessoas em socorro,
auxílio ou apoio para a salvação ou para outra coisa;
(4) Os
que acham que o sacrifício de Jesus precisa de atualização ou renovação pela
intervenção de sacerdotes ou outra coisa.
São salvos
apenas os que, arrependidos, confiam única e exclusivamente em Jesus e sua obra
para serem salvos, os que entendem que as nossas obras não conquistam nem complementam a
salvação, embora lhe sejam conseqüência; os que entendem que a graça (que nos IMPUTA a Justiça de Cristo) se
comunica pela fé, não por cerimônias (“Porque pela graça sois salvos, por meio
da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém
se glorie” – Efésios 2: 8-9). Somente
são salvos os que invocam unicamente a Jesus para a salvação e se dirigem a
Deus sempre em seu nome (“E e nenhum outro há salvação, porque nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4: 12), nunca aceitando a mediação de santos ou de Maria, pois há “um só mediador entre Deus e os homens” (I Timóteo 2:5), “um advogado
junto ao Pai” (I João 2:1), “um Sumo Sacerdote” (Hebreus 8: 1) e “um só Senhor”
(Efésios 4: 5). Somente são salvos os que creem que o sacrifício de Jesus foi
perfeito e eterno, não requerendo sacerdote terreno para renová-lo ou
atualizá-lo:
“Doutra
maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo,
mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o
pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9: 26)
“Assim, também
Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hebreus 9: 28)
Estão condenados todos aqueles que se dirigem em oração ou louvor a pessoa que não seja da Trindade, ainda que pretextando chegar a ela por esse meio. Estão sentenciados ao inferno todos os que acreditam que o sacrifício de Cristo precisa de renovação ou atualização, bem como todos aqueles que interpretam a justificação diante de Deus como um processo que se inicia com uma infusão de graça e é concluído após completa santificação, momento em que pode se tornar a base da aceitação do homem diante de Deus . Esses continuam a depender das obras em lugar de crerem na salvação como dom perfeito comprado na cruz.
Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho
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