CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

C. S. Lewis contra a Transubstanciação




Em seu último livro, “Oração: Cartas a Malcom”, C. S. Lewis deixou observações claras que mostram o equívoco da doutrina romanista da transubstanciação, o alicerce da missa papal:


“Não sei, não consigo imaginar o que os discípulos entendiam que Nosso Senhor quis dizer quando, o corpo ainda intacto e ANTES de derramar o próprio sangue, entregou-lhes pão e vinho afirmando que eram seu corpo e sangue. Não encontro nas conformações da minha compreensão humana nenhuma ligação entre alimentar-se de um homem – é como homem que o Senhor tem carne – estabelecer uma unidade ou comunhão ou ‘koinonia’ espiritual com ele. Considero a ‘substância’ (no sentido aristotélico), quando despida de seus próprios acidentes e dotada dos acidentes de alguma outra substância, um objeto em que não consigo pensar.”

Para C. S. Lewis, fora de seu contexto de celebração, o pão e o vinho “consagrados” não manifestam nenhuma propriedade especial:

“É como tirar uma brasa incandescente do fogo para examina-la: ela se torna um pedaço de carvão sem vida”.

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

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