CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE

Seja bem-vindo a "CRISTIANISMO E UNIVERSIDADE". Aqui procuraremos apresentar artigos acerca de assuntos acadêmicos relacionados aos mais diversos saberes, mantendo sempre a premissa de que a teologia é a rainha das ciências, pois trata dos fundamentos (pressupostos) de todo pensamento, bem como de seu encerramento ou coroamento final. Inspiramo-nos em John Wesley, leitor voraz de poesia e filosofia clássica, conhecedor e professor de várias línguas, escritor de livros de medicina, teólogo, filantropo, professor de Oxford e pregador fervoroso do avivamento espiritual que incendiou a Inglaterra no século XVIII.

A situação atual é avaliada dentro de seus vários aspectos modais (econômico, jurídico, político, linguístico, etc.), mas com a certeza de que esses momentos da realidade precisam encontrar um fator último e absoluto que lhes dê coerência. Esse fator último define a cosmovisão adotada. Caso não reconheçamos Deus nela, incorreremos no erro de absolutizar algum aspecto modal, que é relativo por definição.

A nossa cosmovisão não é baseada na dicotomia "forma e matéria" (pensamento greco-clássico), nem na dicotomia "natureza-graça" (catolicismo), nem na "natureza-liberdade" (humanismo), mas, sim, na tricotomia "criação-queda-redenção" (pensamento evangélico).

ESTE BLOG INICIOU EM 09 DE JANEIRO DE 2012





sexta-feira, 13 de abril de 2012

UM TESTEMUNHO NA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE




Dr. Glauco Filho (Coordenador do Curso de Direito da Fametro) e Dr. Augustus Nicodemus (Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie)



Necessitamos urgentemente de alunos e professores cristãos que não sejam omissos nas Faculdades e Universidades. Não é possível passar "em branco" pelos bancos da Academia. Não podemos isolar os estudos do restante de nossa vida cristã. Hoje, nós vemos pessoas nominalmente cristãs perdendo a fé quando vão fazer um curso superior. Elas ouvem passivamente os insultos feitos ao cristianismo por professores incrédulos, bem como escondem a sua identidade perante os colegas. O resultado disso é a mundanização.
     Nos mestrados e doutorados, cristãos conservadores seguem direções não recomendáveis. De um lado, há aqueles que procuram evitar o conflito dos estudos com a fé através de temas neutros e insignificantes que não os obrigarão a se posicionar como cristãos. Do outro lado, há os que seguem a duplicidade do "médico e o monstro". Esses (muitos dos quais são pastores) tem um discurso bíblico na igreja e um discurso baseado em autores anti-cristãos na vida universitária. É preciso preparar os crentes com bagagem cultural, poder argumentativo, espiritualidade e coragem para que possam enfrentar temas polêmicos e de relevância social sob uma cosmovisão cristã. Se houver competência e tratabilidade, nós conseguiremos muito.
      Para exemplificar, gostaria de lembrar a minha palestra "TEORIA DOS VALORES JURÍDICOS" ministrada no Auditório Fláminio Fávero na UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE em 08 de abril de 2009 para professores e alunos do Curso de Direito. Muitas pessoas foram impedidas de entrar no recinto da palestra porque o auditório ficou inteiramente lotado.Eu defendi a existência de valores éticos absolutos e contestei o ceticismo e relativismo da pós-modernidade. Obviamente, alunos e professores ofereceram argumentos contrários a minha posição. No entanto, eu fiquei surpreso com aceitação dos meus contra-argumentos. No final, os iniciais opositores passaram a fazer comentários que reforçavam a minha posição. 
      Nós temos que partir da pressuposição de que o cristianismo é verdadeiro e de que é irrefutável quando corretamente apresentado. Como disse C. S. Lewis:

"Acredito no Cristianismo como acredito que o Sol nasceu, não apenas porque eu o vejo, mas porque por meio dele eu vejo todo o resto"

Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho

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