CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE
A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.
A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).
ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012
domingo, 27 de setembro de 2020
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Quem é o intolerante?
Quando, nós, cristãos, defendemos que existe verdade objetiva e valores imutáveis, somos chamados de "intolerantes". A intolerância, porém, não está ligada ao conteúdo imediato de uma crença, mas a como serão tratados os que não concordam com ela. Uma pessoa pode ser relativista, cética, agnóstica, e não tolerar um crente. Enquanto um crente, sendo inabalável em suas crenças, pode tratar com respeito e cortesia o que pensa diferente.
Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
PÓSFACIO AO LIVRO "NAZISMO E ESTADO DE DIREITO" FEITO PELO DR. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO
Adquira: https://www.amazon.com.br/dp/6500085302/?fbclid=IwAR3-NVF-2923t2hPxkyxNWygkSNth4nyu-C0IiL-S-L9jd78LWZUpaiHTvE
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
A BESTIALIZAÇÃO NA ERA DO MEDO
Relendo A
DIVINA COMÉDIA de Dante Alighieri, deparei-me com a passagem em que ele,
andando pelo submundo, sob a orientação de Virgílio, escuta o poeta falar sobre
a forma como o MEDO é capaz de BESTIALIZAR os seres humanos:
“’’Se bem entendi o que disseste’, replicou a sombra do magnânimo guia,
‘estás dominado por tremendo MEDO’. Este por tal modo DESVIA O HOMEM DA SUA
HONRA QUE O PODE NIVELAR A BESTA MAIS ESQUIVA.” (CANTO II).
Durante esses
dias, vimos como a COVID-19, por intermédio do MEDO, bestializou o ser humano.
Sem coragem, não há honra. Teremos uma geração de covardes, com síndrome de
pânico, depressão e toda sorte de fobias. Veremos jovens sem capacidade
crítica, pessoas sem reconhecimento de sua dignidade pessoal como seres
humanos, enquanto os direitos serão banalizados e os homens só conseguirão ver “salvação”
por meio do Estado e de grandes organizações internacionais. Será uma oportunidade
para forças obscuras e para a BESTA do Apocalipse estender o seu domínio sobre
os BESTIALIZADOS.
Para os cristãos,
era de olhar para o céu, de onde nos virá o verdadeiro Salavador!
Rev. Glauco
Barreira Magalhães Filho
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
A FALÁCIA DO "QUINTAL"
Algumas pessoas que querem "capturar" a ordem jurídica para as suas ideologias particulares dizem assim: "Se você quer casar com alguém do sexo oposto, faça-o, mas deixe o homossexual ter direito ao casamento com outro homossexual. Se você não quer ser transexual, fique à vontade, mas deixe que ele use o banheiro do sexo com que se identifique, bem como faça uso do nome social. Cada um faça o que quiser no seu quintal, mas respeite o que o outro faz no seu!".
O argumento só tem aparência lógica, mas é sofístico do ponto de vista racional. Ele, na verdade, procura convencer por artíficios psicológicos (emocionais), ou seja, fazendo parecer que o opositor não respeita a liberdade. Eu o chamarei nesse breve artigo de "falácia do quintal".
A "falácia do quintal" não leva em conta que nós vivemos em sociedade e que toda institucionalização de comportamento afeta outras pessoas. Se, por exemplo, houver "casamento" entre pessoas do mesmo sexo, uma criança vai poder ser adotada por esse "casal". Para ajustar os padrões conceituais de modo a englobar essa união civil, poderão querer acabar com os conceitos de pai e de mãe, enfraquecendo, inclusive a importância da paternidade e da maternidade. Os filhos das pessoas que não concordam com essa nova definição de família, por outro lado, a aprenderão na escola, como se fosse mesma coisa que a família que os seus pais defendem.
No caso da ideologia de gênero ser aceita, os padrões de educação que dizem respeito à distinção entre menino e menina, homem e mulher, serão alterados. Se um travesti puder usar o banheiro feminino, isso poderá trazer insegurança e desconforto a mulheres e crianças do sexo feminino no mesmo ambiente. Se um transexual ou travesti puder usar o nome social hoje como um "direito", quererá também obrigar juridicamente os outros a se dirigir a ele por esse nome amanhã, mesmo sendo diferente do seu nome de registro. Isso fará com que seja imposta como verdade uma filosofia desconstrutivista em detrimento da filosofia clássica de caráter ontológico.
Se uma pessoa, por razões de autodesignação no campo sexual, puder usar institucionalmente um nome social diferente do nome de registro, por que não poderia por outras razões? Se o sexo biológico é tido como um desconforto para algumas pessoas, por que outros desconfortos também não poderiam ensejar o uso de nome social?
Mudanças que parecem ser só uma ampliação de liberdade são, na verdade, a imposição de ideologias que desenharão toda a vida social. Isso levará a uma ditadura da minoria. Não caia, portanto, na falácia do quintal! São coisas muito maiores que estão em jogo!
Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
CASAMENTO ENTRE HOMEM E MULHER: O MOMENTO ÁUREO DOS DIREITOS HUMANOS
O casamento monogâmico entre um homem e uma mulher é o momento áureo e inconfundível dos direitos humanos. A monogamia assinala a igualdade entre homem e mulher, porquanto nenhum dos dois poderá ter mais de um cônjuge. A exigência de que seja entre homem e mulher homenageia a diversidade e a complementaridade. Assim, ao lado da igualdade, não se perde o brilho da diferença. Na complementaridade (que decorre da diversidade), é reconhecida a nossa sociabilidade em sua forma mais nobre: a solidariedade. Como Durkheim reconheceu num nível macrossocial de atividades, a solidariedade pela diferença (orgânica) supera a solidariedade por semelhança (mecânica).
A fecundidade própria do casamento entre homem e mulher o faz a base da sociedade, bem como de sua continuidade pela perpetuação da humanidade. Tal união é o berço da igualdade e da unidade humana, pois nela nascem pessoas de todas a etnias, opções sexuais, crenças e opiniões. Todos os que pensam ou defendem algo, seja lá o que for, precisaram de um homem e mulher para vir ao mundo.
A união entre pessoas do mesmo sexo ou sodomita (em termos bíblicos) não garante igualdade entre os sexos (masculino e feminino), nem prestigia a diversidade e a complementaridade. Sendo infecunda, não cumpre papel social amplo. Duas pessoas homossexuais numa ilha deserta não procriariam. Seria o fim da humanidade. Homossexuais não geram nem homossexuais que possam dar continuidade ao seu estilo de vida. O resultado seria a nadificação.
Por essas razões, a Declaração de Direitos da ONU e a nossa Constituição falam da importância da proteção especial do Estado para a união entre homem e mulher.
Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho
DEMOCRACIA, MAIORIA E MINORIA

Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho