CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





sexta-feira, 21 de junho de 2013

NOTÍCIAS SOBRE A "EXODUS INTERNATIONAL" E A LIBERTAÇÃO DAS PRÁTICAS HOMOSSEXUAIS

            Em 1998, Joe Dallas, ex-homossexual e ex-líder da maior igreja pró-gay americana, advertia os novos líderes do “Exodus International”, organização dedicada à recuperação dos homossexuais, que “permanecessem firmes”, pois era grande a pressão nos EUA contra a organização. Joe Dallas, que era ex-presidente da “Exodus International”, sabia muito bem acerca da guerra cultural do ativismo gay contra essa organização.
            Infelizmente, o novo presidente da “Exodus International”, Alan Chambers, não conseguiu resistir a pressão, e, recentemente, resolveu  re-configurar a missão da “Exodus International”. Antes, porém, em razão da hesitação de Chambers, muitos foram se desligando da “Exodus International” e fundando novos ministérios para a conversão e restauração de homossexuais. Entre os que saíram, estava o próprio Joe Dallas, que tem uma clínica de aconselhamento para ajudar os homossexuais a deixarem a sodomia.
            O fim da “Exodus International” como movimento de recuperação dos homossexuais já era esperado, tendo em vista a evasão de pessoas, que criaram novos ministérios para libertação de homossexuais. O fim dessa organização como movimento de recuperação de homossexuais, entretanto, não é uma notícia ruim, mas, antes, significa que teremos mais ministérios para libertação de homossexuais. Houve multiplicação e maior expansão geográfica da obra de libertação da sodomia.
            Alan Chambers fez um pedido de desculpas a LGBT muito concessivo, com o qual não podemos concordar. Ele, porém, continua casado com a sua esposa e defendendo os valores da família.
Chambers subtraiu a sua defesa dos valores cristãos do espaço público, o que mostra a sua covardia e fraqueza diante das pressões, mas não perdeu convicções cristãs na esfera privada. Em seu pedido de “desculpas”, ele sustentou:

            “Eu não posso pedir desculpas por minhas crenças bíblicas profundamente arraigadas sobre os limites que eu vejo nas Escrituras em torno do sexo, mas eu vou exercer minhas crenças com grande cuidado e respeito por aqueles que não a compartilham. Eu não posso pedir desculpas por minhas crenças sobre o casamento, mas eu não tenho nenhum desejo de lutar com você em suas crenças ou nos direitos que você procura alcançar. Minhas crenças sobre estas coisas nunca mais vão interferir com o mandamento de Deus para amar o meu próximo como a mim mesmo”

            É claro que devemos amar ao próximo. É claro que devemos amar o homossexual. Quanto mais perverso o pecado maior deve ser o nosso amor pelo pecador. Isso, todavia, não significa deixar o mal ser institucionalizado em prejuízo daqueles que ele vitima. Chambers confundiu a sua exaustão na luta com o amor ao próximo. Ele, na verdade, está se amando egocentricamente, ao se proteger. Não há coerência entre o que ele realmente acredita no íntimo e sua nova postura pública.
            Salientamos, todavia, que a “Exodus International” era uma organização americana ligada à “Exodus Global Alliance”, organização de caráter internacional cuja missão é a libertação de pessoas da sodomia. A “Exodus International” se desligou da “Exodus Global Alliance”, mas essa última continua a existir com a sua missão original (http://www.exodusglobalalliance.org.).
            O ativismo gay quer impedir os homossexuais de procurarem ajuda para normalizar a orientação sexual, colocando obstáculos para os psicólogos e demais profissionais que pretendem ajudá-los. Os ativistas gays não respeitam a autonomia humana nem a liberdade profissional. Querem ser os “pais” da sociedade, dizendo o que ela pode fazer ou não. Tal posição autoritária pode também ser encontrada entre as feministas radicais. Simone de Beauvoir disse a Betty Friedan: “NENHUMA MULHER DEVERIA ESTAR AUTORIZADA a ficar em casa criando os filhos... As mulheres não deveriam ter essa opção justamente porque, se existir essa opção, muitas mulheres optarão por ela”.
Movimentos desse tipo não tem legitimidade para usar a palavra “liberdade” em sua retórica!

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia

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