CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A posição dos cristãos primitivos acerca das guerras

O missionário metodista Stanley Jones (como os anabatistas até hoje) reconheceu que os cristãos primitivos não participavam de guerras. Veja o que ele afirmou:


“Orígenes, em resposta a Celso, negou todas as acusações, exceto a de que os cristãos eram infiéis ao Estado por não servirem no exército nem tomarem  parte na guerra. Admitiu a acusação porque, segundo ele, toda guerra era injusta. Maximiliano, mártir aos 21 anos por ter recusado alistar-se como soldado, disse ao governador romano: ‘Não posso servir como soldado. Não posso praticar o mal. Sou cristão’. Marcelo, o centurião, disse ao juiz estas últimas palavras: ‘Deponho minhas armas; pois não deve o cristão, que serve ao Senhor Jesus Cristo, ser também causa de sofrimentos na terra’. Martinho, educado na carreira das armas, abandonou-a e disse ao imperador: ‘Sou cristão, portanto, não posso tomar parte nas guerras’. Disse Lactâncio: ‘Não será jamais lícito a um homem justo ir para a guerra’. Justino, o Mártir, e Tatiano fazem distinção entre o caráter do soldado e o do cristão. [...] Nos primeiros três séculos nenhum cristão entrava para o exército nem nele permanecia após se tornar cristão. Depois do terceiro século, ninguém podia entrar no exército se não fosse cristão. O cristianismo desviou-se de sua missão e submeteu-se ao sistema de guerra...”

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