CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 3 de novembro de 2020

AS DIFERENTES MANEIRAS COMO O MUNDO SECULAR E A IGREJA VÊEM UM "PASTOR" PROGRESSISTA

 



Para o mundo, um “pastor” progressista é alguém maduro, que saiu do dogmatismo, pensou fora da caixa e viu a realidade mais ampla, alguém que está sendo criticado pelos seus pares por defender a liberdade.

Acontece que, quem mais conhece um pastor e sua história é a igreja, não o mundo secular. O mundo conhece um “pastor” que se tornou progressista pela “bomba” da notícia nos meios de comunicação. Nós, porém, do meio evangélico é que acompanhamos a trajetória de um “pastor” que se tornou progressista.

Para nós, evangélicos, o pastor progressista começa como um obreiro obcecado por fama e reconhecimento. Deseja ser superior aos demais, e, por isso, quer se posicionar sempre de forma controversa e polêmica, até em assuntos mais banais. Ele deseja os espaços da mídia, os holofotes dos jornais e televisão. Quer ser bem acolhido nos meios acadêmicos, pois “pousa” de intelectual e visionário.

Inicialmente, o “pastor” progressista é ortodoxo. Ele não tem talento ou não teve oportunidade para se projetar como “intelectual” no meio secular. Na igreja, que tem um espaço de “concorrência” menor e muitas pessoas ingênuas, ele faz um nome e projeta sua personalidade. Usa de sabedoria de palavras e aproveita espaços em que os cristãos não têm muita habilidade. É “craque” em identificar problemas na igreja e nos cristãos (aqueles que existem em toda parte, mas dos quais ele fala como se fossem peculiares das igrejas). Apresenta soluções superficiais que aparentam profundidade por serem mencionadas com a elegância de um “Rolando Lero”.

Os pastores progressistas deixam para falar as suas maiores aberrações depois que ganham projeção e sabem que terão visibilidade e promoção no mundo secular. Eles, para nós, não são os defensores da liberdade nem os que venceram o dogmatismo e a intolerância, mas são os oportunistas, caçadores de fama e manipuladores de espaços, sendo também inchados de soberba e egocentrismo. Por possuírem uma baixa estima (compensada pelo desejo de superioridade), costumam ser também fortemente ressentidos e paranoicos. Escapam do “ressentimento” os que, entre eles, são psicopatas. Esses são indiferentes a todo sentimento.

Essa é aproximadamente a maneira como evangélicos históricos e ortodoxos terminam geralmente vendo aquilo em que se tornou o “pastor” progressista.

Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho