CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quarta-feira, 27 de março de 2013

O MÉDICO E O ABORTO OU O MÉDICO E O MONSTRO


Em 1973, a Suprema Corte dos Estados Unidos, estabeleceu que o início da vida era uma “questão difícil”, apesar de praticamente todo livro-texto de medicina e biologia até aquela época pressupor que a vida humana começava na concepção. A partir dessa perspectiva, a Suprema Corte decidiu a favor do aborto, sem dar à vida o benefício da dúvida.
            Dois anos antes referida decisão da Suprema Corte dos EUA (Roe versus Wade), 220 conceituados médicos, cientistas e professores entregaram um documento para a Suprema Corte, mostrando que a ciência moderna já havia definido a concepção como o início da pessoa humana e que a vida humana é um processo contínuo.
            Patrick A. Trueman, que ajudou a preparar um sumário para a Suprema Corte do Estado de Illinois acerca da criança não nascida, disse:

            “Nós incluímos um depoimento de um professor de medicina detalhando 19 livros-texto no assunto da embriologia usados nas faculdades de medicina de hoje que concordam universalmente que a vida começa na concepção... todos esses livros-texto concordam que é nesse momento que a vida começa. A corte derrubou isso – ela não poderia ter derrubado isso porque houve um fundamento lógico/biológico para essa tal lei”.

            Quanto ao fato de o embrião ser uma pessoa, basta lembrar a vida intra-uterina é influenciada por acontecimentos relativos a si e a mãe de uma maneira determinante para o temperamento e para a memória inconsciente. O Dr. McCarthy De Mere, que é tanto um clínico quanto um professor de Direito na Universidade do Tennesse, declarou:

            “O momento exato do início do ser pessoa e do corpo humano é o momento da concepção”.

            O Dr. Jerome Lejeune, professor de Genética Fundamental na Universidade Descartes (Paris), disse:

            “Cada indivíduo tem um começo bastante singular, o momento da sua concepção”.

            O professor Roth da Escola de Medicina da Universidade de Havard já enfatizou:

            “É incorreto afirmar que dados biológicos não possam ser conclusivos... É cientificamente correto dizer-se que uma vida humana individual começa na concepção... e que esse humano em desenvolvimento é sempre um membro de nossa espécie em todos os estágios da vida por que passa”.

            Landrum B. Shettles, médico e Ph. D, disse:

            “Há um fato que ninguém pode negar: seres humanos começam na concepção”.

            Contra os que dizem que o feto é uma pessoa incompleta ou em potencial, citamos o Dr. Alfred Bongiovanni, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia:

            “E eu não afirmaria que aqueles primeiros estágios representam um ser humano incompleto como também não afirmaria que uma criança, antes dos fortes efeitos da puberdade... não é um ser humano. Trata-se de vida humana em cada um desses estágios, se bem que incompleta até o final da adolescência”.

            É dever moral do médico ser contra o aborto. O Código Internacional de Ética Médica afirma:

            “Um médico deve sempre ter em mente a importância de se preservar a vida humana, desde a concepção até a morte”.

            A Declaração de Geneticista cobra dos médicos o seguinte:

            “Eu terei o máximo de respeito pela vida humana a partir do momento da concepção; mesmo sob ameaça, não farei uso de meus conhecimentos de medicina de forma contrária às leis da humanidade”.

            As afirmações acima podem ser encontradas no Boletim da Associação Mundial de Medicina de abril de 1949 (vol. 1, p. 22) e janeiro de 1950 (vol. 2, p. 5).

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
Doutor em Sociologia
Livre-docente em Filosofia


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