O blog "cristianismo e universidade" parte do pressuposto de que a teologia ainda é a rainha das ciências, pois as pressuposições acerca das verdades últimas sempre estarão presentes como condição de todo o pensamento. O homem, criado por Deus, em suas teorias e em sua prática, parte inevitavelmente de um parâmetro absoluto admitido ou oculto. Aqueles que não estiverem prontos para reconhecer o absoluto em Deus irão absolutizar algum aspecto parcial da realidade, seja ele o fator econômico (Marx), o Estado (nazismo), a linguagem ou a historicidade (como tem sido comum atualmente acontecer nas ciências humanas). Admitindo-se que só a Deus pertence com propriedade a condição de ser absoluto, temos que reconhecê-lo no ponto de partida, discutindo o melhor caminho para o conhecimento de Seu ser e vontade. Por outro lado, para não divinizarmos a razão, temos que aceitar, em sentido pascaliano, as suas limitações, bem como apelar para revelação que Deus deu de si em sua Palavra.
Deus não é um “tapa-buracos” para as nossas necessidades práticas, nem é apenas uma “hipótese de encerramento” para o pensamento teórico. Ele é o fundamento de tudo, é o Ser que não pode não ser, mais próximo de nós do que nós de nós mesmos.
Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho
Mestre em Direito Público (UFC), Doutor em Sociologia (UFC),
Doutor em Teologia (Ethnic Christian Open University)
Livre Docente em Filosofia (UVA)
Especialista em Teologia Histórica e Dogmática (FAERPI)
Pastor da Igreja Batista R. Moriá (Fortaleza)
Diretor do Instituto Pietista de Cultura (Fortaleza)
Professor da Universidade Federal do Ceará
Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas
Existe uma questão de pressuposto lógico nesse ponto. Afinal, como provar ou garantir a existência desse Absoluto (do Ser que é e não pode não ser)e mais, explicar a usa origem e o movimento (há movimento e como se dá) em todo o processo de desenvolvimento humano.
ResponderExcluirFraterno abraço. parabéns pelo blogue.