CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





domingo, 20 de setembro de 2015

Transtorno de Identidade de Gênero

O homossexualismo não é geneticamente predeterminado. Um grupo de pesquisadores australianos localizou vinte e sete gays com irmãos gêmeos idênticos. Apenas três eram também homossexuais[1]. Em 1995, o Journal of Homosexuality, colocou sob análise em dois números sucessivos as causas biológicas que foram atribuídas ao homossexualismo (genéticas, hormonais, cerebrais e sociobiológicas). A conclusão dos editores foi que “a atual pesquisa sobre as bases biológicas da preferência sexual fracassa em produzir provas conclusivas”[2].
                Acerca do TRANSTORNO DA IDENTIDADE DE GÊNERO (que acomete ao chamado “transexual”), o MANUAL ESTATÍSTICO E DIAGNÓSTICO IV, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria em 1994, diz tratar-se da identificação persistente e forte com o sexo oposto e a preferência por papéis do sexo oposto nos jogos ou fantasias.
                Pelo fato de sintomas de o transtorno de gênero (garotos efeminados ou meninas masculinizadas), às vezes, aparecerem na infância, alguns cogitaram de haver causas biológicas. Os psiquiatras Kenneth Zucker e Susan Bradley, que trataram de muitas crianças com transtorno de identidade de “gênero” (não gosto da palavra “gênero”), verificaram que elas padeciam de uma ansiedade causada pelo estresse a que estavam expostas no seu ambiente. Deduziram daí que essas crianças se refugiavam em comportamentos próprios do sexo oposto como um mecanismo para conseguirem acalmar-se. Esse estresse, muitas vezes, era causado pela intensa carga emocional a que os pais (especialmente a mãe) submetiam o bebê[3]. Muitos adultos frustrados com a sua vida também buscam na identidade do sexo oposto uma fuga de seus próprios problemas e decepções.
                A frustração de pais que aguardavam filho de sexo diferente também influencia psicologicamente a inclinação dos filhos, isso já na vida intra-uterina.
                O bom senso recomenda que a pessoa deva ser tratada de um modo que possa retornar à identidade sexual condizente com o seu sexo biológico. Da mesma forma, uma pessoa que se julga quem não é, como o chamado “Inri Cristo” (que pensa ser Jesus Cristo)[4], deveria ser conduzido a normalidade tanto quanto alguém que pensa ser uma galinha[5].
                Até mesmo o grande rei Nabucodonosor ficou louco, achando que era um animal. Só recobrou o juízo quando resolveu glorificar a Deus (Daniel 4: 28-37).
                Converter o transtorno num padrão social normal é abandonar a pessoa ao seu estado doentio. Trata-se de um ato de crueldade simulado de respeito.
                Em certo dia, alguém me disse que os que possuem transtorno de gênero mostram-se propensos ao suicídio quando querem retornar à identidade coerente com o sexo biológico. Tal afirmação, porém, é falaciosa, pois a verdade é que TODOS os que têm transtorno de gênero possuem inclinação para o suicídio e para a depressão, independentemente de se conformarem ou não com o seu problema. Exatamente por esse motivo, tais pessoas deveriam ter ajuda de psicólogos para voltarem à normalidade (o que encontra resistência), bem como auxílio espiritual.
                É curioso que os transexuais (que são biologicamente homens), depois de fazerem cirurgia para “mudança de sexo”, agravam o quadro de depressão. Isso acontece porque eles imaginam que, fazendo a cirurgia, vão se sentir como mulheres, mas isso não acontece. Nesse momento, morre toda esperança. Fizeram tudo que era possível, mas percebem que ainda são homens.
              Não abandonamos um cleptomaníaco para que se criminalize, nem abandonamos o psicopata às suas fantasias sádicas. Em relação a essas pessoas, nós queremos tratamento, porque a patologia deles não só os prejudicam, mas TAMBÉM A NÓS. Quando, porém, a patologia só prejudica a própria pessoa, queremos que a situação seja vista como normal. Por quê? Porque só prejudica a ela própria, não a nós. O nome disso é falta de solidariedade e egoísmo.

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho



[1] Homossexualismo e Esperança, Documento da Associação dos Médicos Católicos Norte-Americanos.
[2] David Parker, John DeCecco, “Sexual  Expression: A Global Perspective”, em Sex, Cells and Same-Sax Desire, p. 427
[3][3] Kenneth Zucker, Susan Bradley, Gender Identity Disorder and Psychosexual problems in Children and Adolescents, Guilford Press, Nova York, 1995
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Inri_Cristo
[5] http://noticias.terra.com.br/mundo/oceania/conheca-a-historia-do-homem-que-viveu-por-6-anos-achando-ser-uma-galinha,31fec074ee3be310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

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