CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





terça-feira, 1 de outubro de 2013

OS CONDICIONANTES DO HOMOSSEXUALISMO E O PAPEL DOS PAIS



            Inúmeros fatores condicionam a opção por uma vida homossexual, mas ninguém nasce homossexual. O fato de alguns desses condicionantes começarem a acontecer na infância leva o homossexual adulto a “rastrear” uma história de vida pela qual suspeita ter nascido na condição homossexual. A força do estigma social, as falsas teorias que ensinam que a homossexualidade é biológica e as apologias da sodomia pela mídia reforçam a equivocada conclusão.
            O abuso sexual sofrido na infância é um forte condicionante do homossexualismo, assim como a erotização precoce por acesso a pornografia. No último caso, a intensificação e a perturbação dos impulsos sexuais antes do tempo leva a curiosidade por modelos sexuais anormais. Muitos meninos (sexo masculino), incentivados por adultos, estimulam sexualmente uns aos outros, abusando reciprocamente de seus corpos pela “troca”. Os de aspecto mais gentil são chamados grosseiramente de “maricas” e sofrem todo tipo de chantagem dos “amigos” para servirem de “passivos” para os outros. Há, muitas vezes, uma verdadeira selvageria sexual entre crianças, tudo porque algumas possuem irmãos adultos que lhes falam precocemente de sexo, despertando uma curiosidade promíscua.
            O exílio de uma criança por deficiência física ou motora também pode condicionar a opção pelo homossexualismo. A ausência em jogos esportivos ou alguns maneirismos podem levar a uma classificação como homossexual pelos colegas e todos sabemos da força que uma identificação coletiva exerce sobre um adolescente. Ram Dass disse:

            “Já conversei com centenas de homossexuais, e não houve nenhum que escapasse da marginalização ou de ser chamado de ‘fresco’ ou ‘maricas’, ou ter algum outro tipo de experiência profundamente dolorosa.”   

            Ao lado de tudo isso, gostaríamos de dizer que o principal fator que condiciona a opção homossexual é um relacionamento negativo com o pai, seja pela sua ausência ou por sua presença ausente ou destrutiva. Em seu livro How Fathers Raise Homossexual Sons, o Dr. Toby Bieber escreveu:

            “De fato, uma mãe pode ser destrutiva, mas a verdade é que o pai pode defender os filhos. A importância do relacionamento correto entre pai e filhos é reconhecida há muito tempo. Nas palavras de Sigmund Freud, ‘o que uma criança mais necessita na infância é a proteção do pai’. Os psiquiatras estão sempre repetindo a mesma coisa: ‘Nunca vi nenhum homossexual que tivesse um bom relacionamento com o pai’”.

            Em seu livro Homosexuality: A New Christian Ethic, Elizabeth Moberly escreveu:

            “Dentro dessa enorme massa de detalhes, existe um princípio constante que se insinua: de que o homossexual – tanto o masculino quanto o feminino – sofreu algum déficit emocional na relação com o progenitor do mesmo sexo, e isso gerou um impulso de tentar consertar este déficit através de relacionamentos homossexuais... A principal causa do homossexualismo não é a ausência do progenitor do mesmo sexo, mas sim o distanciamento da criança em relação a este, como um mecanismo de defesa”.

             George Rekers escreveu:
            “Num grande número de casos, a criança não teve nenhum modelo masculino, durante os anos de seu desenvolvimento em família, quer fosse o pai , um pai substituto, ou mesmo um irmão mais velho. Essa ausência de modelos masculinos com quem possa se identificar é um traço ainda mais significativo nos rapazes efeminados com distúrbios mais graves. Nos casos em que havia a presença do pai, ou de um substituto, sua atitude era tipicamente descrita como psicologicamente distante da família”.

            “Num estudo envolvendo 40 homossexuais masculinos... não havia nenhum caso em que o homossexual relatasse ter tido uma relação afetuosa com o pai... Homossexuais masculinos freqüentemente temem e odeiam seus pais”.

            A mãe opressora também contribui para condicionar a opção homossexual dos filhos, pois anula o pai. Don Schmierer disse:

            “Um homossexual de cinquenta anos contou-me  como os violentos ataques verbais de sua mãe a respeito de sua incapacidade de escrever de forma clara ainda o perseguem, embora ela já tenha morrido há dez anos. Ela o rebaixava constantemente, dizendo que seus esforços não chegavam aos pés do que ela esperava, e jamais chegariam. Ela também atacava o pai dele, desmoralizando-o e controlando-o através de suas críticas.”


            Ao homossexual, queremos deixar clara a mensagem de que o evangelho de Jesus Cristo liberta da culpa e do poder do pecado, mas, acima de tudo, Jesus supre a nossa carência ao nos reconciliar com o Pai celeste e ao se tornar o nosso amigo mais chegado que um irmão. Aos pais, porém, deixo o alerta sobre suas responsabilidades e a necessidades de amarem seus filhos, servindo-lhes de modelo.


Rev. Glauco Barreira Magalhães Filho

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