Em seu último livro, “Oração:
Cartas a Malcom”, C. S. Lewis deixou observações claras que mostram o equívoco
da doutrina romanista da transubstanciação, o alicerce da missa papal:
“Não sei, não consigo imaginar o
que os discípulos entendiam que Nosso Senhor quis dizer quando, o corpo ainda
intacto e ANTES de derramar o próprio sangue, entregou-lhes pão e vinho
afirmando que eram seu corpo e sangue. Não encontro nas conformações da minha
compreensão humana nenhuma ligação entre alimentar-se de um homem – é como
homem que o Senhor tem carne – estabelecer uma unidade ou comunhão ou ‘koinonia’
espiritual com ele. Considero a ‘substância’ (no sentido aristotélico), quando
despida de seus próprios acidentes e dotada dos acidentes de alguma outra
substância, um objeto em que não consigo pensar.”
Para C. S.
Lewis, fora de seu contexto de celebração, o pão e o vinho “consagrados” não
manifestam nenhuma propriedade especial:
“É como tirar uma brasa incandescente do fogo para
examina-la: ela se torna um pedaço de carvão sem vida”.
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
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