CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quarta-feira, 10 de abril de 2013

IDEOLOGIA DE GÊNERO E A REJEIÇÃO DO CRIADOR


Os líderes do movimento homossexual tem procurado impor a sua ideologia para a sociedade através de vários mecanismos. Uma de suas linhas de ação envolve o uso da mídia e da televisão, chamados impropriamente de meios de “comunicação”. Na verdade, o telefone é um meio de comunicação, pois envolve interação, mas a televisão é unidirecional, possibilitando um bombardeamento ideológico sobre o ouvinte passivo.

O movimento homossexual também procura utilizar o sistema educacional, como se pôde ver na recente controvérsia do “kit gay” para as escolas.

Outra linha de ação desse movimento é a manipulação da linguagem, o que acontece pelo novo uso que vem sendo dado ao termo “gênero”.

                Na linguagem clássica, o termo “gênero” pode designar um conjunto de espécies ou a identificação do uso das palavras no masculino, feminino ou neutro, sem nenhuma ligação com a sexualidade. O movimento homossexual, porém, usa o termo “gênero” para designar o sexo construído socialmente. O termo “sexo”, quando referente à classificação biológica em homem e mulher, tem sido colocado no ostracismo, enquanto o termo “gênero” vem aparecendo em seu lugar.

                A ideia dos defensores do uso do termo “gênero” é que somos nós que construímos livremente a nossa identidade sexual (sexo psicológico). Essa ilusão de autonomia do homem em matéria sexual está diretamente em oposição à deia de um Criador e diretamente ligada à divinização do homem. Ela também se complementa pela apologia da manipulação genética e do aborto.

                 A chamada igualdade de gênero não se confunde com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas, antes, significa que os sexos são intercambiáveis.

                A ideologia de gênero nega a natureza humana ao negar a existência do homem natural e da mulher natural.

                Não devemos, pois, usar o termo “gênero” em acepção ideológica, mas devemos manter a linguagem clássica para não facilitarmos a difusão da falsa ideologia. Também não devemos classificar pessoas em heterossexuais e homossexuais, pois a heterossexualidade é a normalidade e a homossexualidade é uma anormalidade. Não classificamos as pessoas em diabéticos e não diabéticos, por exemplo. Não existem heterossexuais, mas, sim, homens e mulheres. Colocar a heterossexualidade como categoria ao lado da homossexualidade é reconhecer equivocadamente que a segunda categoria é um modelo normal, possuidor do mesmo status de validade.

                A ideologia de gênero objetiva criar uma nova antropologia, remodelando com isso todas as instituições. Por ela, o homem quer divinizar-se, colocando-se no lugar de Criador. Isso já aconteceu no Éden e na torre de Babel.

 O homem, em sua arrogância, muda o fenótipo (mediante cirurgia de “alteração” de sexo), altera judicialmente registros de nascimento de transexuais para fazer constar que um homem nasceu mulher, inventa inseminação artificial, barriga de aluguel, manipulação genética e outras coisas mais, tudo para afrontar o seu Criador. A Bíblia, porém, diz:

“Toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (I Pedro 1: 24-25).

Há um versículo da Bíblia que, por sua obviedade, parecia a mim desnecessário, mas, hoje, entendo que o homem é tão cego que não pode ver o óbvio:

“Sabei que o Senhor é Deus; FOI ELE QUE NOS FEZ, E NÃO NÓS A NÓS MESMOS...” (Salmo 100: 3).

A Bíblia também diz:

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1: 27)

 

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia e Professor da UFC

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário