Os líderes do movimento
homossexual tem procurado impor a sua ideologia para a sociedade através de
vários mecanismos. Uma de suas linhas de ação envolve o uso da mídia e da
televisão, chamados impropriamente de meios de “comunicação”. Na verdade, o
telefone é um meio de comunicação, pois envolve interação, mas a televisão é
unidirecional, possibilitando um bombardeamento ideológico sobre o ouvinte
passivo.
O movimento
homossexual também procura utilizar o sistema educacional, como se pôde ver na
recente controvérsia do “kit gay” para as escolas.
Outra linha de
ação desse movimento é a manipulação da linguagem, o que acontece pelo novo uso
que vem sendo dado ao termo “gênero”.
Na
linguagem clássica, o termo “gênero” pode designar um conjunto de espécies ou a
identificação do uso das palavras no masculino, feminino ou neutro, sem nenhuma
ligação com a sexualidade. O movimento homossexual, porém, usa o termo “gênero”
para designar o sexo construído socialmente. O termo “sexo”, quando referente à
classificação biológica em homem e mulher, tem sido colocado no ostracismo,
enquanto o termo “gênero” vem aparecendo em seu lugar.
A
ideia dos defensores do uso do termo “gênero” é que somos nós que construímos
livremente a nossa identidade sexual (sexo psicológico). Essa ilusão de
autonomia do homem em matéria sexual está diretamente em oposição à deia de um
Criador e diretamente ligada à divinização do homem. Ela também se complementa
pela apologia da manipulação genética e do aborto.
A chamada igualdade de gênero não se confunde
com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas, antes, significa que
os sexos são intercambiáveis.
A
ideologia de gênero nega a natureza humana ao negar a existência do homem
natural e da mulher natural.
Não
devemos, pois, usar o termo “gênero” em acepção ideológica, mas devemos manter
a linguagem clássica para não facilitarmos a difusão da falsa ideologia. Também
não devemos classificar pessoas em heterossexuais e homossexuais, pois a
heterossexualidade é a normalidade e a homossexualidade é uma anormalidade. Não
classificamos as pessoas em diabéticos e não diabéticos, por exemplo. Não
existem heterossexuais, mas, sim, homens e mulheres. Colocar a heterossexualidade
como categoria ao lado da homossexualidade é reconhecer equivocadamente que a
segunda categoria é um modelo normal, possuidor do mesmo status de validade.
A
ideologia de gênero objetiva criar uma nova antropologia, remodelando com isso
todas as instituições. Por ela, o homem quer divinizar-se, colocando-se no
lugar de Criador. Isso já aconteceu no Éden e na torre de Babel.
O homem, em sua arrogância, muda o fenótipo
(mediante cirurgia de “alteração” de sexo), altera judicialmente registros de
nascimento de transexuais para fazer constar que um homem nasceu mulher, inventa
inseminação artificial, barriga de aluguel, manipulação genética e outras
coisas mais, tudo para afrontar o seu Criador. A Bíblia, porém, diz:
“Toda carne é como a erva, e toda a glória
do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra
do Senhor permanece para sempre” (I Pedro 1: 24-25).
Há um
versículo da Bíblia que, por sua obviedade, parecia a mim desnecessário, mas,
hoje, entendo que o homem é tão cego que não pode ver o óbvio:
“Sabei que o Senhor é Deus; FOI ELE QUE NOS
FEZ, E NÃO NÓS A NÓS MESMOS...” (Salmo 100: 3).
A Bíblia
também diz:
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1: 27)
Dr. Glauco
Barreira Magalhães Filho
Doutor em
Sociologia e Professor da UFC
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