CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





sábado, 30 de março de 2013

CANTATA "CONHECIDO PELOS CRAVOS"




A referida Cantata também será apresentada no dia 02 de abril/ 2013 no Auditório Central do Centro Universitário Estácio do Ceará/ FIC (Rua Vicente Linhares, n. 308 - Aldeota) - 20h. Em ambas as apresentações, o Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho estará ministrando uma palavra sobre a obra redentora de Jesus.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O MÉDICO E O ABORTO OU O MÉDICO E O MONSTRO


Em 1973, a Suprema Corte dos Estados Unidos, estabeleceu que o início da vida era uma “questão difícil”, apesar de praticamente todo livro-texto de medicina e biologia até aquela época pressupor que a vida humana começava na concepção. A partir dessa perspectiva, a Suprema Corte decidiu a favor do aborto, sem dar à vida o benefício da dúvida.
            Dois anos antes referida decisão da Suprema Corte dos EUA (Roe versus Wade), 220 conceituados médicos, cientistas e professores entregaram um documento para a Suprema Corte, mostrando que a ciência moderna já havia definido a concepção como o início da pessoa humana e que a vida humana é um processo contínuo.
            Patrick A. Trueman, que ajudou a preparar um sumário para a Suprema Corte do Estado de Illinois acerca da criança não nascida, disse:

            “Nós incluímos um depoimento de um professor de medicina detalhando 19 livros-texto no assunto da embriologia usados nas faculdades de medicina de hoje que concordam universalmente que a vida começa na concepção... todos esses livros-texto concordam que é nesse momento que a vida começa. A corte derrubou isso – ela não poderia ter derrubado isso porque houve um fundamento lógico/biológico para essa tal lei”.

            Quanto ao fato de o embrião ser uma pessoa, basta lembrar a vida intra-uterina é influenciada por acontecimentos relativos a si e a mãe de uma maneira determinante para o temperamento e para a memória inconsciente. O Dr. McCarthy De Mere, que é tanto um clínico quanto um professor de Direito na Universidade do Tennesse, declarou:

            “O momento exato do início do ser pessoa e do corpo humano é o momento da concepção”.

            O Dr. Jerome Lejeune, professor de Genética Fundamental na Universidade Descartes (Paris), disse:

            “Cada indivíduo tem um começo bastante singular, o momento da sua concepção”.

            O professor Roth da Escola de Medicina da Universidade de Havard já enfatizou:

            “É incorreto afirmar que dados biológicos não possam ser conclusivos... É cientificamente correto dizer-se que uma vida humana individual começa na concepção... e que esse humano em desenvolvimento é sempre um membro de nossa espécie em todos os estágios da vida por que passa”.

            Landrum B. Shettles, médico e Ph. D, disse:

            “Há um fato que ninguém pode negar: seres humanos começam na concepção”.

            Contra os que dizem que o feto é uma pessoa incompleta ou em potencial, citamos o Dr. Alfred Bongiovanni, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia:

            “E eu não afirmaria que aqueles primeiros estágios representam um ser humano incompleto como também não afirmaria que uma criança, antes dos fortes efeitos da puberdade... não é um ser humano. Trata-se de vida humana em cada um desses estágios, se bem que incompleta até o final da adolescência”.

            É dever moral do médico ser contra o aborto. O Código Internacional de Ética Médica afirma:

            “Um médico deve sempre ter em mente a importância de se preservar a vida humana, desde a concepção até a morte”.

            A Declaração de Geneticista cobra dos médicos o seguinte:

            “Eu terei o máximo de respeito pela vida humana a partir do momento da concepção; mesmo sob ameaça, não farei uso de meus conhecimentos de medicina de forma contrária às leis da humanidade”.

            As afirmações acima podem ser encontradas no Boletim da Associação Mundial de Medicina de abril de 1949 (vol. 1, p. 22) e janeiro de 1950 (vol. 2, p. 5).

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia
Livre-docente em Filosofia


segunda-feira, 25 de março de 2013

O QUE BÍBLIA DIZ SOBRE O HOMOSSEXUALISMO


ANTIGO TESTAMENTO:                   

“Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, os dois terão praticado uma abominação” (Levítico 20: 13).

Com varão não te deitarás, como se fosse mulher: abominação é” (Levítico 18: 22).
No contexto em que estes versículos estão inseridos, Deus também condena o incesto, a relação sexual com animais e o sacrifício de crianças (o que hoje ocorre através do aborto).

NOVO TESTAMENTO:

“Pois substituíram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso, Deus os entregou a paixões desonrosas. Porque até as suas mulheres substituíram as relações sexuais naturais pelo que é contrário à natureza. Os homens, da mesma maneira, abandonando as relações naturais com a mulher, arderam em desejo sensual uns pelos outros, homem com homem, cometendo indecência e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. Assim, por haver rejeitado o conhecimento de Deus, foram entregues pelo próprio Deus a uma mentalidade condenável para fazerem coisas que não convém; cheios de toda forma de injustiça, malícia, cobiça, maldade, inveja, homicídio, discórdia, engano, depravação; sendo intrometidos, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, orgulhosos, arrogantes, inventores de males, desobedientes aos pais; insensatos, indignos de confiança, sem afeto natural, sem misericórdia; os quais conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que praticam essas coisas, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Romanos 1: 25-32)

“Reconhecendo que a lei não é feita para o justo, mas para os transgressores e insubordinados, incrédulos e pecadores, ímpios e profanos, para os que matam pai e mãe e para homicidas, devassos, homossexuais, exploradores de homens, mentirosos, os que proferem falsos juramentos e para todo o que é contrário a sã doutrina, a qual está em harmonia com o que me foi confiado, a saber, o evangelho da glória do Deus bendito” (I Timóteo 1: 9-11).

“Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, NEM OS QUE SE SUBMETEM A PRÁTICAS HOMOSSEXUAIS, NEM OS QUE AS PROCURAM, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem caluniadores, nem os que cometem fraudes herdarão o reino de Deus. ALGUNS DE VÓS ÉREIS ASSIM. MAS FOSTES LAVADOS, SANTIFICADOS E JUSTIFICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO E NO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS” (I Coríntios 6: 9-11).

domingo, 24 de março de 2013

PEDRO NÃO FOI PAPA (PARTE II)


Jesus mandou Pedro apascentar ovelhas (“Apascenta as minhas ovelhas” – João 21: 16, 17), mas não o mandou pastorear pastores. Ele nunca foi príncipe entre os apóstolos. Quando ele quis saber sobre a vida do apóstolo João (“Senhor, e deste que será?” – João 21: 21), Jesus lhe respondeu: “Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu” (João 21: 22).
            Paulo mostra que a reputação de Pedro não o colocava em superioridade a Tiago e João:

“E conhecendo Tiago, Cefas (= Pedro) e João, que eram CONSIDERADOS COMO AS COLUNAS...” (Gálatas 1: 9)

            Ainda, assim, Paulo não considerou a reputação desses três como sinal de qualquer superioridade em relação aos demais:

“E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gálatas 2: 6)

            Paulo não temeu repreender a Pedro abertamente:

“E, chegando Pedro a Antioquia, eu lhe resisti na cara, porque era repreensível.... disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como os judeu, por que obrigas os gentios a viverem como os judeus?” (Gálatas 2: 11 e 14).

            No Concílio de Jerusalém, o primeiro da história da igreja, Pedro e Paulo trouxeram elementos fáticos que informaram a decisão, mas foi Tiago quem deu a palavra decisiva e final (Atos 15: 13- 22). Tiago tinha maior destaque que Pedro na igreja pioneira de Jerusalém. Quando Paulo foi a Jerusalém, reuniu-se com os presbíteros da igreja na casa de Tiago (Atos 21: 18). Os crentes de Jerusalém, como disse Paulo, eram “da parte de Tiago” (Gálatas 2: 12).
            Pedro se submetia ao colégio apostólico:

“Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, ENVIARAM lá Pedro e João” (Atos 8: 14).

            Pedro disse que Jesus, não ele, era o “sumo Pastor” (I Pedro 5: 4).
Pedro nunca disse que era papa, nem a Bíblia nunca fala em sucessão papal. Não há também nenhuma prova de que Pedro tenha sido bispo de Roma. Na carta de Paulo para a igreja de Roma, ele manda saudação para muita gente (Romanos 16), mas nunca fala em Pedro. Trata-se de uma carta para corrigir erros doutrinários, mas isso seria desnecessário se Pedro estivesse lá.
            Pedro, diferentemente dos papas, não acredita que tinha poder de perdoar pecados:

“Mas disse-lhe Pedro.... Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade e ORA A DEUS, PARA QUE, PORVENTURA, TE SEJA PERDOADO O PENSAMENTO DO TEU CORAÇÃO” (Atos 8: 20-22).

            È verdade que Pedro recebeu as chaves do Reino dos Céus (ministério de pregação), mas todos os apóstolos também receberam. Eis o que Jesus disse aos doze reunidos:

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (Mateus 18: 18)

            Essas chaves anteriormente estavam na mão dos escribas e fariseus (Mateus 23: 13).
Pedro, diferentemente dos papas, não aceitava que alguém se curvasse perante ele:

“E, aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem” (Atos 10: 25-26)
           
            Pedro, diferentemente dos papas, tinha esposa que o acompanhava:

“Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e CEFAS (=Pedro)?” (I Coríntios 9: 5).

            A Bíblia, inclusive, menciona que Jesus curou a sogra de Pedro (Marcos 1: 29-31).
            Pedro se considerava um pastor como qualquer outro:

“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou TAMBÉM PRESBÍTERO COM ELES...” (II Pedro 5: 1)

            Quando Marcos registra que o anjo disse as mulheres para avisar acerca da ressurreição de Cristo aos discípulos e a Pedro (Marcos 16: 7), isso não indica nenhuma superioridade de Pedro, mas, sim, uma possível discriminação da sua pessoa entre os discípulos pelo fato de ele ter negado Jesus três vezes depois de ter dito que todos os outros negariam menos ele. 

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Teologia
Doutor em Ministério
Pós-graduado em Teologia Histórica e Dogmática
Professor de Hermenêutica
Professor de História das Missões

sexta-feira, 22 de março de 2013

MANIFESTAÇÃO CONTRA ABORTO EM FORTALEZA


LEGALIZAÇÃO DO ABORTO: A VOLTA À BARBÁRIE



Ao receber a notícia de que o Conselho Federal de Medicina se manifestou a favor do aborto até o terceiro mês de gravidez, eu fiquei revoltado. A minha indignação vinha por eu assistir uma profissão que cuida da vida e faz juramento de preservá-la sendo instrumentalizada por movimentos políticos aliados do partido governista. É a típica vassalagem dos intelectuais ou profissionais ao poder, algo próprio dos regimes autoritários.
            Do ponto de vista prático, isso é uma desproporcionalidade. Depois que o mundo inventou tantos métodos para evitar filhos, voltamos a discutir o assassinato depois da concepção. A cultura da morte é também a cultura do materialismo e do hedonismo. Filhos podem ser sacrificados para não serem um fardo no orçamento dos pais.O aborto torna-se a saída mais rápida para quem não quer ter um “déficit” de prazer na relação sexual pelo uso de preservativos, ou, ainda, sendo mulher, quer evitar os desconfortos decorrentes do uso de pílulas anticoncepcionais.
            A legalização do aborto é o retorno da barbárie.O próximo passo é aceitar o canibalismo. E para quem acha que estou exagerando, recomendo que ouça as palavras do famoso abortista Peter Singer:

            “Os mentalmente defeituosos não têm direito à vida, podendo, portanto, ser mortos para servir de alimento – se nós viéssemos a desenvolver um gosto pela carne humana – ou para o fim de experimentação científica”.[1]


            Peter Singer também disse que “bebês débeis mentais não possuem direitos maiores do que os de certos animais” (Independent Extra – 13 de setembro de 2006).
            Bill Hamilton, renomado biólogo darwinista e defensor do aborto, disse que tinha mais simpatia por uma samambaia do que por uma criança chorando. David Robertson disse o seguinte sobre Hamilton:

            “Ele argumentava que os machos estavam grandemente fadados a competirem e que a finalidade do sexo era limpar o conjunto genético da população filtrando os inúteis e os fracos. O macho de condição baixa é melhor morto. Tudo na natureza, de acordo com Hamilton, podia ser explicado como resultado da competição de genes. Ele defendia um radical programa de infanticídio, eugenia e eutanásia a fim de salvar o mundo. Acreditava que a medicina moderna estava causando dano ao permitir que os fracos sobrevivessem, preservando assim os genes deles”.[2]

            Para concluir, cito as palavras de William Brennan:

            “Embora cada holocausto uma vez praticado seja um evento sem precedentes por si só, isso não deveria diminuir o que todos os holocaustos têm em comum... a destruição sistemática e generalizada de milhões vistos como massas indiscriminadas de subumanos sacrificáveis.
            “O ambiente cultural para um holocausto humano está presente sempre que qualquer sociedade é desencaminhada e passa a definir indivíduos como menos que humanos e, portanto, destituídos de valor e respeito.”[3] 
                                               
                   É preciso que toda a sociedade proteste!

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Mestre em Direito
Doutor em Sociologia
Livre Docente em Filosofia do Direito
Professor de Hermenêutica Jurídica e Estudos do Imaginário Jurídico da UFC


                       




[1] Citado em ANKERBERG, John. WELDON, John. Os Fatos sobre o Aborto. Trad. Eros Pasquini Jr. Porto Alegre: Chamada, 1999, p. 7
[2] ROBERTSON, David.As cartas para Dawkins. Trad.Vanderson Moura da Silva. Brasília: Monergismo, 2009, p. 116
[3] BRENNAN, William. Medical Holocausts: Exterminative Medicine in Nazi Germany and Contemporary America. Boston, MA: Nordland Pub. International, Inc. 1980, vol. 1, p. 68

quinta-feira, 21 de março de 2013

PEDRO NÃO FOI PAPA (I)


Quando Jesus perguntou aos seus discípulos QUEM eles diziam que ele era, Pedro, tomando a palavra, falou em nome de todos, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16: 16). Nesse momento, nos evangelhos de Marcos e Lucas, a narrativa termina. Mateus, por sua vez, registra as palavras que Jesus disse a Pedro em seguida. Os outros evangelistas não registram a contuidade do diálogo que prossegue em Mateus porque ele não acrescentava novas informações teológicas, antes, tão somente confirmava o valor da confissão de Pedro.
            Mateus diz que Jesus felicitou Pedro pela confissão acertada que fizera, assegurando que ele falara por revelação do Pai (Mateus 16: 17). Depois disso, Jesus disse:

“Pois também eu te digo que tu és Pedro e SOBRE ESTA PEDRA edificarei a minha igreja...” (Mateus 16: 18).

            O nome masculino “Pedro” vem de “petros” (grego), que significa “fragmento”, mas “pedra”, termo feminino, vem de “petra” (grego), que significa uma grande rocha. Jesus disse que, apesar de Pedro ser apenas um fragmento, a sua confissão (ou aquele a quem ele confessara) era uma rocha. A “pedra” era a confissão de Pedro (a divindade de Cristo) e não o próprio Pedro. Se Jesus quisesse dizer que a pedra era Pedro, ele teria dito: “sobre TI edificarei a minha igreja”.
            Pedro, inconstante como era, jamais poderia ser o sustentáculo inamovível da igreja. No mesmo capítulo 16 de seu evangelho, Mateus narra:

“E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreende-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele (Jesus), porém, VOLTANDO-SE, DISSE PARA PEDRO: PARA TRÁS DE MIM, SATANÁS, QUE ME SERVES DE ESCÂNDALO...” (Mateus 16: 22, 23).

            O próprio Pedro disse que Jesus era a “pedra” (Atos 4: 11, 12; I Pedro 1: 4, 6, 7). Paulo diz que “a pedra era Cristo” (I Cor. 10: 4) e que “ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (I Cor. 3: 11).
            Paulo diz explicitamente que Jesus é a pedra sobre a qual a igreja está edificada:

“... de que JESUS CRISTO É A PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA; NO QUAL TODO EDIFÍCIO, BEM AJUSTADO, CRESCE PARA TEMPLO SANTO NO SENHOR, NO QUAL TAMBÉM VÓS JUNTAMENTE SOIS EDIFICADOS PARA MORADA DE DEUS NO ESPÍRITO.” (Efésios 2: 21-22).
            Quanto a Jesus falar na terceira pessoa se referindo a si mesmo (“esta pedra”), nós vemos isso em outra ocasião:

“Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo. Pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos?... E, quem cair SOBRE ESTA PEDRA, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” (Mateus 21:42 e 44).

Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Teologia
Doutor em Ministério
Pós-graduado em Teologia Histórica e Dogmática

terça-feira, 19 de março de 2013

PEDRO E A IGREJA DE ROMA


A igreja católica romana afirma que Pedro foi o fundador da igreja de Roma e o seu primeiro bispo. Seriam verdadeiras essas afirmações? O presente artigo pretende oferecer respostas.
            A Bíblia não diz em passagem alguma que Pedro tenha sido o bispo de Roma. Provavelmente, a igreja de Roma foi fundada por pessoas estrangeiras que estavam em Jerusalém e se converteram no dia de Pentecostes. Essas pessoas foram espalhadas depois da perseguição seguinte a morte de Estevão e pregaram o evangelho por toda parte (Atos 8: 4).
            Paulo escreveu uma carta para a igreja de Roma. No último capítulo, ele mandou saudação nominal para várias pessoas, mas não mencionou em parte alguma o nome de Pedro.
            No livro de Atos, nós lemos que Paulo chegou a Roma e reuniu-se com os irmãos (Atos 28:15). Nenhuma menção é feita a Pedro.
            Vamos agora considerar a opinião de alguns historiadores católicos. Comecemos com o sacerdote romanista LORENZO TURRADO. Ele falou o seguinte sobre o nascimento da igreja em Roma:

            “O mais provável é que resultara da cooperação de muitos, em virtude de muita gente de todos os países afluir aRoma, por sua condição de Capital do Império, sendo, pois, óbvio supor-se que, entre tantos, houvesse também cristãos, os quais se agrupavam em comunidade, levando a mensagem do Evangelho aos habitantes da cidade. É possível que isto acontecesse desde os primeiros dias da Igreja se os ‘FORASTEIROS ROMANOS’ ouvintes da pregação de Pedro no dia de Pentecostes (Atos 2: 10) se converteram.”

            Acerca da tradição que diz ter Pedro ido a Roma no reinado de Cláudio (41-54) e lá permanecido por 25 anos, diz TURRADO:

            “Temos que reconhecer, todavia, que todas estas informações são tardias e, embora por muitos aceitas, NÃO SÃO SUFICIENTEMENTE GARANTIDAS.” (BÍBLIA COMENTADA – Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1965, Vol. VI, p. 251-252).

            Para TURRADO, a única coisa de que não se pode duvidar é do martírio de Pedro em Roma.
            O autor católico Philip Hugues, em sua “História da Igreja de Cristo”, cuja tradução para o português foi divulgada em 1954 pela Companhia Editora Nacional (S. Paulo), disse:

            “Não sabemos a data precisa em que a Igreja de Roma foi fundada, tampouco a data em que S. Pedro, pela primeira vez, foi a esta cidade” (p. 17-18).

            O frade DAGOBERTO ROMAG, OFM, lente de História Eclesiástica, em seu livro “Compêndio de História da Igreja” (Petrópolis: Vozes, 1939), disse:

            “Infelizmente, as notícias que possuímos de S. Pedro são muito escassas. Os Atos dos Apóstolos só se referem a sua pregação em Jerusalém e outras partes da Palestina até o batismo de Cornélio. A sua atividade durante os anos seguintes é quase completamente desconhecida”(p. 48).

            Se o bispado de Pedro em Roma fosse tão importante como o catolicismo quer sugerir, porque a Bíblia não destacou isso? Por que a Bíblia não reconheceu qualquer superioridade da igreja romana sobre as outras?
            DANIEL ROPS é um autor católico que foi membro da Academia Francesa de Letras. Ele publicou em 6 volumes a sua “História da Igreja de Cristo”, cuja tradução para o português foi divulgada pela Livraria Tavares Martins, de Porto (Portugal), em 1960. Seguem as suas palavras:

            “A estada de S. Pedro em Roma constitui um dos mais palpitantes assuntos de discussão pelo que se refere a esse período da história cristã, discussão tanto mais viva quanto uma relação precisa entre a igreja de Roma e S. Pedro é evidentemente de toda a importância, quanto à origem da autoridade dos papas”(p. 108- nota 22).

            “Infelizmente, não temos informações seguras sobre a ação desenvolvida pelo príncipe dos apóstolos depois de sua estada em Antioquia” (p. 108-109).

            É claro que todos esses autores, sendo católicos, sustentam que Pedro foi Papa em Roma. São obrigados a sustentar aquilo de que não estão convencidos como historiadores. Tenho piedade deles!
            Algumas “autoridades romanistas”, entretanto, não mostram nenhum resquício de bom senso em sua submissão ao dogma papista. O clérigo Rivaux, em seu “Tratado de História Eclesiástica” (Porto, 1876), disse:

            “O pontificado de S. Pedro durara 33 anos e alguns meses, dos quais, quase 8 passados em Jerusalém e, depois, em Antioquia, e 25 anos, 2 meses e 7 dias em Roma” (p. 78).
            O papista esqueceu de mencionar as horas, os minutos e os segundos!

            A Bíblia não coloca Roma em nenhuma proeminência. A igreja nasceu em Jerusalém (Atos 2). As missões gentílicas saíram de Antioquia (Atos 13). Foi a partor de Roma que vieram as mais severas perseguições contra os cristãos. Daniel profetizou que o povo do futuro anticristo destruiria Jerusalém e o templo (Daniel 9: 26) e nós sabemos que os romanos fizeram isso no ano 70 da era cristã. O próprio Pedro chamou Roma de BABILÔNIA (I Pedro 5: 13), termo que no Apocalipse designa o falso sistema religioso. O pai da igreja denominado Irineu (130-202 d.C) sugeriu a associação do nome “Lateinos” (de “latim”, língua romana) com o número 666 (“Contra as Heresias”, Lv. 5, cap. 30).
            Vale salientar que a igreja primitiva não tinha o bispado monárquico. Em cada igreja havia muitos bispos (Filipenses 1:1, Atos 20: 17, 28).
Pedro se considerava apenas um bispo ou presbítero entre outros:

            “Portanto, suplico aos presbíteros que há entre vós, eu que sou presbítero com eles”(I Pedro 5: 1).

            Jesus disse a Pedro que pastoreasse as suas ovelhas (junto com os outros) e não que pastoreasse os seus pastores!

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho (Doutor em Sociologia, Doutor em Teologia, Doutor em Ministério, Pós-graduado em Teologia Histórica e Dogmática, Professor de Hermenêutica)

sexta-feira, 15 de março de 2013

CULTO DOS 110 ANOS DA FACULDADE DE DIREITO DA UFC

Compareceram ao culto de ação de graças pelos 110 anos da Faculdade de Direito da UFC, o Diretor, o Vice-Diretor, o Vice-Coordenador, o Coordenador do Programa de Pós-graduação, vários professores da UFC (entre os quais estava o prof. Paulo Bonavides), professores da UNIFOR e da FAMETRO. O Rev. Glauco Filho foi o ministrante.


quinta-feira, 14 de março de 2013

O PAPA PIO XII, O ANTI-SEMITISMO E O SILÊNCIO DO VATICANO

Na quarta capa de um livro de Georges Passelecq (Monge Beneditino da Abadia de Maredsous - Bélgica, antigo resistente e deportado, vice-presidente da Comissão Nacional Católica Belga para as Relações com o Mundo Judeu) e Bernard Suchecky (Doutor em História  da École des Hautes Études en Sciences Sociales), publicado pela editora Vozes (1998), temos: 

"Em junho de 1938, o papa Pio XI encomenda a três jesuítas - um americano, um alemão e um francês - o projeto de uma encíclica destinada a denunciar o racismo e o anti-semitismo. Entregue em Roma, no final de setembro do mesmo ano, esse documento não chegou a ser publicado, nem utilizado. Muito doente, Pio XI morre em fevereiro de 1939. O cardeal Pacelli sucede-lhe com o nome de Pio XII e o Vaticano fica calado, no momento em que se prepara o extermínio dos judeus na Europa".

O livro também diz:
"Ao sucedê-lo, o cardeal Pacelli, que se tornou Pio XII, não divulga a encíclica e, então, o Vaticano simplesmente se cala ante o extermínio dos judeus , na Europa"

O livro é intitulado "A Encíclica Escondida de Pio XI: Uma oportunidade perdida pela igreja diante do Anti-semitismo".

terça-feira, 12 de março de 2013

HOMENAGEM AO EX-PADRE ANÍBAL PEREIRA DOS REIS


            Em 1979, o pastor batista e ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, homem probo e culto, foi alvo de controvérsia com o cardeal católico Agnelo Rossi. Aníbal divulgou uma carta do cardeal que foi publicada pelo Jornal Batista (com reconhecimento de firma referente a sua assinatura e autenticação cartorária do documento). Ele conseguiu a carta através de um amigo que, muito embora estando nas altas esferas clericais, não concordava com as injustiças cometidas contra ele. A carta era endereçada ao sr.  Paulo Evaristo Arns e continha alusões a Aníbal, no sentido de que ele representava um perigo para o catolicismo romano, tendo em vista o seu poder argumentativo e dedicação ao que cria. Agnelo Rossi, na correspondência, sugeria a descoberta pela CNBB de “medidas adequadas” para desmoralizar Aníbal, inclusive entre os protestantes.
Depois da publicação da carta no mencionado jornal evangélico, Agnelo Rossi alegou que ela era falsa e publicou a sua resposta também no jornal Batista, que democraticamente (ao contrário do que faz a imprensa católica), publicou as suas explicações. Líderes da igreja romana aproveitaram a oportunidade para divulgar que o jornal Batista estava se retratando, o que não representava a verdade.
Embora o jornal Batista fosse de pequena e limitada circulação, os líderes romanistas, sem dar maiores explicações do conteúdo da carta, publicaram nos grandes jornais (como a Folha de São Paulo) que havia ocorrido uma falsificação epistolar com a assinatura de Agnelo Rossi. Aníbal prestou declarações a vários jornais seculares, mas nenhum deles quis publicar a sua defesa e explicação. O ano de 1979 era uma época de autoritarismo e hegemonia católica no Brasil.
Aníbal, então, publicou um livro, provando a validade da carta e respondendo magistralmente as alegações de Agnelo Rossi. O livro, que foi intitulado de “As aventuras do Cardeal”, vale a pena ser lido.
É bom lembrar que, antes do incidente, o clero católico havia levado Aníbal a um processo judicial com calúnias vis e torpes. Isso foi após ele abandonar o sacerdócio por haver crido evangelicamente em Jesus Cristo. Acerca disso, o ex-padre disse:

“Em meu livro TORTURAS E TORTURADO, em quase 300 páginas devidamente documentadas, registro as atrocidades a que fui submetido pelos hierarcas romanistas. Cada página, cada linha desse livro foi escrito com lágrimas”.
“Aquele processo judicial, que levou o número 36.501, se encerrou após seis anos de tramitação pelos vários interstícios da Justiça, no dia 7 de outubro de 1971, em São Paulo, com a minha ampla vitória” (AS AVENTURAS DO CARDEAL, Edições Cristãs, p. 40).

Aníbal foi absolvido das acusações em 26 de abril de 1971, em Orlândia, cidade do interior paulista, e, em segunda instância, no foro de São Paulo, em 07 de outubro do mesmo ano. O próprio Ministério Público, contrariamente a sua função, solicitou a absolvição de Aníbal.
A carta controversa de Agnelo Rossi foi escrita em 12 de novembro de 1971, apenas um mês após a sentença judicial do processo supramencionado. Aníbal disse:

“... Se essa carta houvesse, de fato, sido forjada, Rossi nunca perderia essa excepcional oportunidade de me massacrar... E por que Rossi também, com relação a essa carta, se restringiu a tolas justificativas? Por que não pediu à autoridade competente uma perícia técnica?... Se aquela carta houvesse sido realmente forjada, com a gana que Rossi tem de me ver trancafiado na cadeia, por certo, teria se valido daquele expediente técnico e a estas horas estaria eu atrás das grades como um criminoso, um falsificador de documentos.” (AS AVENTURAS DO CARDEAL, Edições Cristãs, p. 40).

A carta controversa foi mencionada como verdadeira nas páginas amarelas do número 553 da revista VEJA (11 de abril de 1979) - “Investigação no Clero”.Depois dessa carta, através da mesma fonte, Aníbal conseguiu e publicou outras cartas de Agnelo Rossi para o Cardeal Arns. Nessas novas cartas, os cardeais falavam do êxito da mentira inventada por eles e da surpresa por ela cair nas mãos de Aníbal.
            Agora, vemos o “esgoto do Vaticano” sendo aberto e o “papa” Bento XVI, que teve a coragem de dizer que a igreja precisava da paixão por Deus que teve Lutero, caindo fora. Por muito tempo, a igreja católica escondeu os seus desmandos (sodomia, pedofilia, corrupção, etc), por um poderoso controle e voto de silêncio, mas, agora, toda a sua imoralidade está vindo à luz. Não seria também a hora de admirarmos a figura ilustre de Aníbal Pereira dos Reis, tão maltratado pelo catolicismo e tão pouco lembrado por nós! O catolicismo perdeu a máscara e chegou a hora de homenagearmos postumamente os heróis evangélicos!

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia
Mestre em Direito Público
Livre Docente em Filosofia do Direito



sábado, 9 de março de 2013

CULTO DE FORMATURA - DIREITO

No dia 15 de abril de 2013, às 20:00h, o Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho estará pregando em Culto de Formatura dos concludentes do Curso de Direito da UFC. O culto acontecerá na PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE FORTALEZA (Rua Silva Paulet, 1111, Aldeota - Fortaleza-Ce)

CONFLITO NA IRLANDA DO NORTE NO SÉCULO XX


            Os variados conflitos na Irlanda datam de mais de 500 anos, quando imigrantes britânicos chegaram para colonizá-la. A luta pelo controle político da ilha chegou a uma definição com a vitória do príncipe holandês Guilherme de Orange contra o rei James I na batalha de Royne. Depois disso, houve relativa paz por séculos. Em 1920, houve uma nova luta armada que dividiu a ilha em República de Eire (Irlanda do Sul) e a região autônoma de Ulster (Irlanda do Norte), sendo o Sul menos desenvolvido que o Norte. Feita a divisão, houve meio século de paz.
            A guerra foi iniciada não propriamente por católicos ou protestantes, mas pelo IRA (Exército Republicano Irlandês), grupo nominalmente “católico”. Quando estive na Irlanda, eu vi nos bairros aderentes ao IRA uma mistura de símbolos católicos, comunistas e anárquicos.
O IRA começou a luta contra os ingleses em 1916. A partir de 1920 (ano da divisão da Irlanda) viveu na clandestinidade até 1956. Após esse ano, voltou a atacar por técnicas terroristas. Foram desestruturados por forças regulares em 1960. Eles, então, voltaram a agir em 1969 com terrorismo indiscriminado. O IRA se tornou um grupo organizado com poderosa munição e atiradores treinados em Cuba, na Coréia e na antiga Rússia.
            O governo da Irlanda do Sul (país católico) também rejeitou o IRA como movimento ilegal, pois o projeto do IRA era unificar as duas partes da Irlanda sob um governo marxista. Na Irlanda do Norte (Protestante), a maioria dos católicos não apoiou o IRA, mas, por temor de represália, se tornou uma “maioria silenciosa”.
            Os protestantes da Irlanda do Norte e muitos católicos têm resistido a idéia de união com a Irlanda do Sul por motivos econômicos (o padrão de vida e os salários no Sul são bem inferiores ao Norte) e ideológicos (a Igreja Católica Romana é a religião oficial e constitucional da República da Irlanda, mas os protestantes querem um Estado cristão não confessional).
            No passado, houve certas injustiças aos católicos na Irlanda do Norte, mas o governo tem procurado reparar isso. Cerca de 52% das casas populares constituídas desde a Segunda Guerra Mundial foram destinadas aos católicos, apesar de representarem apenas um terço da população. Por outro lado, há o que o Bispo Robinson Cavalcanti chamou de “autodiscriminação”: “os católicos querem escolas católicas, não aceitando mandar os filhos para as escolas públicas”.
            A liberdade dos católicos se revela no fato de que, de cinco jornais diários existentes no século XX, três eram católicos, um era protestante e um era neutro. Diferentemente do que a imprensa internacional disse, os conflitos foram localizados e não atingiram todo o país, sendo os protestantes extremistas (UDA) uma minoria.
            Como se pode perceber, a guerra irlandesa nunca foi religiosa, mas é uma guerra política com insinuações religiosas. Tudo ficou mais grave com o sensacionalismo da imprensa.
            Do ponto de vista positivo, conforme o Bispo Robinson Cavalcanti, “a Irlanda do Norte apresenta o melhor quadro de moralidade e decência das ilhas britânicas, assim como de freqüência às igrejas e de convicções religiosas. A família é mais estável e as tradições mais relevantes... Centenas e milhares de pessoas estão orando em grupos, pela manhã, ao meio-dia ou à noite por um reavivamento espiritual, por uma paz que seja fruto do sopro do Espírito de Deus”.

           Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
           Doutor em Sociologia (UFC)
           Doutor em Ministério (FTML)
           Professor de Hermenêutica (UFC)
           Membro do Núcleo de Estudos de Política, Religião e Cultura (NERPO – UFC)

segunda-feira, 4 de março de 2013

ARTIGOS ACADÊMICOS - PROF. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO

Artigo "PROTESTANTISMO, ESTADO DE DIREITO E TOTALITARISMO" - Revista da Faculdade de Direito (UFC) - Edição comemorativa dos 110 anos:


Artigo "O IMAGINÁRIO CRISTÃO E OS FUNDAMENTOS DO ESTADO MODERNO"  - Revista Ethnic (Revista Brasileira de Estudos Interculturais):


                                           Prof. Glauco Filho skiando no Chile