CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE
Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.
A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.
A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).
ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012
A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.
A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).
ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012
sábado, 27 de agosto de 2016
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
terça-feira, 16 de agosto de 2016
OS PURITANOS E A EXPIAÇÃO UNIVERSAL
É verdade que o puritano John
Owen defendeu a expiação limitada, asseverando que Jesus morreu só pelos
eleitos. No entanto, um outro pregador puritano tão conhecido (ou mais
conhecido) que John Owen, Richard Baxter, defendeu a expiação universal (que
não significa que todos serão salvos, mas que há provisão de salvação para
todos sob a condição de crerem em Cristo).
Seguem as palavras de Richard Baxter:
“Deus nos
diz da maneira mais clara que se pode dizer que CRISTO MORREU POR TODOS OS
HOMENS E PROVOU A MORTE POR ELES [...] Outros negarão essas verdades claras
[...] Mas acaso a Escritura declara [...] essas opiniões deles tão claramente
como ela diz que Cristo morreu por todos e cada homem?
“Acaso diz a
Escritura tão claramente em qualquer lugar que Ele não morreu por todos [...]?
Acaso diz a Escritura em qualquer lugar que Ele morreu apenas por Suas ovelhas
ou Seus eleitos, e exclui os não eleitos? Não existe essa palavra na Bíblia” (RICHARD BAXTER. Universal Redemption of
Mankind. Londres, 1964, p. 282-283).
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
domingo, 14 de agosto de 2016
João Calvino e a Expiação Universal
João Calvino, com respeito a
Marcos 14: 24 (“Este é o Meu sangue da nova aliança, que é derramado por
muitos”), disse: “A palavra ´muitos´ não significa uma parte do mundo, mas toda
a raça humana” (João Calvino. Calvin´s New Testament Commentarires. Grand Rapids, MI: Wm B. Erdmans Publishing
Co., 1994, vol. 3, p. 139)
Em comentário
a respeito de I João 2: 2, disse Calvino:
“Cristo sofreu
pelos pecados de TODO O MUNDO, e na bondade de Deus é oferecido a TODOS OS
HOMENS sem distinção, sendo Seu sangue derramado NÃO SÓ POR PARTE DO MUNDO, MAS
POR TODA A RAÇA HUMANA, pois, apesar de nada no mundo ser achado digno do favor
de Deus, ainda assim Ele oferece propiciação para O MUNDO TODO, pois ELE
CONVOCA TODOS SEM EXCEÇÃO para a fé em Cristo, que nada mais é do que a porta
para a esperança”.
A citação
acima de Calvino aparece mencionada na obra de Strong, que conclui:
“Embora em sua
obra mais antiga, AS INSTITUTAS tivesse evitado declarações definidas de sua
posição com relação à extensão da redenção, em sua obra posterior, os COMENTÁRIOS, acedeu à teoria da expiação
universal...”
Henry Clarence
Thiessen chega a mesma conclusão sobre o pensamento de Calvino em sua PALESTRAS
INTRODUTÓRIAS À TEOLOGIA SISTEMÁTICA.
Outro que tira a mesma conclusão é R. T. Kendall em seu artigo "A MODIFICAÇÃO PURITANA DA TEOLOGIA DE CALVINO". Kendall assevera que Calvino cria na expiação universal, diferentemente de Beza (seu sucessor):
"Ele (Calvino) apontava para Cristo às pessoas pela mesma razão que Beza não podia fazê-lo: a questão da ´extensão´ da expiação. Calvino lhes indicava diretamente a Cristo, porque CRISTO MORREU INDISCRIMINADAMENTE POR TODAS AS PESSOAS. Beza não podia indicar Cristo diretamente às pessoas porque (segundo ele) Cristo não morreu por todos; Cristo morreu apenas pelos eleitos" (CALVINO E SUA INFLUÊNCIA NO MUNDO OCIDENTAL. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 253)
Outro que tira a mesma conclusão é R. T. Kendall em seu artigo "A MODIFICAÇÃO PURITANA DA TEOLOGIA DE CALVINO". Kendall assevera que Calvino cria na expiação universal, diferentemente de Beza (seu sucessor):
"Ele (Calvino) apontava para Cristo às pessoas pela mesma razão que Beza não podia fazê-lo: a questão da ´extensão´ da expiação. Calvino lhes indicava diretamente a Cristo, porque CRISTO MORREU INDISCRIMINADAMENTE POR TODAS AS PESSOAS. Beza não podia indicar Cristo diretamente às pessoas porque (segundo ele) Cristo não morreu por todos; Cristo morreu apenas pelos eleitos" (CALVINO E SUA INFLUÊNCIA NO MUNDO OCIDENTAL. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 253)
Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
domingo, 7 de agosto de 2016
Charles Spurgeon e o Hipercalvinismo
Em um sermão pregado em 11 de dezembro de 1859, em controvérsia com os hipercalvinistas, Charles Spurgeon disse:
“Eu
não posso imaginar um instrumento mais pronto nas mãos de Satanás para a
perdição das almas do que um ministro que diz aos pecadores que não é o seu
dever se arrependerem de seus pecados ou crerem em Cristo, e que tem a
arrogância de se chamar de um ministro do evangelho, enquanto ensina que Deus
odeia alguns homens infinitamente e imutavelmente por nenhuma razão, mas
simplesmente porque Ele escolhe fazê-lo”. (C. H. Spurgeon. New Park Street
Pulpit. Londres:
Passmore and Alabaster. Vol. 6. P. 28-29).
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