“Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre
pelo seu BOM TRATO AS SUAS OBRAS EM MANSIDÃO DE SABEDORIA... MAS A SABEDORIA
QUE DO ALTO VEM É, PRIMEIRAMENTE PURA, DEPOIS PACÍFICA, MODERADA, TRATÁVEL,
CHEIA DE MISERICÓRDIA E DE BONS FRUTOS, SEM PARCIALIDADE, E SEM HIPOCRISIA.
Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.”
(Tiago 3: 13, 17-18).
Temos visto
nas redes sociais, os sinais mais graves da intolerância e do ódio. Vídeos onde
pessoas chamam os que discordam de suas ideias de pilantras, canalhas,
vagabundos, vadias... São expressões que detratam os outros com uma
agressividade impiedosa. A vulgaridade dessa linguagem coloca o que a diz
nivelado na forma de falar com os bandidos da pior espécie. São termos que são
repetidos e usados com frequência, transformando-se na linguagem “natural”
dessas pessoas. Esses modos de comunicação deformam o caráter e fazem o ódio
vir ao coração com espontaneidade. São usados de forma retributiva entre
pessoas de concepções diferentes.
A liberdade
de expressão, cogitada para discutir ideias (o que presume o respeito
dialógico), transforma-se em “liberdade” de agredir e detratar. Tal linguagem
chula e venenosa, em vez de ser associada com a vulgaridade da ignorância,
passa a ser a ambiência normal para uma pedante “(pseudo)erudição”, tanto dos
que se dizem de direita como dos que se dizem de esquerda.
Essa linguagem
pesada aumenta visualizações para vídeos, cria oportunidades políticas para
demagogos e deforma a juventude. Civilidade, solidariedade, respeito,
cumprimento de mãos entre debatedores de ideias tem desaparecido.
Quem agride
não espera convencer, pois é sabido que alguém ofendido costuma se ressentir,
não se convencer. Normalmente, o que usa linguagem venenosa não possui
argumentos ou chegou ao estado do profeta Jonas em Nìnive (não quer mais a “conversão”
do outro, mas a sua destruição).
Jesus disse: “Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem
motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que
disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser:
Louco, será réu do fogo do inferno” (Mateus 5: 22).
Que Deus
ajude os autênticos evangélicos a manterem uma posição adequadamente cristã em
meio a esse corrompido ambiente virtual.
Rev. Glauco
Barreira Magalhães Filho
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