CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

DEMOCRACIA, MAIORIA E MINORIA



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Hoje, casualmente, ouvi uma professora de Direito dizer que a democracia é o governo tanto das maiorias como das minorias. Com isso, ela queria dizer que a democracia atende às agendas ideológicas de ambos os grupos. Em todos os exemplos que ela deu, porém, as agendas da maioria e da minoria estavam em oposição. Ela, porém, mostrava inclinação pela agenda da minoria contra a da maioria, o que, no entanto, seria a completa inversão do conceito de "democracia".

No Estado de Direito, os direitos fundamentais da pessoa humana são respeitados em relação a todos. Os direitos ou liberdades fundamentais, porém, não tem cor ideológica, pois pertencem ao homem enquanto homem. Eles definem a condição para o homem participar da democracia (vida, liberdade de locomoção, expressão e crença, igualdade de tratamento na condição humana, etc). Na verdade, na agenda de algumas minorias está a negação desses direitos (como no caso da defesa do aborto, eutanásia, etc.).

O Estado de Direito garante proteção aos direitos naturais pré-estatais do homem. Esses definem o limite do poder. Quando o Estado de Direito é democrático, temos o governo da MAIORIA, mas resguardado o direito de livre expressão da minoria para continuar tentando convencer a sociedade de suas ideias. O problema é que nos redutos em que essas minorias têm ganhado influência, as opiniões contrárias é que tem sido por elas caladas.

Prof. Glauco Barreira Magalhães Filho

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