CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





quinta-feira, 21 de maio de 2015

FRANCIS SCHAEFFER - CRISTIANISMO x TOTALITARISMO

"Há ainda outra maneira de expressarmos por que os cristãos eram mortos (pelo Império Romano), nenhuma autoridade totalitária ou Estado autoritário pode tolerar os que têm um referencial absoluto, de acordo com o qual avaliam aquele Estado e suas ações" (FRANCIS SCHAEFFER)

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Monografia sobre a liberdade religiosa

Saullo Oliveira (Faculdade de Direito da UFC), sob orientação do prof. Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho, defendeu monografia sobre o direito à liberdade religiosa frente às perseguições  dirigidas aos cristãos de forma direta em países muçulmanos e de forma indireta na Europa (20/05/2015).


terça-feira, 19 de maio de 2015

O QUE JÜRGEN HABERMAS DISSE SOBRE O CRISTIANISMO

“O cristianismo tem funcionado para a autocompreensão normativa da modernidade como mais que um mero precursor ou catalisador. Universalismo igualitário a partir do qual brotaram idéias de liberdade e solidariedade social, de uma conduta autônoma de vida e emancipação, de moralidade individual de consciência, direitos humanos e democracia, é herdeiro direto da ética judaica da justiça e da ética cristã do amor. Esse legado, substancialmente imutável, tem sido objeto de apropriação e de reinterpretação crítica contínua. Até hoje, não há nenhuma alternativa a ele. E à luz dos desafios atuais de uma constelação pós-nacional, continuamos a nos inspirar no conteúdo dessa herança. Tudo o mais é apenas conversa pós-moderna sem base.” (JÜRGEN HABERMAS, “Time of Transitions”, Cambridge: Polity Press, 2006, p. 150-151).

segunda-feira, 18 de maio de 2015

LEI MORAL E AMOR

"Um dos grandes problemas da vida atual é que as pessoas não gostam da lei [moral] e a contrastam com o amor, e, quando falam em amor, o que querem dizer é ilegalidade, licença, luxúria; essa é a confusão geral do pensamento moderno" (D. Martin Lloyd-Jones).

"...Com efeito: não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: amarás ao teu próximo como a ti mesmo..."(Romanos 13: 8-10)

Palestra proferida pelo Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho na III Semana C. S. Lewis - Evento realizado pelo Movimento Estudantil Alfa e Ômega na Universidade Federal do Ceará

Veja a Palestra:
https://www.youtube.com/watch?v=0NhxpPHSa4I&feature=youtu.be

Direito 2015 - Palestrante: Glauco Barreira Magalhães Filho - TEMA: Hermenêutica Constitucional e Teoria do Direito


quarta-feira, 13 de maio de 2015

THOMAS MOORE: "SANTO" OU CARRASCO?

Sobre THOMAS MOORE:

"Foi brevemente chanceler da Inglaterra, entre 1529 e 1532, e o seu mandato distinguiu-se apenas pela persistente perseguição de hereges e heresias. Esse é talvez o grande paradoxo da vida de More que era um libertário, enquanto pensador, ao mesmo tempo que defendia uma rígida autoridade religiosa." (http://educacao.uol.com.br/biografias/thomas-more-ou-thomas-morus.jhtm)

"A sua chancelaria (1529-32) distinguiu-se pela perseguição aos ditos hereges (reformistas), sendo que dezenas foram torturados e queimados em praça pública por ordem de More, ação que não ocorria na Inglaterra há 8 anos." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_More)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

ABSURDO: TRANSEXUAIS PODEREM SER CHAMADOS PELO NOME QUE SE IMPUTAREM

Por que o transexual tem o direito de ser chamado pelo nome social (e pode mudar sempre que quiser) nas instituições de ensino e os sacerdotes do catolicismo ortodoxo (que mudam de nome com a ordenação) não podem? É a identidade de "gênero" mais importante que a religião? Mas, enfim, porque o mesmo direito não é estendido a todos? Por que não deixamos para lá o nome de registro e cada um é chamado pelo que quiser? Se é direito, não deve ser privilégio! - O nome desse argumento, para quem lembra da lógica, é REDUÇÃO AO ABSURDO!

ABSURDO: TRANSEXUAL PODER USAR BANHEIRO DO SEXO OPOSTO!

Com respeito a transexuais e homossexuais usarem o banheiro do sexo oposto, nós sabemos que dificilmente as lésbicas irão usar o banheiro masculino. Serão os homossexuais masculinos, travestis e transexuais masculinos que irão usar o banheiro feminino. O direito das mulheres é que será violado, o direito à privacidade no ambiente mais privativo. Serão elas que correrão perigo no caso de um mau intencionado aproveitar-se da situação. Nessa hora, perguntamos: Onde estão as feministas para protestar? Lutam mesmo pelo direito das mulheres?
Por que homens e mulheres comuns só podem usar um banheiro e quem é homossexual pode usar qualquer um dos dois a depender de sua escolha? direito ou privilégio?

Muitos transexuais querem se apresentar como mulheres, mas, enquanto "mulheres", se sentem lésbicas. O exemplo conhecido é o de "Kate Bomestein". Embora esse cara tenha feito uma cirurgia para amputar o órgão masculino, hoje se relaciona com mulheres se dizendo adepto do lesbianismo. E os que não fizeram cirurgia? E tantos que resolveram assumir a transexualidade em idade adulta, mas até lá viveram promiscuamente a sua masculinidade (eu conheço um)? Coitada das mulheres e das crianças de sexo feminino! Numa época em que se fala de proteção de vulneráveis!

MOVIMENTO LGBT E AUTORITARISMO

O movimento LGBT tem conseguido suas metas através da pressão em todos os âmbitos. Tem, porém, fracassado mais quando escolhe o caminho da lei proveniente da representação democrática e parlamentar. Isso, porque o povo brasileiro tem valores morais incompatíveis com as exigências do movimento LGBT. O movimento, porém, segue a cartilha de Maquiavel (“os fins justificam os meios”). Não interessa se conseguirão o que querem com o apoio popular ou do órgão que o representa, aquele que tem legitimidade própria para inovar a ordem jurídica.
A união estável foi conseguida através de decisão do STF, cujos membros, por decidirem abertamente contra o texto constitucional, tiveram que fazer ressalvas e se embaraçarem na justificação do voto. O “casamento” gay foi estabelecido pelo CNJ. Um mero órgão de fiscalização, por uma “canetada” e em um momento, alterou abertamente as disposições do Código Civil, que tramitou por anos no Congresso Nacional em ampla discussão.
                O procurador da República Rodrigo Janot, em parecer ao STF, disse que, por demorar o legislativo em categorizar o crime de homofobria, o STF deveria criminalizar diretamente (http://www.conjur.com.br/2014-ago-20/pgr-muda-opiniao-cabe-supremo-criminalizar-homofobia). Isso mereceu um sábio artigo de Lenio Streck  e outros grandes juristas, defendendo o princípio da reserva legal e salientando o perigo de um judiciário que pode criminalizar sem base na lei (http://www.conjur.com.br/2014-ago-21/senso-incomum-criminalizacao-judicial-quebra-estado-democratico-direito).
                Agora, por uma resolução (sem procedimento parlamentar, sem discussão e aprovação do Congresso Nacional), o governo estabelece o privilégio de transexuais e travestis usarem o banheiro que escolherem, bem como o “nome” sexual do sexo oposto (no caso de adolescentes menores, mesmo sem o consentimento dos pais). A prova de que os opositores dessa medida não são preconceituosos é que a nossa objeção não se refere tanto ao caso de lésbicas entrarem no banheiro masculino[1] (embora também não seja confortável), mas se dirige a situação de homens entrarem em banheiros femininos (que podem também ser freqüentados por crianças do sexo feminino). A preocupação da sociedade é com os vulneráveis.
                Os bissexuais já se disseram oprimidos dentro do movimento LGBT e um homossexual escreveu há um tempo atrás um artigo que o Yahoo publicou, dizendo que se desligou do movimento LGBT porque não agüentou o fardo de cobranças para permanecer (pagamento de contribuições, tarefas constantemente impostas para a propagação do movimento, etc.).
                O movimento LGBT é autoritário. Quer conseguir atingir suas metas pelo caminho que for possível, com ou sem o consentimento popular. Quanto mais ele cresce institucionalmente mais o sistema democrático-parlamentar decresce. É isso mesmo que você quer?
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho





[1] Acredito que, dificilmente, o farão.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

MOVIMENTO EVANGÉLICO NAS UNIVERSIDADES E CONFERÊNCIAS DO IPC SOBRE O AVIVAMENTO METODISTA





Em novembro de 1729, por iniciativa de Charles e John Wesley, surgiu na Universidade de Oxford um grupo de jovens (estudantes) que formaram uma sociedade que ficou conhecida como o “Clube Santo”. Os seus membros eram: John Wesley, Charles Wesley, Sr. Morgan e o Sr. Kirkman. Depois, também se uniram ao grupo o Sr. Ingham, o Sr. Broughton, o Sr. Clayton, George Whitefield e James Hervey. Eles estudavam juntos o Novo Testamento, visitavam os prisioneiros na prisão e os pobres na cidade. Procuravam encaminhar crianças abandonadas para a escola, ajudavam os doentes e necessitados e distribuíam Bíblias e Livros de Oração aos que não possuíam. Receberam inúmeras críticas de outras pessoas e de estudantes, que os chamavam de “entusiastas”, “fanáticos” e “perturbadores de Israel”. Foram também apelidados de “Metodistas de Oxford” ou “Clube Santo”.
                O pai de John Wesley disse em uma carta: “Eu ouvi dizer que o meu filho John tem a honra de estar sendo intitulado ‘o Pai do Clube Santo’. Se assim o é, estou certo de que eu devo ser o avô, e não preciso dizer que prefiro ter um dos meus filhos dignificado e distinguido com este título do que com de ‘Sua Santidade’”.
                Mais tarde os irmãos Wesley e George Whitefield tiveram uma profunda experiência com Deus que revolucionou suas vidas e os inflamou como pregadores.
                Em 1744, John Wesley pregou uma mensagem na Capela de St. Mary, em Oxford, diante da Universidade. O título da pregação foi “O Cristianismo das Escrituras”. Ele dirigiu-se aos diretores da Universidade de Oxford, bem como aos professores, membros, tutores e outros residentes. Seguem trechos da mensagem:
                “...Deixai-me, portanto, perguntar-vos, com terno amor e em espírito de humildade: É esta cidade de Oxford uma cidade cristã? É o Cristianismo, o Cristianismo das Escrituras, encontrado aqui? Somos nós, como uma comunidade de homens, tão cheios do Espírito Santo ao ponto de desfrutarmos em nosso coração e demonstrarmos nas nossas vidas os genuínos frutos do Espírito? Sãos todos os magistrados, os diretores e governadores dos colégios e corporações, e suas respectivas sociedades (para não falar dos habitantes da cidade) de um só coração e alma? É o amor de Deus derramado em nossos corações?... Vós, honrados senhores, que sois especialmente chamados para formar a sensível mente dos jovens, para retirar delas as sombras da ignorância e erro, e treiná-los para serem herdeiros da salvação, estais vós cheios do Espírito Santo e daqueles frutos do Espírito, os quais o vosso importante ofício requer tão indispensavelmente?”
                Após esse sermão, John Wesley escreveu em seu diário: “Eu acredito que preguei hoje pela última vez na capela de St. Mary. Que seja assim. Eu estou agora limpo do sangue desses homens. Tenho minha consciência livre de culpa. O oficial veio depois a mim e disse-me que o vice-chanceler o havia mandado pedir as notas do meu sermão... Desse modo, entretanto, essas notas acabaram sendo lidas, provavelmente mais de uma vez, por todo homem de posição importante na universidade”.
                O movimento metodista do século XVIII não era uma denominação, mas era o fluxo de vida nas denominações evangélicas. Por ele, veio à igreja cristã um dos maiores avivamentos da história.
                Nos dias 21, 22 e 23 de maio, o INSTITUTO PIETISTA DE CULTURA (IPC) estará realizando na Capela Moriá (Rua Nogueira Acioly, 2195 – Joaquim Távora) uma série de CONFERÊNCIAS COMEMORATIVAS DO AVIVAMENTO METODISTA DO SÉCULO XVIII. Segue abaixo a programação:
Dia 21 de maio de 2015 (19: 30h) – Palestra “A DOUTRINA E A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO PELA FÉ NO PENSAMENTO DE JOHN WESLEY” ( DR. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO)
Dia 22 de maio de 2015 (19: 30h) – Palestra “A INTERPRETAÇÃO WESLEYANA DO ZELO CRISTÃO COMO UMA CONTRAPOSIÇÃO AO FANATISMO RELIGIOSO” (DR. GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO)
Dia 23 de maio de 2015 (19h) – Filme “JOHN WESLEY” (CLÁSSICO DE 1954 – LEGENDADO EM PORTUGUÊS)

                A entrada para as programações é gratuita, mas, para quem desejar ter o certificado de participação, a inscrição é necessária. Custa R$ 10,00 e pode ser feita nas Livrarias Casa da Bíblia (Centro) e Bíblia & Opções (Centro).