Para o mundo,
um “pastor” progressista é alguém maduro, que saiu do dogmatismo, pensou fora
da caixa e viu a realidade mais ampla, alguém que está sendo criticado pelos
seus pares por defender a liberdade.
Acontece que,
quem mais conhece um pastor e sua história é a igreja, não o mundo secular. O
mundo conhece um “pastor” que se tornou progressista pela “bomba” da notícia
nos meios de comunicação. Nós, porém, do meio evangélico é que acompanhamos a
trajetória de um “pastor” que se tornou progressista.
Para nós,
evangélicos, o pastor progressista começa como um obreiro obcecado por fama e
reconhecimento. Deseja ser superior aos demais, e, por isso, quer se posicionar
sempre de forma controversa e polêmica, até em assuntos mais banais. Ele deseja
os espaços da mídia, os holofotes dos jornais e televisão. Quer ser bem
acolhido nos meios acadêmicos, pois “pousa” de intelectual e visionário.
Inicialmente, o
“pastor” progressista é ortodoxo. Ele não tem talento ou não teve oportunidade
para se projetar como “intelectual” no meio secular. Na igreja, que tem um
espaço de “concorrência” menor e muitas pessoas ingênuas, ele faz um nome e
projeta sua personalidade. Usa de sabedoria de palavras e aproveita espaços em
que os cristãos não têm muita habilidade. É “craque” em identificar problemas
na igreja e nos cristãos (aqueles que existem em toda parte, mas dos quais ele
fala como se fossem peculiares das igrejas). Apresenta soluções superficiais
que aparentam profundidade por serem mencionadas com a elegância de um “Rolando
Lero”.
Os pastores
progressistas deixam para falar as suas maiores aberrações depois que ganham
projeção e sabem que terão visibilidade e promoção no mundo secular. Eles, para
nós, não são os defensores da liberdade nem os que venceram o dogmatismo e a
intolerância, mas são os oportunistas, caçadores de fama e manipuladores de
espaços, sendo também inchados de soberba e egocentrismo. Por possuírem uma baixa
estima (compensada pelo desejo de superioridade), costumam ser também
fortemente ressentidos e paranoicos. Escapam do “ressentimento” os que, entre
eles, são psicopatas. Esses são indiferentes a todo sentimento.
Essa é
aproximadamente a maneira como evangélicos históricos e ortodoxos terminam geralmente
vendo aquilo em que se tornou o “pastor” progressista.
Rev. Glauco
Barreira Magalhães Filho
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