CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





sexta-feira, 14 de outubro de 2016

INTEGRIDADE CRISTÃ

“O cristão é alguém que não pode dizer: 'Digo isto como cristão, mas faço outra coisa'. Ele é um só, é um todo, e a presença de qualquer dessas distinções artificiais em nossa vida é uma proclamação de que não somos cristãos. O nosso cristianismo deve afetar todas as partes integrantes da nossa atividade. Devemos agir como um todo, como um só, como uma unidade....” (Dr. Martin Lloyd-Jones)

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O APOCALIPSE FINANCEIRO: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DA ATUALIDADE


A CHAMADA DA MEIA-NOITE presenteou o público evangélico brasileiro com o excelente livro de Wilfred J. Hahn, intitulado O APOCALIPSE FINANCEIRO MUNDIAL PROFETIZADO (Trad. Cleide Camargo. Porto Alegre: Actual Edições, 2013). O autor tem uma perspectiva escatológica pré-milenista e uma sólida formação em economia, havendo sido Executivo-chefe do Grupo de Investimentos Globais do Bank of Canadá. Eu tive o prazer de ler o livro logo depois de seu lançamento no Brasil. Para instigar a curiosidade, cito algumas passagens do livro:

“Contrariamente à crença comum, os mercados financeiros e o estado dos sistemas comerciais não definem o caráter e a moralidade de um povo. É o contrário que ocorre. Os valores e as idolatrias da sociedade determinam o estado e a natureza das tendências financeiras. As sociedades que não evidenciam nenhuma crença nas conseqüências eternas e que estão comprometidas com os princípios do humanismo – a crença de que a satisfação maior do homem está sob seu controle e limitada a seu mundo físico – têm o relativismo necessário que acelera a subida a maciças manias financeiras e materialistas e os golpes finais. Esta progressão é evidente agora, tanto na América do Norte quanto em outras partes do mundo.”
“Como tal, as questões das afeições humanas e das crenças religiosas são determinantes importantes das tendências financeiras e econômicas. Esta perspectiva certamente surpreenderá muitas pessoas que podem ter pensado que os mercados financeiros são sistemas inanimados governados por coisas como lucros e taxas de juros. Dificilmente este é o caso. Dinheiro e mercados são humanos em ação, seja para o bem, seja para o mal.” (p. 24)

“Exatamente o que significa o termo ‘mercado livre’? É a ideia simples e liberal de que, se for permitido que as pessoas ajam livremente segundo as suas próprias concepções de moralidade e interesse próprio – sem muito de interferência do governo e de intervenções regulatórias – os mercados atingirão juntos o progresso e haverá uma prosperidade maior para o mundo. [...] Não surpreende que os legisladores descobriram novamente que muitas pessoas vêm agindo livremente demais na busca de seus interesses pessoais. A ganância descontrolada finalmente devora sua própria casa, enfraquecendo suas madeiras e pedras.” (p. 78)

A economia é descrita como “uma religião, uma religião global. É uma daquelas disciplinas que não é ciência, mas que está mais próxima da feitiçaria em suas recentes aplicações globalistas.” (p. 79)

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho