Em 1998, Joe Dallas,
ex-homossexual e ex-líder da maior igreja pró-gay americana, advertia os novos
líderes do “Exodus International”, organização dedicada à recuperação dos
homossexuais, que “permanecessem firmes”, pois era grande a pressão nos EUA
contra a organização. Joe Dallas, que era ex-presidente da “Exodus
International”, sabia muito bem acerca da guerra cultural do ativismo gay
contra essa organização.
Infelizmente,
o novo presidente da “Exodus International”, Alan Chambers, não conseguiu
resistir a pressão, e, recentemente, resolveu re-configurar a missão
da “Exodus International”. Antes, porém, em razão da hesitação de Chambers,
muitos foram se desligando da “Exodus International” e fundando novos
ministérios para a conversão e restauração de homossexuais. Entre os que
saíram, estava o próprio Joe Dallas, que tem uma clínica de aconselhamento para
ajudar os homossexuais a deixarem a sodomia.
O
fim da “Exodus International” como movimento de recuperação dos homossexuais já
era esperado, tendo em vista a evasão de pessoas, que criaram novos ministérios
para libertação de homossexuais. O fim dessa organização como movimento de
recuperação de homossexuais, entretanto, não é uma notícia ruim, mas, antes,
significa que teremos mais ministérios para libertação de homossexuais. Houve
multiplicação e maior expansão geográfica da obra de libertação da sodomia.
Alan
Chambers fez um pedido de desculpas a LGBT muito concessivo, com o qual não
podemos concordar. Ele, porém, continua casado com a sua esposa e defendendo os
valores da família.
Chambers subtraiu a sua defesa
dos valores cristãos do espaço público, o que mostra a sua covardia e fraqueza
diante das pressões, mas não perdeu convicções cristãs na esfera privada. Em seu
pedido de “desculpas”, ele sustentou:
“Eu não
posso pedir desculpas por minhas crenças bíblicas profundamente arraigadas
sobre os limites que eu vejo nas Escrituras em torno do sexo, mas eu vou
exercer minhas crenças com grande cuidado e respeito por aqueles que não a
compartilham. Eu não posso pedir
desculpas por minhas crenças sobre o casamento, mas eu não tenho nenhum
desejo de lutar com você em suas crenças ou nos direitos que você procura
alcançar. Minhas crenças sobre estas coisas nunca mais vão
interferir com o mandamento de Deus para amar o meu próximo como a mim mesmo”
É
claro que devemos amar ao próximo. É claro que devemos amar o homossexual.
Quanto mais perverso o pecado maior deve ser o nosso amor pelo pecador. Isso,
todavia, não significa deixar o mal ser institucionalizado em prejuízo daqueles
que ele vitima. Chambers confundiu a sua exaustão na luta com o amor ao
próximo. Ele, na verdade, está se amando egocentricamente, ao se proteger. Não
há coerência entre o que ele realmente acredita no íntimo e sua nova postura
pública.
Salientamos,
todavia, que a “Exodus International” era uma organização americana ligada à
“Exodus Global Alliance”, organização de caráter internacional cuja missão é a
libertação de pessoas da sodomia. A “Exodus International” se desligou da
“Exodus Global Alliance”, mas essa última continua a existir com a sua missão
original (http://www.exodusglobalalliance.org.).
O
ativismo gay quer impedir os homossexuais de procurarem ajuda para normalizar a
orientação sexual, colocando obstáculos para os psicólogos e demais
profissionais que pretendem ajudá-los. Os ativistas gays não respeitam a
autonomia humana nem a liberdade profissional. Querem ser os “pais” da
sociedade, dizendo o que ela pode fazer ou não. Tal posição autoritária pode
também ser encontrada entre as feministas radicais. Simone de Beauvoir disse a
Betty Friedan: “NENHUMA MULHER DEVERIA ESTAR AUTORIZADA a
ficar em casa criando os filhos... As mulheres não deveriam ter essa opção
justamente porque, se existir essa opção, muitas mulheres optarão por ela”.
Movimentos desse tipo não tem
legitimidade para usar a palavra “liberdade” em sua retórica!
Dr. Glauco Barreira Magalhães
Filho
Doutor em Sociologia
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