CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 12 de junho de 2012

AS POLÍTICAS DE COTAS RACIAIS NO BRASIL

Em 1964, o historiador Stephen Neill disse que “o Brasil é um cadinho de raças: índios, negros, portugueses, alemães, japoneses e muitos outros. Afirma com orgulho não sofrer de discriminações raciais”. Atualmente, porém, através das políticas de cotas raciais, os parlamentares querem tirar o orgulho do povo Brasileiro, impondo-nos a idéia de que somos uma sociedade cheia de discriminação étnica.
            Obviamente, não há como negar a existência de discriminação entre ricos e pobres (mas, acerca desta, pouco se quer fazer para corrigir). No caso da educação, entretanto, o que precisamos fazer para reduzir desigualdades econômicas não é criar vagas reservadas nas universidades para os pobres que se encontram despreparados intelectualmente, pois isso só lhes traria a humilhação, além de acarretar um prejuízo para o ensino através de um nivelamento por baixo. O que as camadas desprivilegiadas precisam é de escolas públicas que ensinem com qualidade, exijam do aluno e reprovem (quando for necessário). O governo, porém, só preocupado com estatísticas que confiram projeção internacional, desestimula economicamente as escolas públicas em que alunos sejam reprovados e repitam a mesma série (escolas nas quais os professores levam a educação a sério), baixa o nível do ensino superior e adota políticas de cotas raciais.
            As cotas raciais representam a introdução no país de uma discriminação que não existe de forma significativa. É claro que situações episódicas de preconceito acontecem (não só do branco com o negro, mas do negro com o branco...). Nós somos um povo mestiço. O nosso padrão de mulher bonita é a mulata. O carnaval, a festa que movimenta a mídia por vários dias no Brasil, é uma festa em que predominam os negros e os mulatos. O Estado moderno, porém, usa a velha estratégia romana: “Divida e conquiste”. Ele lança um segmento da sociedade contra o outro, impedindo uma ação conjunta da sociedade para exigir o que realmente interessa. O nosso negro, no passado, sempre se associou ao Brasil com exclusividade, mas agora faz associações com a África e se intitula “afro-descendente”. Ora, o branco não diz que é “luso-brasileiro”, mas ele diz ser somente brasileiro. Se o negro fala que é afro-brasileiro, isso não o torna menos brasileiro que o branco? Aqui está a verdadeira discriminação (e separação da sociedade).
            Os segmentos sociais são vitimizados pelo Estado para viverem na sua dependência. Para se avantajar de políticas públicas, pessoas mestiças têm que se declarar negras. Os segmentos precisam se vitimizar (diminuindo a sua auto-estima) para receber a atenção do Estado. Esses grupos passam a viver da “mendicância” aos pés do Estado, perdendo o respaldo moral para reivindicar o que é de interesse comum, até porque adestra a mente para sempre pensar em tensão com os outros grupos sociais.
            As políticas de “afirmação” são um instrumento para o liberalismo proteger o mercado de críticas, permitindo que ele nos atinja com a sua crueldade “impessoal”. Nunca ninguém pensa em corrigir os males causados pelo egoísmo presente no mercado globalizado, mas apenas em salvar o “mercado” (que se confunde com o bem comum). As políticas de “afirmação” dividem a sociedade para facilitar a dominação, promovendo o autoritarismo e preparando o caminho para o totalitarismo. O discurso de direitos humanos vai sendo a cada dia enfraquecido pelo surgimento de direitos de segmentos específicos. Isso cria a impressão de que os direitos humanos ANTERIORES E SUPERIORES ao Estado são inócuos e que só valem os direitos CONCEDIDOS pelo Estado existente.

            Glauco Barreira Magalhães Filho

        Mestre em Direito Público (UFC), Doutor em Sociologia (UFC)
        Livre Docente em Filosofia do Direito (UVA), Professor da UFC
        Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas

segunda-feira, 11 de junho de 2012

DEFESA DE MONOGRAFIAS (DIREITO/UFC)

No dia 13 de junho, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, haverá defesa de monografia dos alunos (as) Fernanda Bezerra Martins e Johnny Wilson Araújo Cavalcanti. As mencionadas monografias foram elaboradas sob a orientação do Prof. Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho, que presidirá os trabalhos. Seguem os temas: 

"O conceito atual de homofobia frente aos princípios constitucionais da liberdade de crença, consciência e expressão no contexto do PLC n. 122/2006" - Dia 13 de junho (quarta-feira) - 9:00h
 
"O Princípio da Proporcionalidade na Aplicação de Penas em Direito Administrativo Disciplinar" - Dia 13 de junho (quarta-feira) - 10:00h
 
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho em frente ao Tabernáculo Metropolitano (Igreja de Charles H. Spurgeon) em Londres (Inglaterra)

domingo, 3 de junho de 2012

PALESTRAS DO DR. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO SOBRE HISTÓRIA DAS MISSÕES NO MÊS DE JUNHO/2012



Nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2012, o Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho (com a participação do Professor e Historiador Henrique Pereira Ventura no último dia) estará dando aulas do Módulo "História das Missões" no Curso de Especialização em Missões Urbanas que está se realizando na Assembléia de Deus da Cidade dos Funcionários (Fortaleza-Ce) e é promovido pela Faculdade Teológica Unida. Os que não fazem o Curso de Especialização poderão assistir as aulas como ouvintes, pagando uma inscrição de R$ 100,00. Os interessados devem buscar informações pelos telefones da Faculdade Teológica Unida:

(85) 30860695
(85) 32682042
Pr. Gilberto: 96290428
Pr. Mano: 86703399