CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O QUE JOHN WESLEY FALOU SOBRE BEBIDA ALCOÓLICA



Algumas pessoas acham que não há nada de errado em alguém beber episodicamente, sob a alegação de que tal pessoa não está viciada nem ficou embriagada. Os metodistas calvinistas e arminianos do Grande Avivamento do Século XVIII na Inglaterra não pensavam assim. Em uma carta para William Dodd, John Wesley falou sobre o assunto:

            “Disse para meu próximo: ‘William, você é um filho do demônio, pois cometeu pecado, você bebeu ontem’. O homem disse: ‘Não, senhor, não vivo nem continuo em pecado’(o que o Sr. Dodd diz ser o verdadeiro sentido do texto), ‘não bebo continuamente, apenas uma vez ou outra, uma vez a cada quinzena ou mês. [...] Devo dizer a ele que está a caminho do céu ou do inferno? Acho que ele está em uma estrada direta para a destruição e que, se disser outra coisa para ele, seu sangue cairá sobre a minha cabeça”.


            “Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Provérbios 23: 31).

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

5 comentários:

  1. Se fosse assim Jesus teria pecado, Lutero o pai da Reforma Protestante bebia cerveja e vinho, CH Spurgeon recebia parte de seu salario em vinho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aconselho a leitura do livro MANIFESTO CONTRA O MUNDANISMO. Lá explica-se sobre os tipos de vinho da época de Jesus e prova que não era o alcoólico que ele bebia. Lutero bebia a cerveja feita em casa, com pouco alcóol, mas mesmo assim estava errado. C. H. Spurgeon bebeu por um tempo, mas deixou depois de fazê-lo, considerando a mudança mais adequada. Quanto à Calvino, sei que não defendeu a abstinência total, mas nunca ouvi falar que recebia salário em vinho. As suas biografias colocam o seu salário em dinheiro. Nem Lutero nem Calvino são o padrão necessário, mas a Palavra de Deus. O Livro MANIFESTO CONTRA O MUNDANISMO faz ampla análise.

      Excluir
  2. Obs. Não era CH Spurgeon mas João Calvino que recebia em vinho parte do salàrio da igreja.

    ResponderExcluir
  3. "Em 1871, Gough esteve outra vez em Londres, e agora soube de coisas muito melhores a respeito de Spurgeon. Soube que ele não usava mais álcool, e, depois de visitá-lo em sua casa, Gough escreveu: 'Alegro-me em poder dizer que, no presente, e já por algum tempo, ele é um total abstêmio, e que quando tomava estimulantes o fazia por prescrição médica'....Vários alunos da Escola de Pastores eram fortementes contrários a todo e qualquer uso de bebidas álcoolicas. Os dois filhos de Spurgeon tam eram abstêmios, e é provável que a posição deles tenha influenciado o pai... anos mais tarde ele teve o Sr. Gough no Tabernáculo para falar contra as bebidas alcoólicas e em favor da abstinência"(pág. 228 do livro SPURGEON: UMA NOVA BIOGRAFIA de Arnold A. Dallimore. Publicado no Brasil pela Editora PES)

    ResponderExcluir
  4. Calvino tinha um corpo frágil. Só tomava uma refeição dia (A VIDA E MORTE DE JOÃO CALVINO, p. 128). Um pretenso salário em vinho não lhe adiantaria nada.

    ResponderExcluir