CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 27 de agosto de 2013

COSMOVISÃO, IMAGINÁRIO E MITO




Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho e Prof. Paulo Bonavides nos 110 anos da Faculdade de Direito da UFC


COSMOVISÃO E IMAGINÁRIO

O Imaginário corresponde ao “sem fundo” do ser humano, ou seja, ao seu aspecto insondável. É por ele que ressentimos o mundo de forma criadora.
O imaginário é anterior à racionalidade e à imaginação, sendo a condição de possibilidade tanto de uma como da outra. Ele se expressa pela razão (logos) e pelo sentimento (pathos). Nele, encontramos um manancial criativo simbo-lógico (simbólico e lógico). Desse modo, o imaginário não é “sufocado” pela racionalidade, mas também não está justificado para agir de modo inconsequente. A razão não pode existir sem a fundação no imaginário, enquanto o imaginário se expressa por meio de determinações lógicas impostas pela razão. Até mesmo quando o imaginário transcende a razão, ele tem “razões”. Como disse Pascal, há razões no coração que razão não compreende.
A imaginação (segunda vertente do imaginário ao lado da razão) é que dá significado às imagens. Ela revela as potencialidades do ser humano para impregnar a realidade de sentido, ordenando o caos das sensações. Quando Deus chamou a Adão para dar dome aos animais, ele deu ao homem a prerrogativa de conferir sentido ao mundo. Obviamente, isso não aconteceu de modo arbitrário, pois o homem, como sub-criador, teria que criar sentido dentro do escopo da criação divina e não de modo antagônico a ela.
            O imaginário representa uma abertura para a transcendência ou para a “alteridade”. É o que permite o salto da natureza para a consciência. Como a natureza não pode extravasar os seus próprios limites, Castor Bartolmé Ruiz conclui:

“... Esse salto qualitativo da natureza para a consciência extrapola qualquer forma de evolução simplesmente natural e nos força a repensar a presença de uma ação criadora além da mera evolução da consciência animal”.

                É através do imaginário que atribuímos sentido as coisas e as religamos numa rede significativa chamada de cosmovisão. Bartolomé Ruiz explica:

“A pessoa se religa ao mundo por meio da rede de sentidos que constitui sua identidade. É assim como transforma o caos das impressões sensoriais num cosmo de sentidos... Ele configura o mundo natural dado como um cosmo de sentidos criados, uma cosmovisão”.

               Toda cosmovisão presume um sistema metafísico. Segundo Dilthey, somente a metafísica possibilita ao homem uma firme posição na realidade e uma meta objetiva a ser seguida. Willhelm Dilthey também observa que todo sistema filosófico encerra pressupostos indemonstráveis. Isso não significa que não se possa argumentar a favor de um ou de outro, mas, sim, que essa argumentação visa à persuasão, não à demonstração.
               O “sem fundo” humano é o imaginário radical (de onde brotam a racionalidade e a imaginação). Ele também pode ser chamado de coração (Pascal) ou o “eu” (Herman Dooyeweerd). Como esse imaginário radical define a cosmovisão e as questões últimas (quem somos, de onde viemos, para onde vamos), ele é necessariamente religioso. Mircea Eliade diz que o “homem arcaico” é religioso (e simbólico) e Georg Simmel fala de um sentimento radical de piedade que atribui sentido transcendente a certas relações.
               Herman Dooyeweerd, jurista e filósofo holandês, explicou que o pensamento teórico “está sempre relacionado ao eu, ao ego humano; e esse ego, como centro e unidade radical de nossa existência e experiência total, é de natureza religiosa. Assim, todo o conhecimento real encontra suporte de coerência no conhecimento do absoluto, uma vez que o ego é o assento central da “imago Dei'”. Para Dooyeweerd, ao deixar o homem de reconhecer o legítimo absoluto, acabará absolutizando algum aspecto da realidade, reduzindo os outros aspectos a condição de epifenômenos do aspecto absolutizado. Na sua opinião, as principais forças teóricas que tem atuado no Ocidente para definir cosmovisões são as dicotomias “forma-matéria” (Grécia clássica), “natureza-graça” (catolicismo romano), “natureza-liberdade” (humanismo), bem como a tricotomia “criação-queda-redenção” (protestantismo)[1].
              Atualmente, o pensamento pós-moderno é apresentado como o fim das grandes narrativas (cosmovisões), mas isso é uma forma de imunizá-lo de refutações. Na verdade, o pós-modernismo é um tipo cosmovisão, mas com a fraqueza de refutar a si mesma.

            IMAGINÁRIO E MITO

            A “alteridade” do mundo exerce pressão sobre a força criadora da “psique” para que se expresse na construção cultural de instituições sociais e identidades pessoais. O poder objetivante do imaginário, entretanto, refreia a sua própria potencialidade criadora, garantindo estabilidade e conservação.
            Na formação da identidade, atua tanto uma sublimação criadora que busca plenitude num universo ilimitado como uma “repressão” (decorrente do princípio realidade), garantindo a última o rosto ou identidade do sujeito histórico. Há aqui o equilíbrio entre o “princípio do prazer” e “o princípio da realidade”.
            O termo grego “symbolon” significa a reunião de partes separadas (fraturadas) numa nova unidade significativa. Ao conferir sentido às coisas, o homem realiza a sua juntura simbólica com o mundo. Assim, não apenas explicamos o mundo de modo racional, mas nos implicamos nele de modo criativo através do sentido que atribuímos às coisas e as nossas práticas. Desse modo, nos mundanizamos enquanto humanizamos o mundo.
            O simbólico é responsável pela integração do individual e do coletivo. É forma cultural definida e abertura indefinida de sentido. Ele não é óculos que distorce o real, mas o modo de acesso do homem ao mundo.
O simbolismo transcende o signo, pois, usando-o como referência, também o molda metaforicamente, relacionando-o a um universo maior. O simbólico, como elemento de expressão do imaginário, tem estrutura paradoxal, pois transita entre os espaços da consciência e da inconsciência.
            A alegoria envolve a relação de um símbolo com outros signos, interligando significados e criando uma unidade narrativa. Símbolos e alegorias formam redes narrativas que criam visões explicativas da realidade ou cosmovisões, as quais, por sua vez, nos dão a estrutura mítica do mundo.
            O mito explica, mas não esgota o sentido do mundo. Está sempre aberto para significados mais coerentes e de maior potencial explicativo. Notadamente, no sentido aqui adotado, “mito” não implica falsidade ou alucinação.
            A estrutura de sentido criada pelo mito instaura o universo simbólico pelo qual as pessoas e a sociedade constroem o real. No mito, temos teorias explicativas que funcionam como forma simbólica de aproximação do real. Elas estão sempre expostas ao princípio da falsificabilidade, o que permite que possam ser superadas ou substituídas por formulações melhores ou mais verdadeiras.
Aquilo que é descoberto pelo “logos”, bem como a existência humana, requerem um pano de fundo que confira coerência e sentido. É nesse momento que se revela a dimensão antropológica do mito. O imaginário se manifesta como símbolo e como “logos”, necessitando dos dois para expressar-se e existir.
            Pelo exposto, vemos superada a concepção de mito que o associa a narrativas pré-científicas de povos selvagens e integra-se o mito ao seio das formulações científicas coerentes e verdadeiras. Assim, encontramos teorias mítico-explicativas na física quântica, na teoria da relatividade, na física subatômica, nos estudos do genoma humano, etc. Elaborações simbólicas funcionam como paradigmas para definir conclusões racionais dentro dos modelos teóricos.
            Em relação ao passado, o mito funciona como sistema último de referência a partir do qual a história se compreende. Em relação ao futuro, ele integra a categoria da esperança. 

Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho





[1] Sendo calvinista, Dooyeweerd dirá que os três primeiros exemplos são formas apóstatas do direcionamento religioso do “eu”, enquanto a tricotomia “criação-queda-redenção” representa a orientação sã do ego religioso.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

REDE GLOBO, ABORTO E PR. SILAS MALAFAIA

Novela faz apologia ao aborto e demoniza religião. Pr. Silas comenta o fato.

Imagem: Reprodução (TVGlobo)
A novela “Amor à Vida”, da TV Globo, exibiu nesta quinta-feira (22), uma cena em que uma mulher dá entrada no hospital com hemorragia. Porém, um médico muçulmano se nega a atendê-la. A equipe tenta salvar a moça, mas ela acaba morrendo. Começa então um discurso patético sobre “aborto ilegal”. Clique aqui para ver a cena.
Imagem: divulgação
Pr. Silas Malafaia comenta:
O que a novela da Globo fez é coisa de bandido mau caráter, porque as afirmações são inescrupulosamente mentirosas, vejamos:
Mentira número 1:
Que o aborto clandestino é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil. O número de mortes maternas no Brasil é menos de 2 mil por ano e o aborto corresponde a 5% dessas mortes, segundo o DataSUS. Só para você ter uma ideia, o IBGE investigou a existência de óbitos entre 2009 e 2010 e o número de mulheres mortas neste período foi de 443.166, significa que o aborto corresponde a menos de 1% do total da morte de mulheres. Vejam o nível da mentira e do absurdo para enganar a sociedade.
Mentira número 2:
O aborto é uma questão de saúde pública. Esta é a mentira mais usada na mídia para tentar aprovar esta aberração. Com o item anterior eu já respondo a essa segunda mentira, se querem determinar a questão da saúde pública é o que o aborto causa, sendo ele legal ou ilegal. Só para você saber: as mulheres que abortam são 4 vezes mais propensas a internações psiquiátricas do que as outras mulheres, 9 vezes mais propensas a suicídio, e 11 vezes mais propensas a problemas em uma gravidez posterior.
Mentira número 3:
O imbecil que escreveu a novela de maneira preconceituosa e diabólica tenta ridicularizar a fé religiosa ao colocar o médico se abstendo de atender a paciente porque ela atentou contra a lei divina e é uma pecadora. QUE INSINUAÇÃO BANDIDA! QUE ABSURDO! Um médico pode rejeitar fazer um aborto não por convicções religiosas, mas sim pelo juramento que faz quando se forma. O médico foi feito para promover a vida e não a morte. A estupidez do argumento da novela é uma afronta ao telespectador. Como falei, um médico pode rejeitar fazer o aborto, mas jamais rejeitar uma paciente que fez o aborto e chega no hospital pedindo socorro. É uma incoerência estúpida e ridícula. Nenhum médico religioso que recebe uma paciente com hemorragia, fruto de um aborto, nega o atendimento por questões da sua fé.
ALGUMAS VERDADES QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESTA QUESTÃO:
1. O feto não é prolongamento do corpo da mulher. Na gestação, ele é o agente ativo e a mãe o passivo.
2. A prova que não é prolongamento do corpo da mulher é que se não estivesse envolvido pela cápsula no útero feminino, ele seria expulso como corpo estranho. Ele está em simbiose com a mãe por nutrientes para o seu desenvolvimento, e inclusive é ele que regula o líquido desta cápsula.
3. A vida começa na concepção e é um ato intra ou extra uterino até a morte.
4. Nenhum ser humano é mais humano do que outro. Nenhum corpo vivo pode tornar- se pessoa se já não for em essência.
5. 99,99% dos abortos são frutos da promiscuidade e da irresponsabilidade do ser humano.
LIGUE PARA A REDE GLOBO OU ENVIE E-MAIL PROTESTANDO CONTRA ESSE ABSURDO EXIBIDO PELA NOVELA “AMOR À VIDA”.
TEL: 4002-2884
Para enviar e-mail, CLIQUE AQUI.
O jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, desmoraliza a farsa da novela da Globo sobre o aborto e comenta de maneira brilhante o que a grande mídia não o faz: denunciar a propaganda escancarada em favor do aborto, com base em mentiras. CLIQUE AQUI E LEIA O ARTIGO.

DR. GLAUCO MINISTRA AULAS EM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO

Ontem (22 de agosto de 2013), o Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho iniciou as aulas da disciplina "Religiões Monoteístas" no Curso de Especialização em Ciências da Religião da Faculdade Teológica Unida. A aula de ontem versou sobre o "monoteísmo primitivo". A aula de hoje contemplará o judaísmo e a aula de amanhã tratará do islamismo, sempre em comparação com o cristianismo. 

PROTESTANTE LIVRE

              "Os evangélicos estão agora repensando coisas que os próprios evangélicos davam como certas há uma geração. Assim, não sei aonde vamos parar. Creio que devemos obedecer a Palavra de Deus e nos afastar de tudo o que a negue.
               Uma coisa posso lhe dizer: Enquanto eu viver, haverá um PROTESTANTE LIVRE. Não sei o que os outros vão fazer, disse o político, mas, quanto a mim, 'liberdade ou morte'. Posso ir para a prisão, mas serei livre. O homem que crê em Deus por meio de Jesus Cristo, o Senhor, sabe onde está e NÃO SOFRERÁ UMA LAVAGEM CEREBRAL POR CAUSA DA FALA MANSA. ESTE É O PROTESTANTE LIVRE, AINDA QUE ESTEJA NA CADEIA." (A. W. TOZER -1897-1963)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

REDE GLOBO, GÊNERO E SEXUALIDADE POLIMORFA

            A rede Globo tem sido um canal de difusão da sexualidade perversa e polimorfa. Toda sorte de promiscuidade, sodomia e perversão sexual têm sido promovidas numa cruzada constante e persistente através de programas populares e de discussão de temas controversos. A insistência dessa emissora revela a pretensão de fazer uma verdadeira lavagem cerebral na população, principalmente na juventude. Mostra também que ela sabe que sua “mensagem” amoral e imoral não é apoiada naturalmente pela consciência das pessoas comuns. A estratégia de “bombardeio” é utilizada para desconstruir a moral e o bom senso, produzindo uma desumanização completa.
            Muitos jovens, que se julgam revolucionários ou emancipados culturalmente, não percebem que são apenas TELEGUIADOS ou “Globalizados”.
            A rede Globo apresenta pessoas “transexuais” como “heróis”, ignorando o histórico de depressão e perturbação emocional dessas pessoas. A audiência não percebe que muitas dessas pessoas não seriam tentadas a “mudar de sexo” se não houvesse silicone, tratamento hormonal e cirurgias. Da mesma forma, muitos bandidos não seriam tentados a matar se não houvesse armas e muitas crianças não matariam os pais se não houvesse tantos filmes e jogos violentos.
            Para mostrar o grau de perturbação de muitas pessoas, menciono o “transexual” americano que se chama “Kate Bomestein”. É um homem, que fez com que lhe amputassem os genitais e que se veste como mulher para, em seguida, se dizer lésbica.
            A verdade é que em um mundo perturbado por violência, consumismo e decadência dos valores familiares, no qual o exótico e o aberrante são promovidos e valorizados, todos os desajustes e perversões se multiplicam. O avanço da tecnologia só aumenta os desajustes psíquicos e morais. É como colocar um grande poder disponível nas mãos de pessoas fragilizadas e perturbadas. Não é de admirar que muitos estejam defendendo também a legalização das drogas, o aborto, o suicídio assistido, a pedofilia e outras loucuras.
            Nessa conjuntura, um pai, desgostoso por ter tido uma filha mulher (quando queria ter um filho homem) poderá aparecer como um herói da tolerância, caso venha aceitar com normalidade a decisão de sua filha assumir a identidade masculina na adolescência ou em idade adulta. Ninguém se lembrará de questionar o fato de ele ter criado a sua filha mulher como se fosse um homem ou de ele ter criado nela a expectativa de agradá-lo sendo homem.
Aproveito aqui para contar a ORIGEM DO TERMO “GÊNERO”, cavalo de batalha da sexualidade perversa e polimorfa. O Dr. John Money, da John Hopkins University de Baltimore, foi quem começou a usar o termo “gênero” como sexo socialmente construído, não coincidente necessariamente com o sexo biológico. Para comprovar a sua teoria de que a identidade sexual é adquirida na socialização, ele “usou” dois gêmeos univitelinos (Bruce e Brian Reimer). Bruce havia sofrido quando criança a amputação do pênis em cirurgia de cincuncisão. Aproveitando o fato, o Dr. Money aconselhou os pais que o castrassem e o educassem como mulher. Bruce “virou” Brenda (03 de julho de 1967), mas ele jamais deveria saber que nascera homem.”Brenda”, porém, costumava brigar no colégio, além de ter rasgado o seu primeiro vestido. Em 1980, o pai contou a “Brenda” o que aconteceu. O rapaz, então, fez cirurgia (feloplastia) para readquirir a aparência masculina. Assumiu o nome de “David” e casou com Jane. Depois de um tempo, ele se divorciou. Em 2002, seu irmão gêmeo (Brian) se suicidou por se sentir culpado pelo que aconteceu a David. Dois anos depois, “David” também cometeu suicídio.
O termo “gênero” nasceu em uma história de crueldade e tragédia!

DR. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO



domingo, 18 de agosto de 2013

"Todo projeto para refazer a sociedade, que não se importa com a redenção do indivíduo é inconcebível... E toda doutrina para salvar os pecadores, que não tem o propósito de transformar-se em guardiã contra o pecado social é inconcebível." (JOHN WESLEY)

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MUDANÇA POSSÍVEL PARA O HOMOSSEXUAL

            RELATÓRIO NO BOLETIM DA ESCOLA DE MEDICINA DE HAVARD:


“Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas”


Na Década de 90, Stanton Jones e Mark Yarhouse, psicólogos do Wheaton College, afirmaram que após 80 anos de pesquisa científica, há fortes evidências que indicam que a homossexualidade é completamente reversível. Segundo eles:

“Todas as pesquisas realizadas sobre a ocorrência de conversão de orientação sexual homossexual para heterossexual mostraram... uma taxa de sucesso entre 33 e... 60 por cento”.

Dr. Robert Spitzer, um famoso professor de psiquiatria da Universidade de Colúmbia em Nova York ajudou a excluir a homossexualidade da lista de doenças mentais da Associação Psiquiátrica Americana em 1973. Em uma pesquisa publicada depois disso, o Dr. Sptizer causou muito alvoroço por sugerir que os homossexuais podem mudar sua orientação sexual. Ele descobriu que 78% dos homens e 95% das mulheres que voluntariamente se submeteram a uma terapia psiquiátrica restauradora relataram uma mudança em sua sexualidade. 
“Os resultados das pesquisas científicas sobre o comportamento sexual favorecem francamente os cristãos conservadores. Mas onde está a voz que chama a atenção para estas descobertas? Nossa sociedade ainda vê a pesquisa científica como uma autoridade e, como a maré da evidência está a nosso favor, podemos afirmar com convicção que há motivos racionais e muito fortes para não estimular de forma alguma o estilo de vida homossexual” (MATTEW FRAWLEY)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

JOVENS, MÍDIA E HOMOSSEXUALISMO



"Os indivíduos jovens provavelmente são mais influenciáveis pela mídia do que qualquer outro segmento da população, e não são apenas fatos imprecisos e estatísticas que enganam. Eles são bombardeados por músicas, vídeos, filmes e entrevistas com celebridades que lhes dizem, repetidamente, que qualquer forma de sexualidade é perfeitamente aceitável e normal para eles. O jeito pervertido de Dennis Rodman, o lesbianismo evidente de K. D. Lang, a exibição pública de Ellen Degeneres, a espantosa androginia de Michael Jackson, o 'finalmente saudável' homossexualismo de Elton John - a lista é longa e a exposição a indivíduos sexualmente não ortodoxos é implacável. Os adolescentes devem pensar que pelo menos metade da população vive uma sexualidade 'alternativa'. [...]. É verdade que a expectativa de vida de um jovem homossexual é muito menor do que a de um heterossexual da mesma idade. A taxa de suicídios entre os homossexuais é mais alta do que entre os heterossexuais, e as mortes devidas a doenças e violência são mais comuns entre eles. Se nos preocupamos com os perigos do fumo e de outras substâncias, deveríamos também nos preocupar com os riscos de morte inerentes ao comportamento homossexual." (DON SCHMIERER).

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

INFANTICÍDIO INDÍGENA: PROTESTE!


O papa Francisco errou: Muito carisma e pouca mudança
Por Abner Ferreira


 “Bem- aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova”. (Romanos 14.22)

Na postagem anterior, falei sobre a manifestação das “vadias” que vilipendiaram objetos religiosos em plena avenida durante a visita do papa Francisco e não receberam qualquer punição. Pois bem, isto é fato, assim como é fato que não acredito na proposta do papa como reformista católico, por não acreditar que ele tenha a intenção de converter a instituição ao qual preside em uma igreja cristocêntrica. É isto: não existe reforma na Igreja Católica até que haja uma reforma teológica de seus ensinos e práticas. Mas isso não é nenhuma novidade, há anos segue-se a linha do liberalismo teológico na instituição.
E enquanto analistas afirmam que a proximidade da liderança católica com o povo poderá mudar a linha de crescimento religioso, tirando os evangélicos da ponta, como os que mais crescem no país, eu avalio que enquanto a Igreja Católica seguir esta linha teológica estará fadada ao fracasso.
Antes que prossiga: os leitores — católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. — conhecem a minha opinião: O que não está na Bíblia, cristianismo não é. E ponto! Pode parecer tautológico, mas igreja cristã só é cristã se seguir os ensinamentos de Cristo, coisa que há tempos a Igreja Católica não faz. Começando pela própria leitura da Bíblia, os líderes católicos não motivam os fiéis a lerem o Livro Sagrada.
Vamos ver: alguém pode ser, por exemplo, espirita e não acreditar nas doutrinas de Alan Kardec. Mas, por outro lado, nenhum kardecista pode declarar-se discípulo de Alan Kardec se não estuda seus ensinamentos. Ou: alguém pode declarar-se do Islã sem ler o Alcorão? Ou ainda: alguém pode declarar-se budista sem acreditar em Buda? Logo, alguém que se declara cristão e não segue os ensinamentos de Cristo, pode até ser católico, mas não cristão. Destaco alguns das dezenas de ensinos que careceriam de uma mudança urgente para a Igreja Católica voltar a ser uma Igreja Cristocêntrica:

A Mediação

Sim, é aceitável que o pontífice católico tem carisma e uma humildade que não se vê entre muitos, mas isso não muda nada, pois quando os valores morais da igreja são confrontados com os ensinamentos da Bíblia torna-se nula qualquer ato de caridade ou bondade. Volto ao ponto.
Maria, como dizem os líderes católicos, não tem qualquer função de mediação entre o homem e Deus. A Bíblia é bem clara: “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5).
É evidente que o papa é um representante de uma instituição, mas não a expressão necessária da vontade de cada católico ou de milhares deles. Mas não se concebe, uma vez que a ideologia da igreja torna-se herege, que as pessoas sejam obrigadas a continuar no erro porque o papa não tem coragem de dizer que isso ou aquilo é errado.


A homossexualidade é pecado

Por exemplo, a questão gay, talvez a mais debatida nos últimos anos entre líderes de diversas crenças. Não se concebe que o líder católico titubeie sobre o tema por não ter coragem de contrariar – neste caso não a maioria, mas a minoria – para não queimar o filme: a prática homossexual é pecado. Não tem conversa! A Bíblia é clara: “Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (Romanos 1:26-27).
Assim, que fique claro: A Bíblia é o manual dos cristãos e sendo assim, o que ela diz que é pecado, é pecado. Ninguém representa, sozinho, o cristianismo. O obvio: o cristianismo é Cristo e Ele mesmo se representa pela Sua Palavra.

Minha intenção não é criar polêmica porque essa não é a meu propósito. Mas fazer apologia, esclarecendo o que é e o que não é cristianismo. Nem tenho a intenção de apontar os erros e acertos do papa, pois no meu ponto de vista ele já está errado por permanecer em práticas anti bíblicas e instruir os fiéis a seguir suas práticas. Mas como líder cristão que sou, devo alertar para as heresias nos ensinamentos católicos. Repito: igreja cristocêntrica segue Cristo, não outro líder.

A Idolatria e o culto a imagens

Quanto ao culto a imagens não precisava citar mais de um versículo da Bíblia, apenas este: “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Levítico 26.1). Quer mais: “Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” (Mateus 4.10).
Quem sabe ler direitinho já entendeu que a frase “não fareis para vós ídolos” é essencialmente um mandamento contra a idolatria. Não só a idolatria a imagens – prática comum entre os católicos – mas a adoração a personalidades, a pessoas, a artistas, a líderes religiosos, etc.

No que concerne à mera encarnação da vontade dos indivíduos, querendo o povo ou não, adoração de imagens é pecado condenado pela Bíblia e a adoração a outro que não seja Deus é condenada por Cristo.

O Purgatório

Por fim, o falso ensinamento de que existe uma “segunda chance”, pós-morte, para os indivíduos que não forem salvos, é mais um falso ensinamento que deve ser rejeitado por Francisco se ele deseja realmente converter o catolicismo em uma crença cristocêntrica.
Por mais chocante e estúpido que seja um conteúdo ou outro – e me refiro a todos, já que os citados aqui são apenas alguns – não existe maior arrepio do que este: a esperança de que o pecador pode permanecer no pecado pois terá uma segunda chance após a morte. Mentira! O que Cristo ensina é que existe apenas dois destinos: céu ou inferno. Não existe um purgatório.
Mas cumpre notar: Francisco não corrigiu nenhum destes erros doutrinários, não citou qualquer referência bíblica ou condenou qualquer prática.

Encerro asseverando a máxima: “Todo cristão deve ser conservador e radical, conservador na preservação da fé e radical na sua aplicação – John Stott”.
Tenho Dito.