CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 2 de abril de 2013

ABORTO: ASSASSINATO OU DIREITO DA MÃE?


                Muitos defendem a prática do assassinato de crianças não nascidas, afirmando que o aborto não passa do exercício, por parte da mãe, do direito à livre disposição do corpo. Para tais pessoas, o feto não passaria de uma mera extensão do corpo da genitora. A verdade, entretanto, é que o feto possui uma vida distinta da mãe.
                O fato de a criança no ventre de sua genitora poder ter tipo sanguíneo diferente é uma prova segura de que ela é um corpo estranho no corpo da mulher. É uma impossibilidade que um único indivíduo possua dois tipos sanguíneos diferentes. A criança seria rejeitada pelo corpo da mãe se não fosse a proteção oferecida pela placenta. O zigoto começa a produzir a placenta visando a sua própria proteção a partir de 72 horas de existência. Assim, o feto organiza a própria mãe, aparecendo, nesse caso, a mãe como sua dependente passiva. É também o feto, não a mãe, que decide quando deve iniciar o trabalho de parto.
                A independência do embrião também se revela no fato de que, sendo transportado para um ventre diferente daquele em que foi concebido, ele não assimila as características da mulher que o recebe.
                Fala-se em aborto como um direito da mulher, mas ninguém lembra que muitas das crianças abortadas são mulheres!
                A tecnologia da ultra-sonografia tem revelado que o bebê no ventre materno é uma pessoa autônoma. O Dr. Bernard Nathanson, conhecido como o “rei do aborto” (mais de 60.000 abortos realizados), mudou radicalmente a sua posição pró-aborto ao conhecer mais sobre o feto no ventre materno mediante a tecnologia moderna.
                Nenhum corpo humano vivo pode “se tornar” uma pessoa a menos que já seja uma. Somente artefatos (relógios, paredes, carros, etc) vêm a existir por partes. Seres vivos surgem de uma vez e vão se revelando gradativamente para si mesmos e para o mundo.
 
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Mestre em Direito
Doutor em Sociologia
Livre Docente em Filosofia
Professor da UFC
Coordenador do Curso de Direito da Fametro
Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas

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