CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

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terça-feira, 22 de abril de 2014

Missionário Manoel de Mello - A Simplicidade de um Grande Pregador Brasileiro

Manoel de Mello e Silva passou a infância e juventude em sua cidade natal, até se mudar em 1947 para São Paulo. Tornou-se membro da Assembléia de Deus e foi consagrado diácono. Casou-se em 1951 com Ruth Lopes, e teve dois filhos, Boaz de Mello e Paulo Lutero de Mello.
Durante o dia, trabalhava como mestre-de-obras e, à noite, atendendo a convites, pregava em igrejas das Assembleias de Deus. Depois, une-se à Cruzada Nacional de Evangelização. Em 1952 contraiu uma paralisia intestinal e foi milagrosamente curado. Deixa então o trabalho de mestre-de-obras para dedicar-se totalmente à pregação do Evangelho e ao ministério. Em 1955, nos Estados Unidos, foi ordenado ministro pela International Church of the Foursquare Gospel. Neste mesmo ano, relata que teve uma visão de Deus, que o comissiona a começar a obra que ficou conhecida como “O Brasil para Cristo”, fundada em 1956, depois de voltar para o Brasil. 
Manoel de Mello torna-se então um dos maiores líderes do pentecostalismo brasileiro, chegando a reunir, em suas campanhas, até duzentas mil pessoas.
Foi preso 27 vezes por denúncias ao regime militar, e no tempo em que desbravou o interior brasileiro fortemente católico ainda viu seus tabernáculos e tendas serem queimados, até construir o templo sede na Vila Pompéia, por muitos anos considerado o maior do mundo.
Manoel de Mello foi o primeiro evangélico a ser capa da Revista Veja em 1981.  Era procurado por diversas autoridades e mantinha relações de amizade com muitos deles, como o Presidente Juscelino Kubitschek. Foi recebido por diversas autoridades, como o Presidente americano Jimmy Carter. Pregou em dezenas de países e teve seu nome e seu ministério no Brasil noticiado por redes de televisão americanas, inglesas, suecas e alemãs, pelo jornal americano The New York Times e pelo francês Le Monde, entre outros, e pela Veja. Seu nome e sua obra foram citados em várias obras literárias, inclusive na conceituada Enciclopédia Delta Larousse. Recebeu o prêmio de religião como o pregador que mais se destacou em 1972, pela Fundação Edward Browning. Em 1978, recebeu o título de O Bandeirante do Brasil Presente, concedido pelo Instituto Nacional de Expansão Cultural (INEC).
Em 1986,  Missionário Manoel de Mello deixou a direção da denominação. Em 3 de maio de 1990, foi acometido de um mal súbito, quando estava a caminho dos estúdios de uma emissora de televisão, para gravar programa que estaria em cadeia nacional em poucos dias. Dois dias depois, faleceu.




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